A Super Quarta chegou: Todos os olhos no Fed e no Copom, renascimento do bitcoin, Lula nos EUA e outras notícias que mexem com o seu bolso
Enquanto a decisão de política monetária do Federal Reserve será anunciada às 16h, o anúncio do Copom está reservado para depois do fechamento dos mercados

Faz dias que a Super Quarta dos bancos centrais domina a pauta dos mercados financeiros. A gente até fala um pouquinho do caso Americanas, da temporada de balanços, da política em Brasília e de um ou outro assunto, mas a conversa sempre volta para a Super Quarta.
Pois ela chegou. Nunca é demais lembrar que chamamos de Super Quarta a coincidência de data das reuniões de política monetária do Federal Reserve norte-americano e do Banco Central do Brasil.
Ao redor do mundo, as atenções estão voltadas para a decisão do Fed. Ela será anunciada às 16h. Meia hora depois, o presidente do Fed, Jerome Powell, concederá entrevista coletiva.
Ontem, as bolsas americanas fecharam em alta em reação a um novo indício de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos. Entre os investidores, a expectativa é que o Fed desacelere o ritmo da alta dos juros.
O momento mais delicado, porém, é a coletiva de Powell. Qualquer gaguejada, palavra fora de lugar ou comentário mais incisivo é capaz de azedar o volúvel humor dos investidores.
Já o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil entrará em cena somente quando os mercados estiverem fechados.
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Como há uma certeza de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, o escrutínio dos investidores se dará sobre o comunicado a ser divulgado junto com a decisão de juro.
Ao mesmo tempo, a posse do novo Congresso e a eleição da mesa-diretora da Câmara e do Senado garantem nervos à flor da pele em Brasília.
Na Câmara, Arthur Lira fez tudo o que estava a seu alcance para evitar surpresas. No Senado, Rodrigo Pacheco é favorito à reeleição, mas Rogério Marinho ganha força entre os bolsonaristas. Como a votação é secreta, surpresas não podem ser descartadas.
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MELHORES DO MÊS
Renascimento cripto: bitcoin (BTC) volta a brilhar, sobe mais de 30% e é disparado o melhor investimento de janeiro. As medalhas de prata e bronze foram para o ouro e para o Ibovespa, em um movimento de busca por segurança e barganhas, enquanto os títulos do Tesouro ficaram na lanterna.
REIS DOS PROVENTOS
Quem investiu nestes dez fundos imobiliários (FIIs) ganhou mais de 1% ao mês em dividendos em 2022. Um levantamento da Economatica mostra que os dez fundos que mais pagaram proventos no ano passado entregaram um dividend yield acima de 13%.
RELATÓRIO DE PRODUÇÃO
Pé no freio: produção e vendas da Vale (VALE3) registram recuo tímido em 2022. A produção e a comercialização de minério de ferro da companhia se aproximaram da estabilidade no ano passado, com leves quedas. Confira os destaques operacionais.
HORA DA VIRADA?
CEO da BRF (BRFS3) está otimista após reabertura chinesa. Na avaliação de Miguel Gularte, presidente da companhia, a recuperação da empresa deve acontecer mais cedo do que o previsto pelo mercado.
FINTECHS
Will Bank planeja nova captação para 2024 e IPO ainda está no radar. Em evento, o fundador da companhia afirmou que, apesar de o mercado estar difícil, a empresa está pronta para abrir capital quando o ambiente melhorar.
MAUS VENTOS
O Brasil vai acabar? Inflação pode deixar de responder ao BC se Lula conseguir mudar meta, dizem gestores. Em evento do Credit Suisse, Rodrigo Azevedo, da Ibiuna, e Felipe Guerra, da Legacy, contam estar com visão pessimista para o Brasil. Entenda.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Dia 31: Lula confirma que vai para os EUA no dia 10 de fevereiro. Veja o que ele deve discutir com Biden. Enquanto o encontro não chega, o petista tentou acalmar os ânimos dos investidores, que seguem desconfiados em relação à responsabilidade fiscal do novo governo.
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