Esta empresa deve ser a grande beneficiada pela alta do petróleo — e não é a Petrobras (PETR4)
Na teoria, a valorização do petróleo deveria beneficiar a estatal, já que isso contribui para aumentar a receita, as margens, os lucros e os dividendos, mas essa não é uma tarefa simples

Com o conflito entre Israel e o Hamas escalando e receios cada vez mais acentuados de que os juros nos Estados Unidos permanecerão maiores por mais tempo, poucos são os ativos que têm apresentado uma performance minimamente decente nas últimas semanas.
Na verdade, praticamente só as petroleiras se valorizaram recentemente, muito em função da guerra no Oriente Médio e possíveis embargos ou empecilhos para o escoamento da produção na região, o que fez a cotação do barril de petróleo disparar.
Esses eventos mostram que ter ativos ligados ao petróleo para diversificar a carteira pode fazer sentido neste momento, o que tem feito muita gente começar a olhar com mais atenção para as empresas do setor.
Mas é preciso saber que a tarefa não é tão simples quanto comprar ações de qualquer petroleira e esperar os preços subirem. Existem várias empresas que não se beneficiam tanto da alta do petróleo, e outras que podem até acabar se dando mal com a alta da commodity.
PODCAST TOUROS E URSOS - Israel em chamas: o impacto do conflito com Hamas nos investimentos
Petróleo caro nem sempre é bom para a Petrobras (PETR4)
Pegue como exemplo a Petrobras (PETR4). Na teoria, a valorização do petróleo deveria beneficiar a estatal, já que isso contribui para aumentar a receita, as margens, os lucros e os dividendos.
Mas há um detalhe importante: para poder se aproveitar totalmente de uma disparada do petróleo, ela precisaria reajustar o preço dos combustíveis para cima, o que não é uma tarefa nada simples dada a influência do governo.
Leia Também
Não custa lembrar que em meados da década passada o governo obrigou a Petrobras a congelar preços, e a alta do petróleo apenas serviu para piorar os resultados da companhia na época, que passou a vender combustível abaixo do custo.
Até agora a estatal tem conseguido manter sua política comercial sem grandes problemas. Mas se o petróleo disparar para muito acima dos preços atuais, há grandes chances de o governo voltar a barrar possíveis tentativas de reajustes da companhia, o que jogaria o preço das ações para baixo mesmo com o petróleo em alta.
Na verdade, para os investidores da Petrobras, o melhor cenário seria se o petróleo nem caísse muito, de modo a manter as margens elevadas, nem subisse muito, para não precisar ter novos embates com o governo.
LEIA TAMBÉM: ETF de dividendos é uma boa? Por que o NDIV11, do Nubank, parece um bom começo, mas deixa a desejar
Além da Petrobras, as petroleiras juniores têm suas próprias questões
Para fugir do risco político da estatal, uma alternativa seria vasculhar o universo das petroleiras juniores, mas elas também não são apostas óbvias na alta do petróleo.
Nesse contexto, gostamos da PRIO (PRIO3), mas por 11 vezes lucros entendemos que os papéis já estejam mais do que bem precificados neste momento, deixando pouca margem de segurança para os investidores.
Outra junior que até se beneficia da alta do petróleo é a 3R Petroleum (RRRP3), que inclusive está na Carteira Empiricus. No entanto, hoje essa tese depende de outras coisas para dar certo, principalmente da evolução operacional da companhia.
Ou seja, apesar de a 3R ser uma recomendação da casa e de enxergarmos upside para essa história, ela tem mais relação com a capacidade operacional da companhia do que propriamente com as cotações do petróleo.
Uma boa solução está no exterior
Mas quem disse que precisamos nos limitar às empresas brasileiras?
Temos diversas alternativas de petroleiras gigantes lá fora, que conseguem surfar a alta do petróleo sem sofrer tanto com questões políticas, operacionais ou de valuation.
E o melhor: nem é preciso ter conta em corretora estrangeira, já que o investimento pode ser feito através de BDRs (recibos) negociadas na mesma corretora que você investe em ações aqui no Brasil.
Dentre as gigantes gringas do setor, a Empiricus tem preferência por uma em especial, a britânica BP (código de negociação do BDR: B1PP34).
Além de aproveitar uma possível alta do petróleo caso a situação piore no Oriente Médio, a empresa negocia por múltiplos baixos – apenas 3,5x Valor da Firma/Ebitda – e com bons níveis de geração de caixa que, inclusive, permite uma boa distribuição de dividendos.
O recibo da BP sobe mais de 10% nos últimos dois meses e é uma das recomendações da carteira de BDRs da Empiricus, que conta com outras quatro empresas gringas com ótimo potencial de valorização, e que também ajudam a trazer um pouco mais de exposição ao dólar para a sua carteira neste momento de maiores incertezas.
Se quiser ter acesso à lista das cinco BDRs recomendadas sem precisar pagar nada por isso, deixo aqui o convite.
Um grande abraço e até a próxima semana!
Ruy
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Trump vai jogar a toalha?
Um novo temor começa a se espalhar pela Europa e a Casa Branca dá sinais de que a conversa de corredor pode ter fundamento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles