Câmara de São Paulo vai instalar CPI para investigar Enel sobre apagão na capital; problemas uniram governistas e oposição na Casa
Até agora, três requerimentos para a criação da CPI da Enel já foram protocolados, gerando uma disputa sobre a escolha do presidente da comissão
A Câmara Municipal de São Paulo vai instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a concessionária de energia Enel, em razão da demora para mitigar os efeitos do apagão que atinge parte da capital desde sexta-feira (3).
Na manhã desta terça-feira (7), a vereadora Luna Zarattini (PT) protocolou o primeiro pedido de abertura da CPI. De acordo com o regimento da Casa, "o presidente da comissão será sempre o primeiro signatário do requerimento que a propôs". Porém, existe um movimento da base governista para que o vereador João Jorge (PSDB) presida a CPI da Enel.
Até agora, três requerimentos para a criação da CPI da Enel já foram protocolados, gerando uma disputa sobre a escolha do presidente da comissão.
Os outros dois pedidos foram apresentados pelos vereadores Sandra Tadeu (União) e João Jorge. Durante a reunião do colégio de líderes, o presidente da Câmara, Milton Leite (União), disse que pretende instalar a comissão nesta quinta-feira (9).
Nos bastidores, um acordo está sendo costurado entre os partidos para que João Jorge assuma a presidência da CPI, enquanto Luna ficaria responsável pela relatoria da comissão.
- VEJA TAMBÉM: conflito no Oriente Médio pode fazer essa petroleira disparar até 70% na Bolsa (não é Petrobras); saiba como investir
CPI da Enel une governistas e oposição
"Que bom que a base do governo entende também a importância dessa CPI. Apresentei o primeiro pedido de CPI, e protocolei hoje pela manhã, antes dos outros requerimentos, já com a quantidade mínima de assinaturas", disse Luna ao Estadão.
Leia Também
"A Enel deve explicações para a população paulistana e esse caso de negligência deve ser investigado! Que sirva de alerta para as outras tentativas de privatização na nossa cidade e no nosso estado", completou.
Por sua vez, Jorge diz que o serviço prestado pela Enel vem se deteriorando na cidade de São Paulo.
"Por mais que se reconheça a intensidade das intempéries que causaram a queda de energia, exige-se que a concessionária responda rapidamente aos chamados e mantenha equipe de atendimento condizente com o tamanho da cidade de São Paulo e com a receita obtida de seus moradores", escreveu o vereador no pedido de abertura da CPI.
Apagão em São Paulo
Nesta terça-feira (7), pelo menos 200 mil residências continuavam sem fornecimento de energia elétrica em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista, que são atendidos pela Enel.
A empresa divulgou essa informação pela manhã, quatro dias após as intensas chuvas e ventos que afetaram a região. Além da interrupção no fornecimento de luz e energia, as tempestades já resultaram em oito fatalidades.
"A Enel colocou quase 3 mil profissionais nas ruas que seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e normalizar o fornecimento para quase a totalidade dos clientes até esta terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo", disse a companhia.
A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido até a noite da última terça.
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste