Itaúsa (ITSA4) pega carona na XP (XPBR31), tem lucro recorde e anuncia pagamento de dividendos; confira prazos e valores
O maior lucro líquido recorrente da história da holding do Itaú aconteceu graças ao desempenho operacional das investidas e à marcação a mercado positiva das ações da XP
Há pouco mais de um mês, o próprio CEO da Itaúsa (ITSA4), Alfredo Setubal, reconheceu que a holding que controla o Itaú Unibanco (ITUB4) se encontrava em um vale de dividendos, longe dos níveis históricos de remuneração. Nesta segunda-feira (13), no entanto, a notícia para o acionista é mais positiva.
O conselho de administração da companhia aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor líquido de R$ 0,0235295 por ação.
Os juros terão como base de cálculo a posição acionária ao final do dia 30 de novembro de 2023. Os valores serão pagos no dia 2 de janeiro de 2024.
Vale lembrar que, após 30 de novembro, as ações da Itaúsa serão negociadas "ex-direitos" e passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.
Então você pode optar por comprar a ação agora e ter direito ao JCP ou esperar a data de corte e adquirir os papéis por um valor menor, mas sem o direito à remuneração.
O resultado recorde
Junto com o anúncio do pagamento dos dividendos, a Itaúsa apresentou o resultado financeiro do terceiro trimestre — e, na esteira da XP, foi um período de recordes.
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A holding do Itaú viu o lucro recorrente subir 29,3% entre julho e setembro deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 4,578 bilhões.
De acordo com a Itaúsa, esse foi o maior lucro líquido recorrente da história da companhia, graças ao desempenho operacional das investidas e à marcação a mercado positiva das ações da XP detidas pela empresa.
O resultado recorrente das empresas investidas foi de R$ 4,425 bilhões, um aumento de 23% em um ano puxado pelas participações no setor financeiro.
- Leia também: Itaú (ITUB4): lucro do “melhor aluno da classe” dos bancões privados atinge R$ 9 bilhões no 3T23
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O resultado do Itaú atribuído à empresa foi de R$ 3,588 bilhões, alta de 19% em base anual, enquanto o da XP foi de R$ 922 milhões, sendo R$ 871 milhões de ajuste da participação a valor de mercado.
Após vender boa parte da posição acionária na XP, a Itaúsa passou a mensurar sua participação na empresa pelo valor de mercado, o que ajudou no resultado positivo.
De julho a setembro, a companhia vendeu 8,7 milhões de ações de classe A da XP, arrecadando R$ 1 bilhão. Com isso, passou a deter 2,7% do capital da empresa.
O patrimônio líquido da holding encerrou o trimestre em R$ 79,738 bilhões, um crescimento de 12,6% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente ficou em 23,4%, crescimento de 2,9 pontos porcentuais no intervalo de 12 meses.
Os ativos totais da Itaúsa somaram R$ 88,865 bilhões nos três meses encerrados em setembro, o que representa um aumento de 7,3% em base anual.
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