Cogna (COGN3) tem salto de 40% no prejuízo líquido em 2022, mas diretoria vê ‘ponto de inflexão’; entenda
Apesar de queda no lucro contábil, a empresa registrou aumento da receita líquida, que chegou a R$ 5 bilhões no ano passado

A Cogna (COGN3) informou nesta quinta-feira (23) que houve um aumento de 40% do prejuízo líquido da companhia entre 2021 e 2022, com o montante chegando a R$ 528,9 milhões. Considerando apenas no quarto trimestre do ano passado, o prejuízo foi de R$ 203,5 milhões, alta de 35% em relação ao mesmo período de 2021.
Entretanto, a Cogna publicou, além do resultado contábil, um número ajustado para retirar alguns efeitos, como amortização de intangível, mais valia de estoque, reconhecimento de perda no valor recuperável de ativos e baixa no ativo diferido (leia mais abaixo). Removendo todos esses efeitos, a companhia teria registrado, na verdade, redução de 48% do prejuízo no ano passado, chegando a R$ 52,6 milhões.
- Leia mais: Bradesco BBI eleva recomendação para Cogna (COGN3) e vê potencial de valorização para as ações
Outra medida importante sobre a saúde da companhia, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente cresceu 15,8% no ano, para R$ 1,5 bilhão. No quarto trimestre, a alta foi de 13%, para R$ 471,5 milhões. A margem Ebitda também apresentou expansão de 2,3 pontos percentuais, reflexo da reestruturação de Kroton e Vasta.
A receita líquida da companhia, por sua vez, cresceu 6,6% de um ano para o outro, atingindo R$ 5 bilhões. No quarto trimestre, a alta foi de 13%, a R$ 1,7 bilhão.
De acordo com a administração da Cogna, os resultados confirmam o ano de 2022 como o "ponto de inflexão" no processo de geração de valor da companhia.
"Celebramos tais resultados como conquistas importantes, especialmente diante de um contexto econômico difícil vivido pelo Brasil", diz o comunicado da Cogna.
Leia Também
A empresa destaca, ainda, a geração de caixa após Capex — as despesas de capital — que finalizou o ano em R$ 540 milhões, alta de 9,4% na comparação com 2021. De acordo com a Cogna, os números reforçam "o foco da empresa em melhora de geração de caixa, adimplência e rentabilidade".
Itens não recorrentes no balanço da Cogna
Os itens não recorrentes e que entraram no cálculo ajustado do lucro líquido da Cogna tiveram um impacto relevante nos números da companhia. O mais relevante é o impairment de R$ 215,4 milhões que entrou no resultado do quarto trimestre.
Impairment é a redução do valor contábil do ativo de alguma empresa provocada por algum acontecimento que reduza a expectativa de retorno financeiro dele. Quando isso acontece, as empresas são obrigadas e refletir o ocorrido no balanço na forma de despesas.
No caso da Cogna, o impairment se refere às verticais Sets e Red Balloon e foi provocado não apenas pela revisão de fluxo de caixa, mas também pelo aumento da taxa de desconto utilizada, motivado principalmente pela alta dos juros no Brasil e expectativa de que eles se mantenham elevados por um período mais longo do que o previsto.
Excluindo esses efeitos, as despesas não recorrentes recuaram 56% entre 2021 e 2022.
Banco do Brasil (BBAS3) cai mais de 5% e Ibovespa recua 2,1% em dia de perdas generalizadas; dólar sobe a R$ 5,509
Apenas cinco ações terminaram o pregão desta terça-feira (19) no azul no Ibovespa; lá fora, o Dow Jones renovou recorde intradia com a ajuda de balanços, enquanto o Nasdaq foi pressionado pelas fabricantes de chip
Banco do Brasil (BBAS3) numa ponta e Itaú (ITUB4) na outra: após resultados do 2T25, o investidor de um destes bancos pode se decepcionar
Depois dos resultados dos grandes bancos no último trimestre, chegou a hora de saber o que o mercado prevê para as instituições nos próximos meses
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão