Esses dois bancos são os preferidos do Citi — saiba o que essas ações têm que as outras não têm
O Citi fez uma avaliação geral do setor bancário e apontou os pontos fortes e fracos das principais instituições brasileiras; confira

O ciclo de flexibilização monetária que se avizinha e a estabilização da inadimplência devem melhorar o cenário do segundo semestre para os bancos brasileiros. Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITAUB4) devem surfar melhor essa onda, segundo o Citi.
De acordo com o banco norte-americano, com o impulso do Plano Safra, o Banco do Brasil deve passar bem pela queda dos preços das commodities — graças também aos valores competitivos das linhas de crédito do BB.
Embora as despesas com provisões estejam um pouco acima das expectativas, o Citi diz que o Banco do Brasil pode compensá-las com uma margem de lucro mais forte, refletindo os esforços de reprecificação.
Além disso, o BB tem espaço para acelerar em algumas linhas individuais, particularmente folha de pagamento para aposentados (INSS), na qual tem cerca de 8% de participação de mercado, enquanto tem cerca 20% de participação em pagamentos de benefícios, segundo o Citi.
- Renda extra média de R$ 35 por dia sem sair de casa e gastando apenas 5 minutos do seu dia: veja como você buscar esses lucros operando na bolsa e sem precisar de nenhuma experiência como investidor. [DESCUBRA GRATUITAMENTE AQUI]
Itaú, o queridinho junto com Banco do Brasil
O que mais chama atenção do Citi é o fato de o Itaú ter uma boa administração da qualidade de seus ativos — embora o próprio banco ainda não vislumbre um ambiente bom o suficiente para acelerar o crescimento do crédito, dado o nível ainda elevado de endividamento da carteira de pessoa física.
“O Itaú não tem intenção de aumentar sua presença no segmento de baixa renda e micro comércios, pois não vê uma oferta diferenciada para o segmento, mas acredita que ainda existe uma grande oportunidade de crescimento no segmento de alta renda”, diz o Citi em relatório.
Leia Também
Ainda que as despesas com provisões tenham se deteriorado ligeiramente no segundo trimestre, o Citi destaca ainda a perspectiva de queda nominal no segundo semestre como um todo.
Bancos: a concorrência
O Citi também fez uma avaliação dos outros bancos brasileiros. Confira abaixo os principais pontos:
- Bradesco (BBDC4): o banco começa a acelerar em algumas linhas de crédito sem garantia, mas ainda de forma muito conservadora e com carteiras limitadas.
- BTG Pactual (BPAC11): a carteira de crédito é focada em clientes com ratings mais elevados, o que gerou um impacto um tanto neutro nos spreads, mas com melhor qualidade dos ativos. Nas últimas duas semanas houve uma retomada relevante em novos negócios, que se continuar, pode levar a uma boa recuperação para o segundo semestre.
- Banco Pan (BPAN4): trabalhando para fechar a lacuna em termos de funcionalidades com outros bancos, com a maioria das novidades a serem entregues no segundo semestre deste ano. Espera-se vender menos carteira até dezembro, o que deve ajudar na expansão do crédito.
- Inter (INTR): o banco segue em busca de maior monetização, com iniciativas como redução do quadro de funcionários, cobrança de alguns serviços e alteração da mecânica dos depósitos à vista e dos programas de fidelização. Apesar disso, a inadimplência deve permanecer alta no curto prazo.
- Nubank (NUBR33): começou a oferecer o consignado em abril, ainda como piloto, mas recebendo feedback positivo. Espera lançar novidades no segundo semestre, como portabilidade e recargas, além de novas linhas, como aposentados e FGTS. Forte foco no aumento da penetração no segmento de alta renda.
Banco do Brasil (BBAS3) cai mais de 5% e Ibovespa recua 2,1% em dia de perdas generalizadas; dólar sobe a R$ 5,509
Apenas cinco ações terminaram o pregão desta terça-feira (19) no azul no Ibovespa; lá fora, o Dow Jones renovou recorde intradia com a ajuda de balanços, enquanto o Nasdaq foi pressionado pelas fabricantes de chip
Banco do Brasil (BBAS3) numa ponta e Itaú (ITUB4) na outra: após resultados do 2T25, o investidor de um destes bancos pode se decepcionar
Depois dos resultados dos grandes bancos no último trimestre, chegou a hora de saber o que o mercado prevê para as instituições nos próximos meses
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão