Embraer (EMBR3) decepciona com entregas abaixo do esperado e ações caem forte, mas analistas seguem otimistas com o papel
Analistas do Goldman Sachs lembram que o resultado apresentado pela Embraer foi semelhante ao visto nos primeiros trimestres dos anos anteriores.

Os números fracos exibidos pela Embraer (EMBR3) na noite de ontem (03) já eram esperados pelo mercado, mas ainda assim as ações da companhia lideram as perdas do Ibovespa em queda superior a 8%. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados
A chave para entender o mau humor dos investidores com o balanço hoje está no avanço menor do que o esperado das entregas da companhia e também despesas extraordinárias de efeito não-recorrente que acabaram pesando e reprimindo alguns dos principais números.
Embraer (EMBR3): os números do 1T23
- Prejuízo líquido: R$ 466,9 milhões, ante perdas de R$ 412,3 milhões no mesmo período do ano passado (alta de 13,2% nas perdas).
- Prejuízo líquido atribuído a acionistas: R$ 368,3 milhões, alta de 115% ante as perdas de R$ 170,7 milhões do mesmo período de 2022
- Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): negativo em R$ 52,9 milhões no primeiro trimestre, um crescimento das perdas frente aos R$ 1,1 milhão de janeiro a março do ano passado.
- Margem Ebitda: - 1,4% no período
- Receita líquida: R$ 3,726 bilhões, alta de 21% na comparação anual.
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O que pensa o mercado
O resultado fraco foi pressionado por entregas piores do que as inicialmente esperadas. No período, 15 aeronaves foram entregues — sendo 7 comerciais e 8 executivas. Além da pressão nas margens e nas linhas finais do balanço, despesas não-recorrentes, principalmente no braço de negócios de mobilidade urbana Eve, tiveram impacto negativo.
Apesar do resultado negativo e da reação dos investidores aos números, os analistas do BTG Pactual seguem com recomendação de compra e um preço-alvo de US$ 19 para os ADRs da companhia.
Isso porque a projeção para o ano de 2023 (guidance), na opinião do banco, segue sendo um indicativo de recuperação gradual da companhia e, ainda com base nos dados do primeiro trimestre, os próximos resultados do ano devem ser mais fortes, com os analistas vendo a Embraer bem posicionada no mercado de aviação industrial.
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Já os analistas do Goldman Sachs lembram que o resultado apresentado foi semelhante ao visto nos primeiros trimestres dos anos anteriores.
A posição dos analistas do Banco Santander são semelhantes, olhando para o tradicional período mais fraco de entregas e as projeções para o ano, a instituição também mantém a sua recomendação de compra, com um preço alvo de US$ 28,50
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