Holding de Warren Buffett registra lucro recorde e caixa chega a US$ 147 bilhões no segundo trimestre; confira os destaques do balanço da Berkshire Hathaway
O crescimento foi patrocinado pela recuperação da divisão de seguros e na receita com investimentos do conglomerado
A temporada de balanços não está movimentada apenas aqui no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Por lá, as divulgações não param nem mesmo no final de semana, e a Berkshire Hathaway, holding de Warren Buffett, escolheu este sábado (5) para reportar seus números do segundo trimestre.
O conglomerado de investimentos do mago de Omaha registrou um lucro operacional de pouco mais de US$ 10 bilhões entre abril e junho deste ano. A cifra representa um crescimento de 6,6% ante o mesmo período de 2022 e um recorde para os resultados trimestrais.
É importante destacar que o lucro operacional refere-se ao rendimento total dos negócios da Berkshire e desconsidera os resultados com investimentos e derivativos. Segundo Buffett, que completará 93 anos neste mês, o indicador é um reflexo melhor de como a empresa está se saindo.
O crescimento é atribuído à recuperação dos seguros. O lucro operacional da divisão saltou 74,1% na base anual, para US$ 1,2 bilhão. Já os ganhos com os investimentos em seguros subiram cerca de 24,3% e chegaram a US$ 2,3 bilhões.
Os números das duas frentes de negócios compensaram mais um trimestre negativo na BNSF. A ferroviária apresentou queda de 24% no lucro operacional, que desceu a US$ 1,2 bilhão.
Já a divisão de energia, a Berkshire Hathaway Energy Company, rondou a estabilidade com leve recuo de 0,5% no trimestre, para US$ 785 milhões.
Leia Também
Uma das principais apostas de Warren Buffett impulsiona virada no lucro líquido
As regras contábeis exigem que a empresa inclua ganhos e perdas não realizados de sua enorme carteira de investimentos em seu lucro líquido.
Por isso, os mercados voláteis podem fazer com que o lucro líquido do conglomerado mude substancialmente de trimestre para trimestre, independentemente de como estão seus negócios.
Ainda assim, o lucro líquido da Berkshire reverteu o prejuízo de US$ 43,7 bilhões visto no segundo trimestre do ano passado e chegou a US$ 35,9 bilhões no 2T23.
O desempenho foi impulsionado pelas ações da Apple, uma das principais apostas de Warren Buffett. A companhia reportou um ganho não realizado de quase US$ 26 bilhões com a participação na big tech, que disparou quase 18% durante o trimestre.
VEJA TAMBÉM — Selic vai a 13,25: Magazine Luiza (MGLU3) é só uma das 10 ações para comprar agora; veja a lista
Caixa se aproxima de recorde
Outro ponto de interesse para os investidores nos resultados da Berkshire Hathaway é o tamanho do caixa da empresa, que mostra a capacidade de Buffett continuar investindo.
O pilha de dinheiro disponível para o investidor chegou a US$ 147,37 bilhões no segundo trimestre, valor superior aos US$ 130,6 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores e que se aproxima de um recorde histórico.
Vale destacar que, entre abril e junho, o conglomerado usou US$ 1,4 bilhão para recomprar suas próprias ações. O valor é superior ao US$ 1 bilhão utilizado no 2T22, mas fica atrás dos US$ 4,4 bilhões utilizados no primeiro trimestre deste ano.
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores
Ligou o alerta? Banco Central quer impor novas regras para bancos que operam com criptomoedas
A proposta funciona como um farol para para o sistema financeiro e pode exigir mais capital de bancos expostos a bitcoin, tokens e outros ativos digitais
O homem que previu a crise de 2008 aposta contra a febre da IA — e mira Nvidia e outra gigante de tecnologia
Recentemente, a Nvidia atingiu US$ 5 trilhões em valor de mercado; nesta terça-feira (4), os papéis operam com queda de mais de 2% em Nova York
O golpe do cashback: como consultores aproveitaram uma falha no sistema para causar prejuízo milionário à Natura (NATU3)
Uma fraude sofisticada, que explorava falhas no sistema de cashback e distribuição de brindes da Natura, causou um prejuízo estimado em R$ 6 milhões à gigante brasileira de cosméticos