A volta do feriado na bolsa, o ‘banco’ da Apple e o que esperar do Copom; confira os destaques desta terça-feira

Quem nunca enrolou para desfazer as malas na volta das férias ou do feriado que atire a primeira pedra. Por mais relaxantes ou animadores que os dias de folga tenham sido, é comum esquecer o pacote em um canto do quarto até um momento mais propício.
Na volta do feriado do Dia do Trabalho, no entanto, o investidor brasileiro teve que agir rápido — e encontrou na bagagem algo bem pior do que roupas sujas de areia e bibelôs turísticos.
Isso porque o clima em Nova York não esteve nada amigável nos últimos dias — o First Republic Bank abriu o bico e o JP Morgan correu ao seu socorro, mas nada garante que a crise bancária americana não faça mais vítimas. Sem falar na proximidade da decisão de juros do Federal Reserve e no temor de uma recessão global.
Enquanto a B3 esteve fechada, os principais índices em Wall Street reagiram de forma tímida aos problemas do setor financeiro, mas hoje a história foi diferente. Puxados pelos bancos médios, o S&P 500, Nasdaq e Dow Jones recuaram mais de 1%.
O setor de energia também não deixou o prospecto de crise barato — temendo uma forte desaceleração da economia, e consequentemente da demanda global, o preço do barril de petróleo despencou, pesando sobre as ações de petroleiras de todo o mundo.
A Petrobras (PETR4) e outras empresas brasileiras não saíram imunes do forte cenário de aversão ao risco, levando o Ibovespa a lidar com uma bagagem pra lá de desagradável na volta do feriado.
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Por aqui, o principal índice da B3 recuou 2,40%, aos 101.926 pontos.O dólar à vista subiu 1,19%, a R$ 5,0467.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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