Em processo de reestruturação, Marisa (AMAR3) vê seu prejuízo explodir e ir a quase R$ 400 milhões em 2022
Além da capitalização do Mbank, a gestão atual também tem trabalhado com otimização operacional — fechando cerca de 90 lojas deficitárias) e a monetização de ativos.
Depois de adiar a divulgação inicial do seu balanço do quarto trimestre de 2022, as Lojas Marisa (AMAR3) divulgaram uma versão não auditada dos números na noite desta sexta-feira (31).
Desde que a companhia anunciou um programa para reestruturar as suas dívidas e escancarou as dificuldades enfrentadas pela companhia com atraso no pagamento de aluguéis, os investidores aguardam para ter mais informações sobre a real saúde do caixa da empresa.
Apesar da receita líquida ter crescido 10% ao longo de 2022, a Marisa apresentou um prejuízo líquido de R$ 391 milhões — sendo R$ 188,6 milhões apenas no quarto trimestre, uma alta expressiva ante as perdas de R$ 24,5 milhões do mesmo período do ano anterior.
A receita líquida de R$ R$ 830,4 milhões registrada no último trimestre mostrou um recuo de 1,6% no comparativo com 2021, por mais que a administração destaque a melhora das vendas em lojas físicas e o aumento do ticket médio dos produtos após a atualização de preços e melhoria do mix de produtos.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) da companhia apresentou queda em todas as frentes de negócio —- enquanto no varejo a queda foi de 12,3%, a R$ 19,6 milhões, o braço financeiro da Marisa, considerado o grande vilão dos resultados, foi negativo em R$ 115,2 milhões.
Apesar das dificuldades recentes, o endividamento líquido da companhia encerrou o ano com um leve recuo de 2,6%, a R$ 560,4 milhões. Segundo a companhia, a redução dos parcelamentos de curto prazo foi essencial para melhorar o perfil da dívida atual da companhia. Apesar do recuo no total, o braço de serviços financeiros, Mbank, viu o seu financiamento crescer 16,6%.
Leia Também
O patrimônio líquido da empresa teve uma queda de 24,8%, a R$ 645,6 milhões.
Recados para o futuro
Apesar da divulgação ser referente ao quarto trimestre de 2022, a administração resolveu utilizar um bom espaço do documento de apresentação dos resultados para falar mais sobre alguns dos efeitos dos processos de reestruturação da gestão e das dívidas da companhia.
Segundo o executivo, a marca forte, com apelo e protagonismo no varejo feminino, e uma rede relevante e capilarizada de lojas físicas serão "determinantes para a caminhada da recuperação".
Além da capitalização do Mbank, a gestão atual também tem trabalhado com otimização operacional — fechando cerca de 90 lojas deficitárias) e a monetização de ativos.
“Estamos empolgados com os desafios e temos procurado ser absolutamente transparentes com todos os nossos parceiros”, aponta Pinheiro.
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
