Na Méliuz (CASH3), o possível IPO do Bankly avança — e a ideia é listar a subsidiária no Novo Mercado da B3
A Méliuz (CASH3) quer que o Bankly seja listado no nível mais alto de governança corporativa da bolsa brasileira. Saiba os detalhes
A Méliuz (CASH3) dá sinais de que a separação dos negócios do Bankly — o braço responsável pelos serviços financeiros da companhia — é uma prioridade. Há pouco, a empresa de cashback anunciou o avanço nos planos para a potencial listagem (IPO) da subsidiária.
O conselho de administração da Méliuz deu sinal verde para que seja protocolado, junto à CVM, o pedido de registro de companhia aberta categoria 'A' da Acessopar, a operadora da marca Bankly — essa é a classe que permite a emissão de qualquer tipo de valor mobiliário, sem restrições.
Além disso, também foi autorizado o pedido de listagem da subsidiária no Novo Mercado da B3, o mais alto nível de governança corporativa da bolsa brasileira. Nesta categoria, as empresas precisam adotar uma série de medidas para melhorar as práticas de governança, incluindo um certo número de membros independentes no conselho de administração.
Isso, no entanto, não quer dizer que a listagem do Bankly esteja garantida. A própria Méliuz ressalta que os estudos para a separação do Bankly ainda estão em andamento, e que, caso decida prosseguir com a operação, precisará do aval de seus acionistas e das autoridades regulatórias.
Méliuz (CASH3) e Bankly: o histórico
A compra do Bankly pela Méliuz (CASH3) foi realizada em maio de 2021 e envolveu apenas troca de ações. Na transação, os acionistas do Bankly — que, na época, se chamava Acesso Bank — ficaram com 8% da empresa de cashback.
Foi com essa aquisição que a Méliuz pôde trazer para dentro do seu app alguns serviços financeiros. Hoje é possível, por meio do app, não apenas fazer compras e coletar cashback, mas fazer Pix, carregar créditos no celular, pagar boletos, negociar bitcoin e até pedir empréstimo pessoal.
A Méliuz também lançou um cartão de crédito próprio após o sucesso da parceria com o Banco Pan, que oferecia cartões co-branded.
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