E, agora? Como ficam os funcionários da Americanas (AMER3) com a oficialização da recuperação judicial
Ainda não há indícios do que pode acontecer aos colaboradores da varejista nas próximas semanas. As vagas na plataforma de empregos Gupy continuam aceitando candidaturas e as atividades seguem normais

Apesar de a oficialização da recuperação judicial (RJ) já ser esperada, a manutenção dos empregos na Americanas (AMER3) ainda é uma grande incógnita.
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Até agora, não há indícios do que pode acontecer aos colaboradores da varejista nas próximas semanas. As vagas na plataforma de empregos Gupy — cerca de 20 oportunidades efetivas para lojas no Rio de Janeiro e no Ceará, por exemplo — seguem aceitando candidaturas.
E, por enquanto, nenhuma demissão em larga escala aconteceu desde o último dia 12, quando a empresa informou o rombo contábil estimado em R$ 20 bilhões.
Nas redes sociais, muitos funcionários têm afirmado que as atividades das lojas, assim como os empregos, seguem normais.
“Eu trabalho na Americanas, e a mensagem que mandaram foi a seguinte: ‘nada mudou, a Americanas vai continuar de portas abertas. Bom trabalho a todos’, escreveu uma funcionária no Twitter.
“Somos milhares de funcionários e continuamos trabalhando com dedicação para atender você com a melhor experiência e manter essa companhia de pé. Seguiremos juntos para que a Americanas continue ativa e relevante no dia a dia de nosso país”, relata um gerente de loja, no LinkedIn.
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Segundo a página da Americanas no LinkedIn, a empresa possui pouco mais de 22 mil funcionários. Contudo, a varejista informa que emprega cerca de 100 mil pessoas direto ou indiretamente.
Procurada pelo Seu Dinheiro, a varejista afirmou que ainda não é possível dar informações sobre o quadro de pessoal. Caso haja alguma novidade, a matéria será atualizada.
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Americanas: demissões fora do radar?
Com apenas R$ 250 milhões em caixa e uma dívida na ordem de R$ 40 bilhões, a oficialização da recuperação judicial é uma alternativa da Americanas (AMER3) para “fugir” da falência.
E, no caso dos funcionários, demissões. Mas, e se o pior acontecer? Em primeiro lugar, nada impede a Americanas de realizar desligamentos durante o período de recuperação judicial, ainda que a medida não faça parte do plano de RJ, explica Stefano Carvalhedo Zveiter, advogado especialista em direito trabalhista do Escritório Furtado Advogados.
Zveiter afirmou que, em caso de desligamentos, os direitos dos empregados estão garantidos, independentemente da situação da empresa.
Ou seja, em demissões sem justa causa, saldo de salário, aviso prévio, férias proporcionais e vencidas acrescidas de um terço da remuneração, 13º salário e FGTS mais multa de 40%. Além disso, liberação de guias para saque do FGTS e habilitação no seguro-desemprego, se for o caso.
Contudo, parcelamentos de pagamentos de salários e outras medidas podem estar previstas no plano de recuperação judicial — ainda não informado pela Americanas.
Por fim, “entendendo o empregado haver alguma irregularidade em sua rescisão, ele deve consultar um advogado especialista. Sendo o caso, o empregado poderá acionar a empresa judicialmente para questionar eventual diferença”, afirma Zveiter.
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