Méliuz (CASH3) sobe com avanço no negócio com banco BV. É hora de comprar?
Parceria com o BV possibilita que a Méliuz comece a ofertar produtos e serviços financeiros no modelo asset light
As ações da Méliuz (CASH3) avançam nesta quinta-feira (9), com os investidores reagindo à informação de que a companhia concluiu o acordo comercial com o banco BV. A parceria possibilita que a Méliuz comece a ofertar produtos e serviços financeiros no modelo asset light.
Isto significa que a Méliuz deixa de assumir custos e despesas relacionados aos produtos e passa a focar apenas na experiência do usuário. A remuneração da companhia acontecerá por cartão de crédito ou conta ativados, além de um percentual atrelado ao volume total de pagamentos (TPV) do cartão.
O BV, por meio de seu fundo de Corporate Venture Capital (CVC), adquiriu ações ordinárias dos diretores Israel Fernandes Salmen, André Amaral Ribeiro e Lucas Marques Peloso Figueiredo correspondentes a 3,85% do capital social da Méliuz. O preço pago por ação foi de R$ 1,5354472.
Além disso, o BV ainda tem opção de compra da fatia de aproximadamente 20% restantes da Méliuz nas mãos dos acionistas fundadores. O preço para exercer essa opção seria de R$ 1,50 por ação ajustado pelo CDI nos primeiros seis meses após o acordo. Depois desse período, o preço seria o valor mais alto entre R$ 1,50 por ação ajustada pelo CDI ou um desconto de 10% do preço de fechamento do papel nas últimas 30 sessões.
- Leia também: Como a Méliuz (CASH3) foi do céu ao inferno após o IPO e o que esperar da empresa de cashback
Adeus, Bankly
A Méliuz também informou que está no estágio final de negociação para vender o Bankly, operação que deve acontecer até o dia 30 de março.
Vale lembrar que a Méliuz vinha estudando a possibilidade de abrir o capital do Bankly na bolsa, já tendo, inclusive, feito o pedido de registro de companhia aberta categoria 'A' da subsidiária — a ideia era fazer a listagem no Novo Mercado da B3, nível mais alto de governança corporativa do mercado brasileiro. Mas, com a venda para o BV, a companhia interrompeu os estudos para a cisão do Bankly.
Leia Também
Méliuz: hora de comprar?
Na avaliação do Bank of America, as informações comunicadas pela Méliuz vieram em linha com as expectativas. O banco destaca, no entanto, que, caso o BV decida exercer a opção de comprar o restante das ações da Méliuz por R$ 1,50, a oferta seria 60% acima do preço atual dos papéis.
“Além disso, com a venda do Bankly, o fluxo de caixa da Méliuz subiria para R$ 650 milhões, cerca de 80% do valor de mercado da companhia, então vemos um piso para o valuation”, disse o BofA em relatório.
O banco reiterou recomendação de compra para as ações da Méliuz, com preço-alvo de R$ 2.
A Empiricus, no final de fevereiro, atualizou a carteira Oportunidades de uma vida substituindo a Cielo (CIEL3) pela Méliuz, a qual a casa de análise enxerga como “um case de evento”.
“A movimentação anunciada pelo BV com as ações do Méliuz torna o caso uma assimetria muito convidativa, com baixíssimo downside (ações estão praticamente sendo negociadas pelo valor do caixa) e um potencial de valorização entre 60% e 70% no horizonte de seis meses. Muito pouco para perder e bastante para ganhar, em curto intervalo de tempo”, apontou a casa.
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
