Fuja do ‘rali do lixo’ da bolsa brasileira; veja 10 recomendações para buscar lucro com ‘pé no chão’
‘Tem que comprar coisa boa’, orientou Felipe Miranda; entenda como se proteger e investir nesse cenário
“Toda grande caminhada começa por um primeiro passo” e a bolsa brasileira parece ter começado a engrenar sua caminhada em novembro, depois de passar por alguns meses sombrios.
É assim que enxerga Felipe Miranda, CIO da Empiricus Research. O economista vem se mostrando otimista diante do cenário para os ativos de risco, fazendo a seguinte ressalva: “não vamos pensar que isso aqui é um passeio no parque; vamos ter dias ruins.”
A melhor opção então, para Felipe Miranda, é estar bem posicionado – porque o rali de fim de ano pode até ter começado, mas o “rali do lixo” também começou.
O que é ‘rali do lixo’?
Essa é a expressão que Felipe Miranda usou em seu podcast “Ideias Antifrágeis” para descrever um movimento bem conhecido na bolsa brasileira: o momento em que as circunstâncias macro provocam uma euforia que têm efeito positivo em todo tipo de ação – até mesmo aquelas sem boas perspectivas de entregar resultados sólidos.
Ou seja, as “estrelas” da bolsa valorizam, mas o “lixo” vem logo atrás. E esse é um fenômeno tão generalizado que é como se as ações “ruins” tivessem um rali próprio.
Isso acontece porque observamos algumas sinalizações positivas para a renda variável nos últimos meses.
Para começo de conversa, o rali por aqui foi em parte motivado pelo rali de Wall Street – uma série de resultados favoráveis nos índices americanos, depois que os dados da inflação do país aumentaram a expectativa do fim do aperto monetário.
No cenário doméstico, o otimismo tem a ver com o fim do ciclo de alta da Selic, depois de os juros terem castigado os ativos de risco no Brasil por longos meses.
Agora, com a expectativa de mais cortes nos próximos meses, o prêmio de risco da bolsa brasileira vai ficando cada vez mais atrativo.
Também ajuda o fato de que muitos dos ativos da bolsa brasileira estão extremamente descontados, depois do longo período de Selic nas alturas. Então, é possível comprar empresas de qualidade por preços vantajosos e esperar as valorizações – que, segundo Felipe Miranda, estão a caminho.
Esse movimento parece, inclusive, já ter começado. Apesar de ter tido dias bons e ruins, o desempenho geral do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, tem surpreendido os especialistas.
O índice atingiu a marca dos 125 mil pontos em novembro, e teve uma alta de 10% desde o começo do mês. No ano, a alta já é de 18.98%.
Mas tem um detalhe: as altas englobam tanto as empresas boas quanto as ruins.
Em momentos de otimismo como este, é comum que as altas sejam quase generalizadas, e que a euforia faça alguns investidores investirem até mesmo no “lixo” – empresas pouco sólidas, de fundamentos fracos.
Isso faz com que essas ações também se valorizem, mas as altas não se sustentam no médio e longo prazo – e quem investiu sem critério acaba perdendo dinheiro.
Por isso, é preciso tomar cuidado e não se deixar levar pelas altas. Felipe Miranda orienta:
“Não vai achar também que agora vai subir todo dia. Tem que ter o pé no chão, comprar coisa boa. Não alavanca, não vai comprar lixo… até está tendo um ‘rali do lixo’. O lixo sobe nessa primeira etapa mesmo com cobertura de short, e tudo mais, mas não precisa se meter nessas coisas. [Tem empresas] tendo 12% de retorno real. Por que você vai comprar coisa tóxica?”
CONFIRA 10 RECOMENDAÇÕES PARA INVESTIR E PODER SURFAR O RALI DA BOLSA BRASILEIRA
Não compre ‘coisa tóxica’: veja a ação recomendada por Felipe Miranda
Então, qual é o melhor jeito de se posicionar para ter a chance de surfar as altas que já estão em curso, mas têm o potencial de colocar ainda mais dinheiro no bolso dos investidores?
Uma boa maneira de garantir que suas apostas sejam o mais “certeiras” possível é seguir as recomendações de especialistas.
Afinal de contas, pode ser difícil acompanhar as movimentações do mercado e diferenciar as ações promissoras do “lixo”, principalmente em momentos como esse, quando muitos ativos estão subindo ao mesmo tempo.
Depois de aconselhar os seus ouvintes a ficarem longe do “rali do lixo”, Felipe Miranda ainda fez uma recomendação de investimento: a petroleira 3R (RRRP3).
É vantajoso investir em petroleiras nesse momento por ser um setor que une perspectivas interessantes de upside, mas com hedge, por se tratar de um setor estratégico
A 3R, uma petroleira pequena e fora do radar dos investidores comuns, têm um potencial de valorização de até 70%, de acordo com os analistas da Empiricus Research.
Felipe Miranda recomenda a compra da ação, agora que as petroleiras estão em baixa. Mas a 3R não é a única recomendação com upside “de encher os olhos” nesse cenário.
Os analistas da Empiricus Research listaram 10 ações para comprar esse ano e surfar as altas da bolsa, e o relatório completo contendo cada uma das teses pode ser acessado gratuitamente.
Para conferir a lista de recomendações, você só precisa clicar no link no final desse texto e preencher seus dados para desbloquear o acesso.
Isso é o que faltava para você ter a chance de aproveitar as altas da bolsa com responsabilidade, sem correr o risco de se expôr a “ativos tóxicos”.
É só clicar no link abaixo e acessar as recomendações gratuitamente. Tenho certeza que você não vai se arrepender.
GRATUITO: ACESSE AS 10 RECOMENDAÇÕES E FUJA DO ‘LIXO’ DA BOLSA BRASILEIRA
Privatização da Sabesp (SBSP3) ameaçada: Justiça suspende sessão da Câmara de SP que aprovou projeto essencial para operação
A decisão veio após uma ação popular questionar a realização da votação da última quinta-feira (2)
Berkshire Hathaway reporta caixa recorde no primeiro trimestre e Warren Buffett diz por que vendeu ações da Apple no primeiro trimestre
Boa parte do crescimento dos ganhos veio do segmento de seguros, uma das principais frentes de negócio da Berkshire
Magazine Luiza (MGLU3) deixa o vermelho e quita R$ 2,1 bilhões em dívidas — logo após rival entrar em recuperação extrajudicial
Depois de uma injeção bilionária no caixa em março, a varejista quitou no início desta semana suas dívidas de curto prazo
Governo diz não a acordo com a Vale (VALE3) e BHP por tragédia em Mariana (MG); veja por que a proposta de R$ 127 bilhões foi rejeitada
Para a União e o Estado do Espírito Santo, a oferta não representa avanço em relação a termos anteriores
CEO da AES Brasil (AESB3) revela o principal “culpado” do prejuízo no 1T24 — e prevê nova pressão daqui para frente
Enquanto o El Niño se prepara para deixar os holofotes, um outro fenômeno climático deve bater nas operações da empresa de energia renovável em 2024
Sabesp (SBSP3): confira os próximos passos — e os riscos — para a privatização após a aprovação pela Câmara de São Paulo
O JP Morgan segue com recomendação de compra para os papéis SBSP3, com potencial de valorização da ordem de 55%
Dividendos: Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) farão distribuição milionária aos acionistas; confira valores e prazos
A maior fatia desse bolo fica com a Gerdau, que distribuirá R$ 588,9 milhões como antecipação de dividendos mínimos obrigatórios, ou o equivalente a R$ 0,28 por ação
CSN (CSNA3) anuncia acordo de exclusividade para compra da InterCement; entenda por que o negócio pode deixar a Votorantim para trás
Aquisição da InterCement pode dobrar produção da CSN Cimentos, que vem sinalizando desejo de expansão no setor desde 2023
Bradesco (BBDC4): CEO diz que inadimplência deve seguir em queda — mas outro indicador pesou sobre as ações na B3
A queda na margem financeira foi o principal destaque negativo do balanço do banco — mas o CEO Marcelo Noronha já revelou o que esperar do indicador nos próximos trimestres
Weg (WEGE3) vê lucro crescer no 1T24, mas um indicador acende o sinal amarelo entre os analistas
A margem Ebitda ficou em 22% surpreendeu os analistas do JP Morgan, 10 pontos-base maior do que no primeiro trimestre de 2023
Leia Também
Mais lidas
-
1
Iene barato com os dias contados? Moeda perde muito para o dólar e Japão dá sinais de sequência de intervenções no câmbio
-
2
Show da Madonna: Saiba onde assistir e a provável lista de hits que a artista deve cantar em Copacabana
-
3
Magazine Luiza (MGLU3) deixa o vermelho e quita R$ 2,1 bilhões em dívidas — logo após rival entrar em recuperação extrajudicial