O bom ano das ações do Nubank, as apostas do Itaú BBA no setor de seguros e outros destaques do dia
Os mercados já estavam fechados quando o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, afirmou que as negociações estão melhores do que estavam ontem — um bom termômetro da celeridade do processo de costura de um acordo que impeça o colapso do Tesouro americano.
Mais uma vez, o dia se encerrou sem que o teto da dívida pública tenha sido elevado, gerando incerteza no mercado financeiro. E, ao que tudo indica, é pouco provável que as coisas mudem de um dia para o outro.
Apesar do progresso lento e da pressão nos títulos públicos com vencimento nas próximas semanas, o risco de um calote por parte da maior economia do mundo ainda parece distante e pouco precificado pelo mercado de ações.
Mas, ao contrário do que vinha ocorrendo, a cautela já começa a pesar mais sobre os índices americanos. Hoje, Wall Street encerrou no vermelho e só foi salvo de um resultado pior por conta da percepção de que o Federal Reserve irá interromper o seu ciclo de aperto monetário já na próxima reunião.
No Brasil, a aversão ao risco externa tirou o brilho da aprovação do arcabouço fiscal na Câmara, o que levou o principal índice da bolsa a encerrar o dia em queda 1,03%, aos 108.799 pontos. A forte queda da Vale (VALE3) e das demais siderúrgicas contribuiu para o desempenho negativo.
No câmbio e no mercado de juros, no entanto, a sessão foi de alívio. Na visão dos analistas, as mudanças feitas no relatório final fecharam consideravelmente a brecha que permitiria gastos maiores por parte do governo — e há a expectativa de que os demais destaques analisados sejam rejeitados. O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,37%, a R$ 4,9540.
Leia Também
De Volta para o Futuro 2026: previsões, apostas e prováveis surpresas na economia, na bolsa e no dólar
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
VOLTA POR CIMA
Ação do Nubank dispara 92% no ano e banco digital volta a superar Bradesco, BB e Santander Brasil em valor de mercado. Desde que abriu o capital, o roxinho passou por muitas provações — mas parece ter conseguido convencer os investidores.
NEGÓCIOS
Citi desiste de vender Banamex e agora planeja IPO do banco mexicano. A instituição financeira prevê que a separação de negócios seja concluída até 2024, com a oferta pública acontecendo em 2025.
REFAZENDO AS ESTIMATIVAS
Itaú BBA está confiante com o setor de seguros e aponta a ação favorita: Caixa Seguridade ou BB Seguridade? Os analistas preferem os papéis CXSE3 dentro desse segmento, mas isso não significa que BBSE3 seja mal vista pela instituição; veja os argumentos para cada uma.
É CEDO OU TARDE DEMAIS
Adeus, dólar (ou não): para diretora do FMI, é precipitado dar um ‘beijo de despedida’ na moeda norte-americana. Kristalina Georgieva descartou a possibilidade de um calote da dívida por parte dos EUA; confira as declarações da chefe do fundo
DINHEIRO NO BOLSO
Receita libera consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2023; pagamento ocorre em 31 de maio. Contribuintes prioritários já podem checar se irão receber os valores nesta etapa inicial; crédito totalizará R$ 7,5 bilhões.
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário