🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Esta empresa deve ser a grande beneficiada pela alta do petróleo — e não é a Petrobras (PETR4)

Na teoria, a valorização do petróleo deveria beneficiar a estatal, já que isso contribui para aumentar a receita, as margens, os lucros e os dividendos, mas essa não é uma tarefa simples

20 de outubro de 2023
6:21 - atualizado às 9:34
Barris de petróleo com logo da Petrobras PETR4 por cima
Imagem: Shutterstock/Montagem: Maria Eduarda Nogueira. -

Com o conflito entre Israel e o Hamas escalando e receios cada vez mais acentuados de que os juros nos Estados Unidos permanecerão maiores por mais tempo, poucos são os ativos que têm apresentado uma performance minimamente decente nas últimas semanas.

Na verdade, praticamente só as petroleiras se valorizaram recentemente, muito em função da guerra no Oriente Médio e possíveis embargos ou empecilhos para o escoamento da produção na região, o que fez a cotação do barril de petróleo disparar. 

Cotação do barril de petróleo Brent (US$/barril). Fonte: TradingView.

Esses eventos mostram que ter ativos ligados ao petróleo para diversificar a carteira pode fazer sentido neste momento, o que tem feito muita gente começar a olhar com mais atenção para as empresas do setor.

Mas é preciso saber que a tarefa não é tão simples quanto comprar ações de qualquer petroleira e esperar os preços subirem. Existem várias empresas que não se beneficiam tanto da alta do petróleo, e outras que podem até acabar se dando mal com a alta da commodity.

PODCAST TOUROS E URSOS - Israel em chamas: o impacto do conflito com Hamas nos investimentos

Petróleo caro nem sempre é bom para a Petrobras (PETR4)

Pegue como exemplo a Petrobras (PETR4). Na teoria, a valorização do petróleo deveria beneficiar a estatal, já que isso contribui para aumentar a receita, as margens, os lucros e os dividendos. 

Mas há um detalhe importante: para poder se aproveitar totalmente de uma disparada do petróleo, ela precisaria reajustar o preço dos combustíveis para cima, o que não é uma tarefa nada simples dada a influência do governo. 

Leia Também

Não custa lembrar que em meados da década passada o governo obrigou a Petrobras a congelar preços, e a alta do petróleo apenas serviu para piorar os resultados da companhia na época, que passou a vender combustível abaixo do custo. 

Fonte: Reprodução do Uol

Até agora a estatal tem conseguido manter sua política comercial sem grandes problemas. Mas se o petróleo disparar para muito acima dos preços atuais, há grandes chances de o governo voltar a barrar possíveis tentativas de reajustes da companhia, o que jogaria o preço das ações para baixo mesmo com o petróleo em alta.

Na verdade, para os investidores da Petrobras, o melhor cenário seria se o petróleo nem caísse muito, de modo a manter as margens elevadas, nem subisse muito, para não precisar ter novos embates com o governo.

LEIA TAMBÉM: ETF de dividendos é uma boa? Por que o NDIV11, do Nubank, parece um bom começo, mas deixa a desejar

Além da Petrobras, as petroleiras juniores têm suas próprias questões

Para fugir do risco político da estatal, uma alternativa seria vasculhar o universo das petroleiras juniores, mas elas também não são apostas óbvias na alta do petróleo.

Nesse contexto, gostamos da PRIO (PRIO3), mas por 11 vezes lucros entendemos que os papéis já estejam mais do que bem precificados neste momento, deixando pouca margem de segurança para os investidores.

Outra junior que até se beneficia da alta do petróleo é a 3R Petroleum (RRRP3), que inclusive está na Carteira Empiricus. No entanto, hoje essa tese depende de outras coisas para dar certo, principalmente da evolução operacional da companhia.

Ou seja, apesar de a 3R ser uma recomendação da casa e de enxergarmos upside para essa história, ela tem mais relação com a capacidade operacional da companhia do que propriamente com as cotações do petróleo. 

Uma boa solução está no exterior

Mas quem disse que precisamos nos limitar às empresas brasileiras?

Temos diversas alternativas de petroleiras gigantes lá fora, que conseguem surfar a alta do petróleo sem sofrer tanto com questões políticas, operacionais ou de valuation.

E o melhor: nem é preciso ter conta em corretora estrangeira, já que o investimento pode ser feito através de BDRs (recibos) negociadas na mesma corretora que você investe em ações aqui no Brasil.

Dentre as gigantes gringas do setor, a Empiricus tem preferência por uma em especial, a britânica BP (código de negociação do BDR: B1PP34). 

Além de aproveitar uma possível alta do petróleo caso a situação piore no Oriente Médio, a empresa negocia por múltiplos baixos – apenas 3,5x Valor da Firma/Ebitda – e com bons níveis de geração de caixa que, inclusive, permite uma boa distribuição de dividendos.

O recibo da BP sobe mais de 10% nos últimos dois meses e é uma das recomendações da carteira de BDRs da Empiricus, que conta com outras quatro empresas gringas com ótimo potencial de valorização, e que também ajudam a trazer um pouco mais de exposição ao dólar para a sua carteira neste momento de maiores incertezas.

Se quiser ter acesso à lista das cinco BDRs recomendadas sem precisar pagar nada por isso, deixo aqui o convite.

Um grande abraço e até a próxima semana!

Ruy

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?

13 de junho de 2025 - 7:11

Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa

Insights Assimétricos

Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar

13 de junho de 2025 - 6:03

O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje

12 de junho de 2025 - 8:19

Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua

11 de junho de 2025 - 20:37

Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria

11 de junho de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China

10 de junho de 2025 - 8:40

Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve

9 de junho de 2025 - 20:00

O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Celebrando a colheita do milho nas festas juninas e na SLC Agrícola, e o que esperar dos mercados hoje

9 de junho de 2025 - 8:19

No cenário global, investidores aguardam as negociações entre EUA e China; por aqui, estão de olho no pacote alternativo ao aumento do IOF

VISÃO 360

Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?

8 de junho de 2025 - 8:00

A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A seleção com Ancelotti, e uma empresa em baixa para ficar de olho na bolsa; veja também o que esperar para os mercados hoje

6 de junho de 2025 - 8:20

Assim como a seleção brasileira, a Gerdau não passa pela sua melhor fase, mas sua ação pode trazer um bom retorno, destaca o colunista Ruy Hungria

SEXTOU COM O RUY

A ação que disparou e deixa claro que mesmo empresas em mau momento podem ser ótimos investimentos

6 de junho de 2025 - 6:05

Às vezes o valuation fica tão barato que vale a pena comprar a ação mesmo que a empresa não esteja em seus melhores dias — mas é preciso critério

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Apesar da Selic, Tenda celebra MCMV, e FII do mês é de tijolo. E mais: mercado aguarda juros na Europa e comentários do Fed nos EUA

5 de junho de 2025 - 8:26

Nas reportagens desta quinta, mostramos que, apesar dos juros nas alturas, construtoras disparam na bolsa, e tem fundo imobiliário de galpões como sugestão para junho

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Aprofundando os casos de anomalia polimórfica

4 de junho de 2025 - 20:00

Na janela de cinco anos podemos dizer que existe uma proporcionalidade razoável entre o IFIX e o Ibovespa. Para todas as outras, o retorno ajustado ao risco oferecido pelo IFIX se mostra vantajoso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje

4 de junho de 2025 - 8:13

Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

Insights Assimétricos

Crônica de uma ruína anunciada: a Moody’s apenas confirmou o que já era evidente

3 de junho de 2025 - 6:05

Três reformas estruturais se impõem como inevitáveis — e cada dia de atraso só agrava o diagnóstico

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

TRILHAS DE CARREIRA

Você já ouviu falar em boreout? Quando o trabalho é pouco demais: o outro lado do burnout

1 de junho de 2025 - 8:07

O boreout pode ser traiçoeiro justamente por não parecer um problema “grave”, mas há uma armadilha emocional em estar confortável demais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA

30 de maio de 2025 - 8:07

Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar