Marfrig (MRFG3) e fundo saudita se comprometem em injetar até R$ 4,5 bilhões na BRF (BRFS3) — ações de frigoríficos saltam na B3
Operação pode acontecer mediante um eventual aumento de capital com emissão de 500 milhões de ações da BRF
Em tempos difíceis para quem precisa conseguir crédito no mercado, toda alternativa de levantar dinheiro é válida. Assim, a BRF (BRFS3) conseguiu a garantia de que a Marfrig (MRFG3) — que já é acionista da empresa — e o fundo saudita Salic colocarão até R$ 4,5 bilhões na companhia.
Segundo o comunicado disponível na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), isso será possível por meio de um eventual aumento de capital com a emissão primária de 500 milhões de ações com um preço máximo de R$ 9,00 — um prêmio de 23,7% se considerado o fechamento de terça-feira (30).
O acordo prevê que o fundo saudita compre metade desses papéis, enquanto a Marfrig compraria a metade restante das ações da dona das marcas Perdigão e Sadia.
A capitalização ainda precisa ser aprovada em uma assembleia que acontecerá na quinta-feira (1º), quando também haverá discussão sobre o aumento da participação da Marfrig na BRF, já que o movimento exige exclusão da poison pill para quem tiver mais de 33,33% do capital. Com a oferta, a companhia seria dona de 38% da BRF.
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A reação das ações da BRF
Com uma situação financeira delicada e alguns riscos de execução da estratégia da nova gestão, a BRF pode encontrar o respiro que precisa caso a operação dê certo. E isso foi o suficiente para animar os investidores: por volta das 10h45, BRFS3 subia 12,24%, cotada a R$ 8,16. Nas máximas, o papel saltou mais de 15%.

No mesmo ritmo, os papéis da Marfrig subiam 7,04% no mesmo horário e tiveram suas negociações suspensas por conta da oscilação máxima permitida. A cotação era de R$ 6,69.
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