Carlos Wizard “pendura a conta” de novo e agora dá calote na dona da Havaianas
Wizard comprou a marca Topper da Alpargatas e agora deve R$ 266 milhões, de acordo com a dona da Havaianas
Depois de frequentar o seleto clube dos bilionários nos últimos anos, o empresário Carlos Wizard Martins agora faz parte de outro grupo: o dos brasileiros inadimplentes. Isso porque o empresário deixou de pagar a Alpargatas (ALPA4) pela compra da marca Topper, fechada em 2019.
Quem informou o calote de Wizard, que é dono de empresas como a rede de produtos naturais Mundo Verde, foi a própria dona da Havaianas. O valor da dívida? R$ 266 milhões.
Wizard não realizou o pagamento da primeira parcela do preço remanescente da aquisição da participação na marca Topper. Ele deveria ter pago R$ 89,7 milhões no último dia 6 de março, de acordo com a Alpargatas.
Esse não foi o primeiro calote do empresário, aliás. No ano passado, o Banco XP foi à Justiça para cobrar uma dívida de R$ 8,2 milhões de um empréstimo feito em 2021.
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O negócio de Wizard com a dona da Havaianas
A Alpargatas vendeu a Topper e a Rainha no Brasil para Carlos Wizard em 2016. Dois anos mais tarde, o empresário adquiriu os direitos da Topper na Argentina e no resto do mundo.
É justamente essa segunda parte do negócio que Wizard deixou de pagar, de acordo com a dona da Havaianas. Assim, a Alpargatas decidiu entrar com processo de execução judicial contra o empresário.
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Já o empresário decidiu contestar o negócio e abriu um procedimento de arbitragem para discutir um eventual descumprimento do acordo.
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Do clube dos bilionários para o dos devedores
Carlos Wizard entrou para o "clube dos bilionários" em 2013, quando vendeu a rede de ensino de idiomas Wizard por R$ 1,95 bilhão.
Desde então, vem investindo em uma série de negócios, como a rede de produtos naturais Mundo Verde e a IMC (MEAL3), dona da rede de restaurantes Frango Assado e que opera as redes KFC e Pizza Hut no Brasil.
Durante a pandemia, Wizard passou a frequentar também as manchetes políticas. Ele foi cotado para assumir um cargo no Ministério da Saúde, mas desistiu depois de uma série de declarações polêmicas.
O empresário chegou a dar depoimento na CPI da Covid e negou fazer parte do chamado “gabinete paralelo” de aconselhamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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