Americanas vê dinheiro em caixa cair 23% e fecha mais lojas em setembro, mas diz que negociações para sair da RJ estão avançando; veja mais
Os recursos disponíveis no caixa da Americanas somaram R$ 1,195 bilhão, de acordo com relatório mensal publicado hoje
Os números da Americanas (AMER3) continuam mostrando uma piora enquanto a varejista busca a aprovação da proposta apresentada este mês para sair da recuperação judicial (RJ), depois que os sócios de referência Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles aceitaram colocar mais dinheiro na companhia.
Os recursos disponíveis em caixa, por exemplo, caíram 23% em setembro frente a agosto, somando R$ 1,195 bilhão, de acordo com relatório mensal publicado nesta sexta-feira (20).
No mês passado, a companhia informou que teve que investir quase R$ 25 milhões na sua operação física, valor cerca de 2,5 vezes maior do que o investido no mês anterior.
Na operação digital, porém, a Americanas já não faz investimentos desde o mês de maio.
A rede também contratou 111 pessoas jurídicas durante o mês de setembro, que disponibilizaram 1.449 funcionários para atividades operacionais, como distribuição, logística, limpeza, manutenção e segurança.
O valor da dívida da companhia encerrou em R$ 20,657 bilhões em setembro, apenas um leve ajuste em relação ao valor de agosto.
Americanas: número de lojas e clientes também recuam
A Americanas ainda informou que fechou mais 15 lojas em setembro, quando encerrou com um total de 1.779 unidades.
Este número total de lojas corresponde a 94,53% do que tinha antes de entrar em processo de recuperação judicial.
Já a base de clientes ativos teve queda de 1,14% na comparação mensal, totalizando 42,4 milhões de clientes.
Na comparação com outubro de 2022, quando entrou oficialmente em RJ, o número de lojas da varejista já reduziu em mais de 15%.
Em que pé estão as negociações da Americanas com credores?
Depois de apresentar este mês uma nova proposta para sair da RJ, a Americanas também ressaltou que segue conversando com os credores da dívida para que ele seja aprovado.
Importantes fornecedores já se comprometeram a retomar condições comerciais para adesão ao plano.
Ainda sobre o andamento dessas conversas e da proposta, a varejista afirmou que restam apenas alguns detalhes em fase de negociação, a serem adaptados na redação do plano apresentado.
Dentre estes detalhes, estão as condições dos potenciais aumentos de capital.
Na avaliação da Americanas, houve “significativo avanço nas negociações” principalmente após o aumento do valor que será injetado pelos acionistas de referência.
O trio de bilionários aceitou capitalizar a companhia por meio de um aumento de capital de curto prazo, em dinheiro, no valor de R$ 12 bilhões.
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Além desse montante, a Americanas propôs que outros R$ 12 bilhões em dívidas seriam convertidos em participação acionária em favor dos bancos aos quais deve.
Está prevista ainda a recompra antecipada de R$ 8,7 bilhões em dívidas.
A proposta anterior, que não foi para frente, previa aporte de R$ 10 bilhões por parte dos sócios de referência e a conversão em equities de R$ 10 bilhões em dívidas.
Ou seja, o que está na mesa é um valor total de R$ 24 bilhões, frente aos anteriores R$ 20 bilhões, para que a varejista consiga sair da RJ em acordo com credores e tente se reerguer da fraude que causou um rombo bilionário no seu balanço.
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