Nem Vale (VALE3) nem CSN Mineração (CMIN3). Por que a XP segue cautelosa com as ações apesar da queda na B3
O cenário econômico limita o potencial de alta para as empresas ligadas ao minério de ferro, como Vale e CSN Mineração
Com uma queda acumulada de mais de 25%, as ações da Vale (VALE3) são a grande decepção do ano na B3. E a baixa não abriu uma oportunidade de compra para os papéis, de acordo com a XP Investimentos.
Isso porque os analistas têm uma visão mais cautelosa para os preços do minério de ferro nos próximos anos em meio às expectativas de uma produção estruturalmente menor de aço da China.
Dessa forma, o cenário limita o potencial de alta não apenas para Vale (VALE3) como também para a CSN Mineração (CMIN3), que já possuem retornos altos nos níveis atuais de preços das commodities.
No caso específico da Vale, a XP acredita que as iniciativas promissoras de longo prazo são ofuscadas por uma perspectiva macroeconômica mais difícil, o que embasa uma recomendação neutra para as ações VALE3.
Entre os projetos de longo prazo, o relatório cita:
- Expectativas de recuperação da produção
- Aumento de relevância de produtos relacionados à descarbonização
- Múltiplo de valuation relativo mais elevado para a divisão de Metais Básicos
Entretanto, uma perspectiva de tendência de queda para os preços do minério de ferro torna os analistas “mais cautelosos sobre o potencial de alta para as ações”.
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Com isso, o preço-alvo de R$ 73 dos papéis implica em “múltiplo EV/Ebitda justo de 5,2x”.
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Os analistas também estipularam uma recomendação neutra para CSN Mineração (CMIN3), com preço-alvo de R$ 4,50 por ação.
A análise mais conservadora tem base nos planos ambiciosos de crescimento da companhia em direção ao aumento da produção e na melhoria do teor de minério de ferro.
Com isso, a XP projeta um múltiplo estrutural de longo prazo de 3,9 vezes o valor de firma sobre o Ebitda, “razoavelmente alinhado com os nomes expostos ao minério de ferro”.
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