BB Seguridade (BBSE3) é uma das poucas ações que resistem ao “furacão” do Copom na B3, mas Goldman Sachs vê pouco espaço para alta
O banco norte-americano tem preço-alvo de R$ 35 para os papéis da empresa — o que implica em um potencial de valorização de 15%
As ações da BB Seguridade (BBSE3) são uma das poucas — para não dizer a única — a sobreviver na B3 nesta quinta-feira (22), depois de um recado duro enviado pelo Banco Central no dia anterior. Na decisão de ontem, a autoridade sinalizou que não há espaço para corte de juros na reunião de agosto.
Os papéis BBSE3 operam em alta de 0,23%, cotados a R$ 30,41 neste início de tarde e ora ou outra têm a companhia da Ambev (ABEV3) e da EDP (ENBR3) na tríade que se mantém em campo positivo no mercado brasileiro de ações hoje.
O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações da BB Seguridade no ano:

- Quer receber recomendações de trading de graça? Entre para o grupo gratuito da Empiricus Investimentos e veja como você pode buscar ganhos médios de R$ 71 por dia fazendo as operações certas na bolsa. [PARTICIPE CLICANDO AQUI]
É hora de embolsar BBSE3?
Quem responde essa pergunta é o Goldman Sachs. Analistas do banco estiveram reunidos com membros da BB Seguridade e trouxeram uma avaliação fresquinha sobre a empresa.
Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Nicholas Walker contam que a administração da BB Seguridade permanece construtiva sobre as perspectivas competitivas para seguro rural e previdência — ambos com tendências marginalmente melhores na visão do Goldman Sachs.
“A médio e longo prazo, acreditamos que o crescimento deve permanecer amplamente impulsionado por seus principais produtos, embora a empresa possa buscar novos caminhos de crescimento por meio de seu canal de distribuição digital e do desenvolvimento de novas parcerias de corretagem”, dizem os analistas em relatório.
Leia Também
Ainda assim, o banco preferiu manter a recomendação neutra para as ações BBSE3, com preço-alvo de R$ 35 — o que implica em um potencial de valorização de 15%.
- Leia também: Nubank (NU) pode saltar mais de 24%: Itaú BBA reitera compra dos papéis com boas perspectivas para 2024
BB Seguridade: olhando para o futuro
Olhando para o futuro, a inadimplência bem comportada do Banco do Brasil deve permitir uma originação de crédito saudável para a BB Seguridade, segundo Goldman Sachs.
Já o crescimento das receitas de seguro de vida, de acordo com o banco, pode ser mais desafiador devido ao mecanismo de reprecificação da inflação dessa carteira.
“A BB Seguridade tem ainda um driver de crescimento de médio prazo com potenciais parcerias de corretagem para outros produtos, como saúde, vida em grupo, transporte e grandes riscos”, dizem os analistas.
O Goldman destaca ainda o fato de a administração acreditar que a menor alocação em fundos de alto rendimento tende a beneficiar os ingressos previdenciários da BB Seguridade, enquanto seu perfil médio de cliente (funcionários públicos) está mais protegido da compressão da renda disponível.
VEJA TAMBÉM - É a hora dos Fundos Imobiliários? Estes são os FIIs para você ficar de olho para ter chance de lucrar e ainda embolsar dividendos gordos
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume
Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais