CSN Mineração (CMIN3) planeja investir R$ 15 bilhões até 2028. Por que a ação opera entre as maiores quedas da B3 hoje?
Além da CMIN3, a ação da CSN (CSNA3) é destaque negativo no pregão — e tudo por conta do anúncio de novas projeções para os próximos anos
Enquanto os investidores se despedem de uma Super Quarta prontos para comemorar nos mercados financeiros, CSN Mineração (CMIN3) e CSN (CSNA3) destoam do otimismo generalizado e amargam perdas na bolsa brasileira hoje (14).
As empresas são destaque negativo no pregão e figuram entre as maiores quedas da B3 nesta quinta-feira — e tudo por conta do anúncio de novas projeções para os próximos anos.
Durante o investor day realizado nesta manhã, as companhias divulgaram as estimativas de 2024 a 2028 — tanto de produção (guidance) quanto de investimentos (capex).
As ações reduziram as perdas em relação à abertura, mas permanecem no campo negativo. Por volta das 13h45, as ações CMIN3 recuavam 1,64%, negociadas a R$ 7,18.
No mesmo horário, os papéis CSNA3 operavam próximos à estabilidade, com leve baixa de 0,06%, cotados a R$ 17,51.
Os números da CSN Mineração (CMIN3)
As ações CMIN3 operam na contramão do desempenho positivo do minério de ferro nesta quinta-feira, em reação à nova projeção de capex para os próximos anos.
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A companhia alterou a estimativa dos investimentos do período de 2023 a 2027 de R$ 13,8 bilhões para o patamar de R$ 15,3 bilhões entre 2023 e 2028.
Os aumentos do montante e do prazo de investimentos são relativos à fase 1 do projeto de adição de capacidade, segundo a empresa.
A empresa ainda revelou a expectativa para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) potencial. Nas contas da CSN Mineração, o indicador pode chegar a R$ 4 bilhões com o projeto da Planta de Itabirito P15 após a maturação das operações, que está prevista para acontecer em 2028.
Em relação às projeções operacionais, a companhia projeta um volume de produção e compras de minérios de terceiros entre 42 e 43,5 milhões de toneladas no próximo ano, 42 milhões de toneladas em 2025, 44 milhões de toneladas em 2026, 53 milhões de toneladas em 2027 e 68 milhões de toneladas em 2028.
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As projeções da CSN (CNSA3)
Já no caso da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN (CSNA3), as estimativas de investimentos (capex) consolidado passaram de R$ 5,5 a R$ 6,5 bilhões no período de 2024 a 2027 para um total de R$ 4,4 bilhões neste ano, R$ 6 bilhões em 2024 e um intervalo de R$ 6 a R$ 7 bilhões no período entre 2025 e 2028.
Na parte de siderurgia, a companhia projeta investir cerca de R$ 7,9 bilhões no período de 2023 a 2028. O montante será destinado à modernização do parque industrial, com potencial de gerar até R$ 2,8 bilhões de Ebitda incremental em 2028.
Especificamente em 2028, a empresa estima uma sensibilidade do Ebitda consolidado variando de R$ 19,6 bilhões até R$ 37,6 bilhões.
Essa projeção depende da média anual de preço do minério de ferro de US$ 90 por tonelada até US$ 150 por tonelada e da bobina de aço laminadas a quente, variando de US$ 550 por tonelada até US$ 650 por tonelada.
A empresa pretende investir até R$ 5 bilhões em crescimento orgânico na operação de cimentos, o que poderia adicionar um total de 8 milhões de toneladas ao ano, segundo a CSN.
A CSN ainda projeta uma geração de até R$ 3,5 bilhões de Ebitda na Transnordestina após o início das operações, com início estimado em 2027.
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