A União Europeia quer cortar o Google em fatias — mas isso vai dar em pizza?
A Comissão Europeia sugeriu que o Google pode ter que desmembrar seu negócio — se a acusação avançar, esta será a primeira vez que o braço executivo da UE pedirá formalmente para dividir o grupo
O forno da Comissão Europeia já está com a lenha queimando e o prato principal é o Google. O braço executivo da União Europeia (UE) quer fatiar o gigante de buscas — e essa pode ser a primeira vez que o bloco pede formalmente para dividir o negócio.
O pedido pode derivar de uma acusação feita nesta quarta-feira (14) pela UE que diz que o Google violou regras antitruste em tecnologia de publicidade — conhecida como adtech — e pode fatiar o gigante de buscas para atender às normas do bloco.
A Comissão Europeia chegou a uma conclusão preliminar de que o Google é dominante no mercado europeu no segmento de anúncios e de ferramentas programáticas de compra de anúncios para a internet aberta.
Além disso, a comissão também disse que o Google abusa dessa posição dominante desde pelo menos 2014.
As ações da Alphabet, a dona do Google, operavam em queda de 1% antes da abertura do pregão em Nova York, na sequência da divulgação da acusação da UE. Por volta de 12h45, os papéis da holding oscilavam entre perdas e ganhos, mas operando próximos da estabilidiade.
Google em todo lugar
A chefe de concorrência da UE, Margrethe Vestager, disse que há um conflito de interesse neste caso.
Leia Também
Segundo ela, o Google coleta dados dos usuários, vende espaço publicitário e atua como intermediário de publicidade online. Portanto, está presente em quase todos os níveis da chamada cadeia de suprimentos adtech.
“O Google está em todas as partes da cadeia. Temos a obrigação de encontrar o remédio que seja menos intrusivo”, afirmou Vestager.
“Não vemos que esse conflito de interesses inerente e embutido possa ser resolvido de outra maneira, sem a propriedade de toda a cadeia de valor”, acrescentou.
Vestager explicou que a preocupação da UE é que o Google possa ter usado sua posição de mercado para favorecer seus próprios serviços de intermediação — o que teria prejudicado não apenas os concorrentes do Google, mas também os interesses dos editores, além de aumentar os custos dos anunciantes.
“Se confirmadas, as práticas do Google seriam ilegais de acordo com nossas regras de concorrência”, disse ela.
Vai acabar em pizza?
Diante das acusações preliminares, a Comissão Europeia sugeriu que o Google pode ter que desmembrar o negócio para resolver as preocupações levantadas e, assim, cumprir as regras de concorrência do bloco.
“A visão preliminar da Comissão é, portanto, que apenas o desinvestimento obrigatório de parte de seus serviços resolveria suas preocupações com a concorrência”, disse a chefe de concorrência da UE, Margrethe Vestager, em comunicado.
A Alphabet terá a chance de identificar as preocupações levantadas pela União Europeia e defender sua posição por escrito, bem como solicitar uma audiência oral para apresentar seu ponto de vista.
VEJA TAMBÉM — AÇÕES DA B3 (B3SA3) PODEM SUBIR 30%: É HORA DE COMPRAR! VEJA OUTROS 3 PAPÉIS PARA COMPRAR AGORA
*Com informações da CNBC
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço