Méliuz (CASH3) lidera pelotão dos ganhos do Ibovespa e IRB (IRBR3) vai na direção oposta — veja o que foi destaque na bolsa na semana
Lá fora, a semana foi marcada por decisões dos principais bancos centrais do mundo, entre eles, o Fed; por aqui, o principal índice da B3 ficou praticamente estável
Os investidores em ações vivem uma montanha-russa: um sobe e desce em meio às expectativas do início do ciclo de corte da taxa de juros e à divulgação de resultados de pesos-pesados do Ibovespa.
Lá fora não é muito diferente. Os investidores se dividiram entre a decisão de política monetária de grandes bancos centrais, a exemplo do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), enquanto acompanharam dados de inflação e a performance trimestral dos gigantes de Wall Street.
Embora vivam cenários parecidos, o desempenho das bolsas foi bastante diferente. Enquanto o Ibovespa encerrou a sexta-feira (28) em alta de 0,16%, aos 120.187 pontos, o que resultou em uma queda de 0,02% na semana, em Nova York, as bolsas encerraram a última sessão com ganhos mais firmes, acumulando nos últimos cinco dias ganhos de pelo menos 1%.
- [Guia gratuito] Veja onde investir no 2º semestre, segundo os especialistas consultados pelo Seu Dinheiro. Baixe o material completo aqui.
Quem ganhou na semana
A Méliuz (CASH3) foi o principal destaque positivo da sexta-feira (28) e da semana, com um desempenho que destoou do restante do Ibovespa: um ganho de mais de 26% no acumulado dos últimos cinco dias.
De acordo com especialistas do mercado financeiro, depois de tocar a mínima histórica em maio, chegando a R$ 0,84, as ações CASH3 ganharam fôlego em meio a um cenário favorável para a empresa, com expectativa de desaceleração da inflação e alta do Produto Interno Bruto (PIB) — um combo que tende a aumentar o poder de compra da população.
O pódio das maiores altas do Ibovespa na sexta-feira (28) foram de Méliuz, com 7,76%, BRF (BRFS3), com 7,11%, e Yduqs (YDUQ3), com 4,87%.
Leia Também
Confira as maiores altas da semana:
| Empresa | Ticker | Variação |
| Méliuz | CASH3 | 26,39% |
| Carrefour | CRFB3 | 15,92% |
| Petz | PETZ3 | 9,71% |
| Hapvida | HAPV3 | 8,45% |
| Alpargatas | ALPA4 | 8,06% |
Quem perdeu na semana
Mas nem só de vitórias vive o Ibovespa. Se de um lado temos as grandes vencedoras, na ponta oposta, o IRB (IRBR3) liderou o pelotão das maiores quedas da semana.
A resseguradora não conseguiu se livrar dos efeitos de um relatório do BTG Pactual, publicado na segunda-feira (24), que rebaixou a recomendação da empresa de neutro para venda.
Na sexta-feira (28), as três principais quedas ficaram com Usiminas (USIM5), Vale e GPA (PCAR3), que desvalorizaram 5,34%, 3,96% e 3,88%, respectivamente.
Confira as maiores baixas da semana:
| Empresa | Ticker | Variação |
| IRB | IRBR3 | -16,57% |
| Gol | GOLL4 | -7,51% |
| Cielo | CIEL3 | -6,87% |
| GPA | PCAR3 | -6,37% |
| Localiza | RENT3 | -5,10% |
VEJA TAMBÉM — “Sofri um golpe no Tinder e perdi R$ 15 mil”: como recuperar o dinheiro? Veja o novo episódio de A Dinheirista!
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total