Embraer (EMBR3) fecha sociedade com empresa japonesa para fazer o “carro voador” decolar
Junto com a Nidec Corporation, Embraer vai criar nova empresa para desenvolver sistemas de propulsão para os “carros voadores” e futuramente para outros modelos de mobilidade aérea
A Embraer (EMBR3) vai apostar ainda mais fichas na tecnologia do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical — também conhecido como eVTOL, na sigla em inglês, ou simplesmente "carro voador".
A fabricante brasileira de aeronaves anunciou neste sábado um acordo com a fabricante de motores japonesa Nidec Corporation para criar uma nova empresa de sistemas elétricos de propulsão para o setor aeroespacial.
Batizada de Nidec Aerospace, a nova empresa foi apresentada na 54ª edição do Paris Air Show. Ela será responsável por fabricar sistemas para os "carros voadores" e futuramente para outros modelos de mobilidade aérea.
Os investimentos na companhia serão feitos de forma gradual até 2026 e totalizam aproximadamente US$ 78 milhões, de acordo com a Embraer. O valor representa R$ 376 milhões, nas cotações atuais do câmbio.
VEJA TAMBÉM: TUBARÕES DO MERCADO "FIZERAM O L"; AGORA A APOSTA É QUE BOLSA DE VALORES PODE SUBIR MAIS E NA QUEDA DO DÓLAR
Embraer: Eve será primeira cliente da nova empresa
Lembrando que a Embraer criou a Eve, empresa que está desenvolvendo o eVTOL e hoje tem ações listadas em Nova York. O plano da companhia é colocar o "carro voador" em operação em 2026.
A Eve, aliás, é o primeiro cliente da Nidec Aerospace a encomendar o sistema elétrico de propulsão.
Leia Também
- LEIA TAMBÉM: BNDES aprova linha de R$ 490 milhões para financiar o ‘carro voador’ da Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3)
Como fica a sociedade
Dentro da sociedade na Nidec Aerospace, a sócia japonesa terá 51% de participação, e a Embraer, os demais 49%.
Inicialmente, a gestão será conduzida por um conselho de administração com dois representantes de cada sócio. Mas após a certificação do sistema elétrico de propulsão, o conselho terá três indicados pela Nidec e dois pela Embraer.
A matriz da empresa ficará na sede da Nidec Motor Corporation (NMC) em Saint Louis, Missouri (EUA). A companhia contará com o suporte das unidades industriais das duas companhias no Brasil e no México.
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk