Bank of America eleva o preço-alvo do Inter antes do balanço. O que o banco americano viu nos papéis INBR32?
O banco digital deve apresentar seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2023 na próxima segunda-feira, dia 14; saiba se vale a pena comprar os papéis agora

O Inter vai apresentar os resultados referentes ao segundo trimestre de 2023 na próxima segunda-feira (14) na sombra dos tropeços de bancões como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) e do sucesso do Itaú Unibanco (ITUB4).
Ao que tudo indica, no entanto, o banco digital deve se juntar ao bloco dos balanços positivos — pelo menos é o que espera o Bank of America.
Nas projeções do BofA, o Inter deve registrar um lucro líquido de R$ 43 milhões, com ROE (rentabilidade) de 2,4%. Se os números se confirmaram representarão um resultado quase 3 vezes maior do que obtido no mesmo período do ano anterior e 77% acima do trimestre imediatamente anterior.
A expectativa de melhora gradual no ritmo de ganhos do Inter reflete, segundo o Bank of America:
- Maior engajamento da base de clientes;
- Estrutura de balanço preparada para se beneficiar de juros mais baixos;
- Crescimento do crédito com foco em rentabilidade;
- Melhor índice de eficiência.
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“Tudo isso é resultado da recente deterioração da qualidade dos ativos e redução do nível de capital, o que levou a administração a mudar o foco da lucratividade para o crescimento”, diz o Bank of America em relatório.
Para o ano de 2023 como um todo, o banco manteve as estimativas de lucro líquido inalteradas em R$ 298 milhões e ROE de 4,1%, mas elevou as projeções para 2024 e 2025 em 3% e 5%, respectivamente, para R$ 641 milhões e R$ 966 milhões.
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Engajamento, eficiência e juros baixos
A base de clientes ativos do Inter vem aumentando desde o primeiro trimestre de 2020 e atingiu 51% no primeiro trimestre de 2023.
Esse desempenho, segundo o BofA, é resultado de iniciativas para melhorar a ativação, entre elas, aplicativo personalizado, comunicação alternativa (WhatsApp) e um timing melhor de oferta.
Diante disso, o Bank of America aumentou a projeção da base ativa do Inter de 52,6% para 54,3% em 2025, mas manteve a base total de clientes inalterada em 44 milhões de clientes. O O BofA também chama atenção para o processo de repactuação de empréstimos, que permitiu que o Inter se concentre na expansão de produtos de maior rentabilidade e menor inadimplência, como empréstimos com garantia do FGTS.
“A maior parte da carteira de crédito do Inter é prefixada, enquanto 60% de suas captações são atreladas à Selic, permitindo ganhos com cortes de juros”, diz o banco em relatório.
O Bank of America também espera que a inadimplência atinja o pico agora no segundo trimestre, refletindo a abordagem mais conservadora — crescimento limitado em cartões de crédito — e melhorias no processo de cobrança.
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É pra comprar Inter?
Diante de todos os aspectos positivos no caminho do Inter e da melhora gradual dos resultados trimestrais do Inter, o BofA manteve a recomendação de comprar para o banco digital.
E foi além: elevou o preço-alvo de R$ 16 para R$ 19, o que representa um potencial de valorização de 15,3% em relação ao último fechamento. No caso dos papéis listados em Nova York, o preço-alvo passou de US$ 3,2 para US$ 3,9 — um potencial de valorização de 13% na mesma base de comparação.
Segundo os cálculos do Bank of America, o Inter está sendo negociado 0,9 vezes atrás do P/BV (preço sobre o valor patrimonial por ação).
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