A Super Quarta chegou: Todos os olhos no Fed e no Copom, renascimento do bitcoin, Lula nos EUA e outras notícias que mexem com o seu bolso
Enquanto a decisão de política monetária do Federal Reserve será anunciada às 16h, o anúncio do Copom está reservado para depois do fechamento dos mercados
Faz dias que a Super Quarta dos bancos centrais domina a pauta dos mercados financeiros. A gente até fala um pouquinho do caso Americanas, da temporada de balanços, da política em Brasília e de um ou outro assunto, mas a conversa sempre volta para a Super Quarta.
Pois ela chegou. Nunca é demais lembrar que chamamos de Super Quarta a coincidência de data das reuniões de política monetária do Federal Reserve norte-americano e do Banco Central do Brasil.
Ao redor do mundo, as atenções estão voltadas para a decisão do Fed. Ela será anunciada às 16h. Meia hora depois, o presidente do Fed, Jerome Powell, concederá entrevista coletiva.
Ontem, as bolsas americanas fecharam em alta em reação a um novo indício de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos. Entre os investidores, a expectativa é que o Fed desacelere o ritmo da alta dos juros.
O momento mais delicado, porém, é a coletiva de Powell. Qualquer gaguejada, palavra fora de lugar ou comentário mais incisivo é capaz de azedar o volúvel humor dos investidores.
Já o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil entrará em cena somente quando os mercados estiverem fechados.
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Ao mesmo tempo, a posse do novo Congresso e a eleição da mesa-diretora da Câmara e do Senado garantem nervos à flor da pele em Brasília.
Na Câmara, Arthur Lira fez tudo o que estava a seu alcance para evitar surpresas. No Senado, Rodrigo Pacheco é favorito à reeleição, mas Rogério Marinho ganha força entre os bolsonaristas. Como a votação é secreta, surpresas não podem ser descartadas.
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Renascimento cripto: bitcoin (BTC) volta a brilhar, sobe mais de 30% e é disparado o melhor investimento de janeiro. As medalhas de prata e bronze foram para o ouro e para o Ibovespa, em um movimento de busca por segurança e barganhas, enquanto os títulos do Tesouro ficaram na lanterna.
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HORA DA VIRADA?
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FINTECHS
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MAUS VENTOS
O Brasil vai acabar? Inflação pode deixar de responder ao BC se Lula conseguir mudar meta, dizem gestores. Em evento do Credit Suisse, Rodrigo Azevedo, da Ibiuna, e Felipe Guerra, da Legacy, contam estar com visão pessimista para o Brasil. Entenda.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Dia 31: Lula confirma que vai para os EUA no dia 10 de fevereiro. Veja o que ele deve discutir com Biden. Enquanto o encontro não chega, o petista tentou acalmar os ânimos dos investidores, que seguem desconfiados em relação à responsabilidade fiscal do novo governo.
Uma boa quarta-feira para você!
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