Prejuízo líquido do IRB (IRBR3) aumenta 24,15% até novembro de 2022 e ações caem mais de 6% fora do Ibovespa
Em contrapartida, no mês de novembro de 2022, o prejuízo caiu 57,38% em relação ao mesmo mês do ano anterior, de R$ 113,8 milhões para R$ 48,5 milhões
Na esteira da temporada de balanços corporativos, o IRB (IRBR3) acaba de publicar seus dados referentes a novembro e aos 11 meses anteriores. Os resultados, no entanto, devem afastar alguns investidores: até o penúltimo mês do ano, o prejuízo cresceu 24,15% em relação ao mesmo período de 2021, para R$ 633,7 milhões.
Em contrapartida, no mês de novembro de 2022, o prejuízo caiu 57,38% em relação ao mesmo mês do ano anterior, de R$ 113,8 milhões para R$ 48,5 milhões.
A resseguradora alega que “por natureza, a atividade da companhia está sujeita a oscilações de resultados e, portanto, períodos mais curtos de observação (mensais ou trimestrais) podem não representar uma boa base para projeções futuras”.
No começo do ano, os papéis IRBR3 deixaram o índice Ibovespa, o principal da B3. No período de 12 meses, as ações caíram mais de 67%, o que gerou reação dos investidores para dar novos rumos à empresa.
Por volta das 10h21, as ações do IRB recuavam 6,86%, negociadas a R$ 0,95.
IRB reduz prêmios aos segurados
Os prêmios pagos da resseguradora recuaram 9,6% no período de janeiro a novembro de 2022. O equilíbrio veio do balanço entre os valores repassados no território nacional e no exterior: enquanto no Brasil houve um crescimento de 1,4% — atingindo R$ 4.922,8 bilhões —, lá fora houve queda de 26,8% — um montante de R$ 2.263,7 no período.
Leia Também
O IRB afirma que as despesas com sinistros nos onze primeiros meses de 2022 foram impactadas pelos segmentos Agro e Vida.
A empresa ainda acumula uma alta de 104,7% no índice de sinistralidade até novembro de 2022 — um crescimento de 6,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Leve melhora no quadro de sinistros
Enquanto o seguro de agronegócios teve reflexos de eventos climáticos no Centro-Sul do país — que inclusive encareceram o preço dos alimentos —, o seguro pessoal ainda sentia os reflexos da pandemia de covid-19.
Assim sendo, as despesas de sinistro foram de R$384,6 milhões, com índice de sinistralidade de 96,0% em novembro de 2022, o que representa uma leve melhora no quadro. No mesmo mês de 2021, foram de R$413,3 milhões, com índice de sinistralidade de 108,4%.
IRB pagou e vai pagar muito ainda
Chama a atenção, no balanço do IRB, o crescimento de 316,9% da Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR). O número deu um salto de novembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, de R$ 29,6 milhões para R$ 123,5 milhões.
O IBNR representa a estimativa dos valores de sinistros que já ocorreram, mas ainda não foram avisados. No mesmo período, a Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) — que é o valor da soma estimada para os sinistros já avisados e ainda pendentes de liquidação — caiu 31,9%.
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
