Via (VIIA3) reverte lucro em prejuízo milionário no primeiro trimestre; rombo ultrapassa expectativas dos analistas
Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 675 milhões, uma leve alta de 0,2% na mesma base de comparação

Abrindo a safra dos resultados de varejistas eletrônicas da B3, a Via (VIIA3) divulgou o balanço do primeiro trimestre na noite desta quinta-feira (4). E os números trazem uma surpresa negativa — vieram abaixo das projeções já pessimistas para o desempenho da companhia.
A varejista reverteu o lucro de R$ 18 milhões registrado no início do ano passado em prejuízo de R$ 297 milhões no 1T23. A receita líquida apresentou queda de 0,6%, para R$ 7,3 bilhões.
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 675 milhões, uma leve alta de 0,2% na mesma base de comparação. De acordo com a Via, o indicador sofreu ajustes não recorrentes relacionados a processos trabalhistas que chegaram a R$ 86 milhões.
Receitas das lojas físicas da Via cresce, mas ganhos com o online recuam
A culpa pela queda na receita não pode ser atribuída às lojas físicas desta vez: a receita bruta do segmento avançou 10,3% ante o primeiro trimestre do ano passado e chegou a R$ 5,5 bilhões.
Segundo a companhia, o crescimento reflete a melhoria no fluxo das lojas — que, vale destacar, ainda segue abaixo das marcas registradas no período pré pandemia — e uma maior conversão. A Via fechou quatro unidades ao longo do trimestre e encerrou o período com 1.129 lojas físicas.
O desempenho online, por outro lado, não foi positivo. A receita bruta do canal recuou 12% em relação ao 1T22 e ficou em R$ 3,2 bilhões. Já o market share online da Via foi de 13,8%, um ganho de 1,2 ponto percentual, de acordo com dados Compre & Confie.
Leia Também
VEJA TAMBÉM — Adeus, Serasa: “se eu deixar de pagar minhas dívidas por 5 anos, elas simplesmente somem e meu nome volta a ficar limpo?”
Soluções financeiras ganham tração no primeiro trimestre
Na frente de serviços financeiros, a companhia apresentou ganhos de 6% no volume total de pagamentos (TPV) processados no primeiro trimestres, para R$ 11,9 bilhões.
A maior parte veio do tradicional crediário, com R$ 5,3 bilhões, e dos cartões co-branded operados em parceria com Bradesco e Itaú (R$ 5,5 bilhões). "Seguimos fortes na nossa operação de cartões, hoje com 3,4 milhões de clientes", afirmou a varejista, destacando o crescimento anual de 30% na base de usuários.
Já os pagamentos do banQi, conta digital das Casas Bahia, contribuíram com pouco mais de R$ 1 bilhão para o resultado.
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA