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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa recua e dólar cai ao menor nível em dois meses; Americanas (AMER3) despenca 77% em meio à escândalo contábil bilionário

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12 de janeiro de 2023
7:14 - atualizado às 18:59

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operam sem direção única, com destaque para a divulgação da inflação (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, as falas de representantes do Federal Reserve ficam em segundo plano. Por aqui, o Ibovespa aguarda anúncio de pacote de medidas econômicas pelo ministro da Economia, Fernando Haddad; no cenário corporativo, o rombo de R$ 21 bilhões e a renúncia de Sergio Rial de Americanas (AMER3) impactam os setores de varejo e bancos.

FECHAMENTO DO MERCADO

As conquistas de uma companhia são celebradas na bolsa, mas normalmente de forma tímida. Já os escândalos, esses sim têm a capacidade de engajar investidores, analistas, gestores e todo o resto do mercado de capitais. Ainda mais um escândalo da magnitude do revelado pela Americanas (AMER3).

A varejista foi o assunto principal do noticiário econômico brasileiro nesta quinta-feira (12) após identificar inconsistências contábeis estimadas em R$ 20 bilhões em suas demonstrações financeiras. Não bastasse o rombo nos balanços, os recém-empossados CEO da companhia, Sergio Rial, e CFO, André Covre, decidiram deixar os cargos.

Ainda não se sabe ao certo se houve “contabilidade criativa” deliberada — e o IRB (IRBR3) já poderia passar para a Americanas a coroa de mais famosa fraude contábil da B3 — ou erros genuínos.

A incerteza da origem do problema e as estimativas do tamanho do estrago tiveram um efeito devastador para as ações da companhia. Os papéis AMER3 só começaram a ser negociados na tarde de hoje e entraram em leilão várias vezes por oscilação máxima permitida.

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HADDAD ANUNCIA PRIMEIRO PACOTE ECONÔMICO DO GOVERNO LULA

Fim do mistério: o ministro da Economia, Fernando Haddad, apresentou nesta quinta-feira (12) o primeiro pacote de medidas econômicas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é que ele vá ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na próxima semana, munido de decisões que ajudem a reduzir o déficit estimado em R$ 231,5 bilhões neste ano. 

A previsão do rombo fiscal cresceu com a aprovação da PEC que permitiu ao novo governo furar o teto de gastos para cumprir promessas de campanha. Por isso, Haddad comemorou a nova estimativa de receita do Tesouro, de R$ 36 bilhões para o ano — algo em torno de 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Ele destacou também o aproveitamento dos ativos do PIS/Pasep, como previsto na PEC da Transição, que considera R$ 23 bilhões. "Estamos falando de praticamente R$ 60 bilhões, o que é receita primária sem que nada precise ser feito", afirmou

Falando em coletiva, Haddad disse que o principal objetivo do Ministério da Economia é fazer com que as despesas e as receitas se aproximem do cenário de 2022, em relação ao PIB.

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QUATRO FUNDOS IMOBILIÁRIOS QUE LOCAM IMÓVEIS PARA AMERICANAS (AMER3) RECUAM ATÉ 3,5% HOJE

Em um dia no qual o IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3, registra leve recuo, as perdas mais acentuadas de quatro fundos imobiliários chamam a atenção nesta quinta-feira (12). Isso porque o quarteto tem uma característica em comum: todos alugam lojas, galpões e outros espaços físicos para a Americanas (AMER3).

O GGR Covepi Renda (GGRC11) chegou a figurar entre as maiores quedas do IFIX hoje e, por volta das 17h15, caía 3,48%. O segundo pior desempenho do grupo é do Max Retail (MAXR11), com perdas de 2,43%, enquanto Bresco Logística (BRCO11) e XP Log (XPLG11) recuam 0,50% e 0,60%, respectivamente.

A varejista que une os FIIs está no foco do mercado após a descoberta de inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em suas demonstrações financeiras. O tamanho do rombo no balanço, aliado à renúncia do CEO recém-empossado Sergio Rial, levaram a uma queda de mais de 75% dos papéis — acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.

Os quatro fundos imobiliários em questão são dos segmentos de renda urbana e logística e estão ligados à Americanas por contratos de locação.

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FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar á vista fechou em baixa de 1,55%, a R$ 5,1005.

Esse é o menor valor da moeda americana desde novembro de 2022. O dólar perdeu força com a desaceleração da inflação dos EUA, divulgada mais cedo pelo Departamento do Comércio.

IBOVESPA VOLTA A FIRMAR QUEDA COM HADDAD E TOMBO DA AMERICANAS (AMER3)

Depois de inverter o sinal e ensaiar ganhos no início da tarde desta quinta-feira (12), O Ibovespa voltou a firmar-se em terreno negativo.

Por volta das 16h40, o índice operava em queda de 0,52%, a 111.932 pontos. Um dos fatores por trás da queda é a aversão ao risco, especialmente para o setor do varejo, injetada no mercado com a descoberta de um rombo bilionário nas contas da Americanas (AMER3).

As ações da companhia passaram a maior parte do pregão em leilão e, no mesmo horário, afundavam 76,5%, cotadas em R$ 2,82.

Outra fonte de ruído para o mercado é o anúncia de medidas econômicas por Fernando Haddad, ministro da Fazenda do novo governo Lula (PT).

O dólar à vista, por sua vez, segue em queda de 1,69%, a R$ 5,093.

DÓLAR CAI 2%

Enquanto os olhos do mercado estão focados na Americanas (AMER3), o dólar opera em forte queda hoje. Por volta das 16h, a moeda norte-americana recuava 1,94%, cotada em R$ 5,080.

A queda é apoiada pelos dados da inflação nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro ante novembro.

Na comparação ano a ano, CPI dos EUA sobe 6,5%, em consenso com o mercado. Vale destacar que o dado, divulgado hoje pelo Departamento do Comércio e é considerado um dos parâmetros para a decisão sobre a política monetária americana.

CVM VAI INVESTIGAR ROMBO CONTÁBIL DA AMERICANAS (AMER3)

Analistas, gestores, acionistas e demais membros do mercado financeiro estão com suas lupas voltadas para a Americanas (AMER3) desde a última quarta-feira (11), quando a companhia revelou a descoberta de "inconsistências contábeis" estimadas em R$ 20 bilhões.

Mas todo esse pessoal precisará abrir espaço, pois a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acaba de travar a mira na empresa. A xerife do mercado de capitais brasileiro abriu nesta quinta-feira (12) dois processos administrativos para investigar os problemas no balanço da varejista.

O primeiro processo será focado na supervisão das informações contábeis da Americanas, incluindo demonstrações financeiras padronizadas (DFP) e o formulário trimestral (ITR). Já a segunda ação irá se concentrar nas notícias, fatos relevantes e comunicados divulgados pela empresa.

Os processos não estão abertos para consulta. Procuramos a CVM para obter mais informações sobre as investigações e esta matéria será atualizada em caso de retorno da autarquia.

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POR QUE AS GRANDES EMPRESAS DE VAREJO SÃO TÃO VULNERÁVEIS

Nenhum empreendimento comercial é livre de risco. Na história recente do Brasil, entretanto, chama a atenção o grande número de gigantes do varejo que viraram pó praticamente da noite para o dia.

Mappin, Mesbla, Ultralar, G.Aronson e JumboEletro são apenas algumas das diversas empresas do setor que um dia tiveram lojas espalhadas por quase todo o território nacional — e que hoje são lembradas apenas pelos slogans marcantes de campanhas publicitárias onipresentes em um passado distante.

Na noite de ontem, ao revelar a descoberta de um rombo de R$ 20 bilhões em suas finanças, a Americanas (AMER3) mostrou que nem mesmo o fato de ter como sócios de referência três dos homens mais ricos do Brasil é certeza de invulnerabilidade.

A maldição do varejo

E se os primeiros questionamentos tentam elucidar como ninguém antes havia percebido um buraco multibilionário fora do balanço da Americanas, os temores de que a companhia esteja flertando com a quebra levantam uma outra pergunta: o que torna as grandes varejistas brasileiras tão vulneráveis?

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MAGAZINE LUIZA (MGLU3) INVERTE O SINAL, DESCOLA-SE DO SETOR E SOBE QUASE 4%

Os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) chegaram a figurar entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quinta-feira (12). As ações caíram com o apetite pelo varejo contaminado pelo rombo bilionário descoberto na Americanas (AMER3).

Mas a companhia conseguiu inverter o jogo na tarde de hoje e agora ocupa a ponta oposta do índice. Por volta das 15h20, as ações MGLU3 sobem 3,96%, cotadas em R$ 3,15.

Instável, o Ibovespa voltou a cair. A bolsa recua 0,16%, aos 112.333 pontos.

O Ibovespa voltou ao campo positivo, ao passo do retorno dos papéis da Americanas (AMER3) ao leilão e recupera os 112 mil pontos.

A bolsa sobe 0,04%, aos 112.566 pontos, impulsionada por commodities e melhora do setor de consumo, com forte alívio nos DIs.

CONSUMO ENSAIA ALTA COM QUEDA DOS DIS

A forte queda dos DIs começou a impulsionar as companhias de consumo, enquanto Americanas (AMER3) segue em leilão no Ibovespa.

CÓDIGONOMEULTVAR
LREN3Lojas Renner ONR$ 21,473,12%
ASAI3Assaí ONR$ 20,352,99%
MGLU3 Magazine Luiza ON R$ 3,112,64%
CRFB3Carrefour Brasil ON R$ 14,58 0,34%
SOMA3Grupo Soma R$ 10,230,29%
PETZ3 Petz ON R$ 6,42 0,47%
VIIA3 Via ON R$ 2,58 -0,77%
NTCO3 Natura ONR$ 12,55-1,18%
ALPA4 Alpargatas PN R$ 14,84 -1,92%
AMERICANAS (AMER3) VOLTA PARA LEILÃO

Após abrir em queda de 76,25%, a R$ 2,85, as ações de Americanas (AMER3) tiveram as negociações suspensas novamente.

Com o forte recuo dos papéis, o Ibovespa zerou os ganhos e operam em trajetória de queda.

AMERICANAS (AMER3) DESPENCA NA ABERTURA

As ações da Americanas (AMER3) caem 76,25%, a R$ 2,85 após ficarem mais de 3h em leilão. Os investidores repercutem a notícia do rombo de R$ 20 bilhões na companhia, que resultou na renúncia do CEO, Sérgio Rial, e do diretor financeiro (CFO), André Covre ontem (11).

O rombo está centrado, praticamente, na dívida da Americanas com seus fornecedores e, segundo a companhia, a estimativa é que o efeito caixa das inconsistências seja imaterial. Em reunião com investidores, o agora ex-CEO afirmou que a varejista precisará de uma capitalização bilionária.

Em repercussão, várias casas de análise, bancos e corretoras foram unânimes no rebaixamento dos papéis AMER3. Morgan Stanley, XP, Itaú BBA, Bradesco BBI e Banco Safra suspenderam suas recomendações.

O dólar à vista mantém a tendência de queda e opera a R$ 5,0986.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

A queda do dólar à vista, com a desaceleração da inflação americana, tem impulsionado no alívio dos juros futuros (DIs). Confira:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2413,45%13,53%
DI Jan/2512,38%12,53%
DI Jan/2612,16%12,31%
DI Jan/2712,13%12,27%

Com a queda nos DIs, o setor de consumo tenta ganhar fôlego, em meio ao "Risco Americanas".

DÓLAR A R$ 5,11

O dólar à vista segue perdendo forças ante o real, com a desaceleração da inflação americana, e cai 0,94%. A moeda americana é negociada a R$ 5,1131.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram as negociações em alta. Os ganhos foram impulsionados pela desaceleração da inflação americana em dezembro, apontado pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).

Confira o fechamento das principais bolsas na Europa:

  • Frankfurt: +0,74%;
  • Londres: +0,91%;
  • Paris: +0,74%:
  • Euro Stoxx 50: +0,73%
AMERICANAS (AMER3) SEGUE EM LEILÃO E IBOVESPA INVERTE SINAL

O Ibovespa inverteu o sinal nesta quinta-feira (12) com o rombo contábil bilionário da Americanas (AMER3) ainda no rada e provocando uma queda generalizada do varejo e de algumas ações de bancos credores da companhia.

O índice chegou a perder os 111 mil pontos, mas reduziu a queda e, por volta das 13h05, inverteu o sinal e subia 0,25%, aos 112.797 pontos. O dólar à vista caia 0,99%, cotado em R$ 5,129.

Já a companhia seguia em leilão que, no mesmo horário, indicava uma queda de até 90% para os papéis. A previsão de abertura das negociações é às 13h40.

AMERICANAS (AMER3): OS MEMBROS DO COMITÊ QUE VAI APURAR O ROMBO

Muitas dúvidas rondam a  inconsistência contábil de R$ 20 bilhões da Americanas (AMER3): como ninguém viu? E a governança da empresa? E o papel das consultorias? Para responder essas e outras perguntas, o Conselho de Administração da varejista criou um comitê independente, cujos membros foram apresentados nesta quinta-feira (12). 

Otávio Yazbek, Vanessa Claro Lopes e Pedro farão parte desse comitê, que está encarregado de apurar as circunstâncias que ocasionaram o rombo bilionário da varejista. 

A data para o início das atividades do grupo que investigará o caso ainda não está definida, mas a Americanas informou que deve ocorrer o mais rápido possível. 

De acordo com a empresa, ao final dos trabalhos de apuração, o comitê vai apresentar as conclusões ao Conselho de Administração da Americanas para deliberação quanto às medidas necessárias.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O destaque do dia é Americanas (AMER3), com a repercussão do rombo contábil de R$ 20 bilhões e as renúncias de Sergio Rail à presidência e de André Covre à diretoria financeira.

A inconsistência contábil da varejista reflete em incertezas sobre as demais companhias do setor e dos bancos com carteiras de maior exposição ao varejo. Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) operam entre as maiores quedas do Ibovespa, enquanto as ações de Americanas (AMER3) seguem em leilão por mais de duas horas.

Com isso, o setor de consumo, apesar do alívio nos juros futuros, puxa o Ibovespa para o campo negativo. A bolsa brasileira cai 0,63%, aos 111.807 pontos.

As perdas, porém, são limitadas pelas commodities. 3R Petroleum (RRRP3) avança 2,30%, entre as maiores altas, ainda repercutindo os resultados positivos de produção em dezembro e a valorização do petróleo, que sobe 1,46% e com barril cotado a US$ 83,91.

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, encerrou as negociações em alta de 1,36%, com a tonelada cotada a US$ 126,70.

No exterior, os mercados operam otimistas após dados econômicos nos EUA. A inflação americana desacelerou 0,1% em dezembro ante novembro, apontando uma deflação e a reforçando a expectativa de aumento de 25 pontos-base, menor magnitude, dos juros americanos.

Confira o desempenho de Wall Street:

  • Dow Jones: +0,53%;
  • S&P 500: +0,28%;
  • Nasdaq: +0,19%.

Após o CPI, o dólar à vista perdeu força ante o real. A moeda americana é cotada a R$ 5,1378, baixa de 0,43%.

Enquanto os papéis de Americanas (AMER3) seguem em leilão na bolsa brasileira, os recibos de ações negociados no exterior (Global Depositary Receipt, GDR) recuam 21,3%, a US$ 3,50.

POR QUE O ROMBO BILIONÁRIO DA AMERICANAS NÃO AFETA OS BDRS DO MERCADO LIVRE?

A descoberta das inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões nos balanços da Americanas (AMER3) e a renúncia do CEO Sergio Rial prometem provocar uma queda brusca nos papéis da empresa — que estão em leilão desde a abertura da bolsa — e contaminam também as perspectivas para outros nomes do setor na B3 nesta quinta-feira (12).

As ações de Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) dominam a ponta negativa do Ibovespa e até mesmo as varejistas de moda sentem o impacto da notícia — acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.

Mas o possível rombo bilionário nas Americanas não tem o mesmo efeito sobre os papéis de uma varejista gringa com operações brasileiras. Por volta das 12h10, os BDRs do Mercado Livre subiam 3,15%, cotados em R$ 41,27.

  • ‘R$ 20 bilhões é só a ponta do iceberg’: veja por que as inconsistências contábeis descobertas na Americanas (AMER3) podem ser só o começo de uma derrocada ainda muito maior, segundo estrategista-chefe da Empiricus Research. LEIA A OPINIÃO DO ANALISTA AQUI

Um dos motivos pelos quais a companhia passa ilesa pelo tsunami provocado pela Americanas é justamente por ser estrangeira e adotar costumes contábeis um pouco diferentes das brasileiras.

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Com a piora do exterior, o Ibovespa segue em tom negativo. A bolsa cai 1,19%, aos 111.183 pontos.

O desempenho negativo é impulsionado, em maior peso, pelo "risco Americanas", que imprime incertezas sobre a transparência na gestão contábil das companhias de varejo.

Os investidores repercutem o rombo de R$ 20 bilhões nos balanços da Americanas (AMER3) e a renúncia do presidente Sergio Rial e diretor financeiro André Covre, com a retirada de recomendação dos ativos pelas principais casas de análise, bancos e corretoras.

INDICADO POR TARCÍSIO, ANDRÉ SALCEDO É ELEITO NOVO CEO DA SABESP (SBSP3)

O novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), conseguiu emplacar sua indicação para o cargo de diretor-presidente da companhia de saneamento do estado, a Sabesp (SBSP3).

Nesta quinta-feira (12), a companhia publicou fato relevante informando que seu conselho de administração elegeu como novo CEO André Salcedo, que foi diretor de Fomento do Ministério da Infraestrutura na gestão de Tarcísio.

Ele assume o comando da empresa no lugar de Benedito Pinto Ferreira Braga Júnior e também passa a integrar o conselho.

O governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro havia sinalizado a indicação de Salcedo para a presidência da Sabesp no início de dezembro, o que provocou uma reação negativa dos papéis na bolsa. Hoje, as ações estatal abriram o dia em alta, mas passaram a cair cerca de 0,5% perto das 11h30. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

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ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em leve alta com melhores expectativas sobre a economia americanas, com a desaceleração da inflação em dezembro e sinalização de que o Fed deve reduzir a magnitude de alta nos juros básicos, a 25 pontos-base.

Confira a abertura:

  • Dow Jones:+0,27%;
  • S&P 500: +0,27%;
  • Nasdaq: +0,29%.
CASAS DE ANÁLISE SUSPENDEM COBERTURA DA AMERICANAS (AMER3) APÓS ESCÂNDALO CONTÁBIL

Enquanto o mercado estava fechado aqui no Brasil, uma bomba estourou: por meio de um comunicado enviado à CVM, a Americanas (AMER3) informou um rombo contábil da ordem de R$ 20 bilhões. 

Na sequência dos fatos, os agora ex-CEO, Sérgio Rial, e ex-CFO e ex-diretor de relações com os investidores, André Covre, renunciaram aos cargos. A presença de Rial à frente da varejista era vista com bons olhos pelos analistas.

Acreditava-se que o “efeito Rial” de médio e longo prazo seria parecido com o de suas passagens por empresas como o Santander Brasil, a Seara e a Marfrig — nas três companhias, o executivo liderou um processo bem-sucedido de reestruturação.

Esperava-se que Rial poderia fazer o mesmo com a Americanas. No entanto, ele mal ficou dez dias formalmente no cargo, já que assumiu a cadeira de CEO no último dia 2.

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AMERICANAS (AMER3) SEGUE EM LEILÃO

As negociações de Americanas (AMER3) seguem suspensas, com a previsão de abertura às 12h.

Os papéis da varejista encerram o pregão anterior a R$ 12,00 e acumulavam alta de 24,35% em janeiro com a chegada de Sergio Rial à presidência da companhia.

Contudo, ontem, a empresa informou ao mercado um rombo de R$ 20 bilhões na rubrica "redutores da conta fornecedores" na data-base de 30 de setembro de 2022. Com as inconsistências em lançamentos contábeis, Rial e o diretor financeiro André Covre, que também havia assumido o cargo em 2 de janeiro, renunciaram.

O "risco Americanas", com incertezas sobre a gestão contábeis de outras companhias do setor, derrubam as ações da Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), com quedas de 8,25% e 9,62%, respectivamente.

Além disso, os bancos com carteiras de maior exposição à varejo também estão entre as maiores perdas do Ibovespa. BTG Pactual (BPAC11) cai 4,70% e Santander (SANB11) recua 3,02%.

AMERICANAS (AMER3) VAI PRECISAR DE CAPITALIZAÇÃO BILIONÁRIA, DIZ RIAL

Em um dia que concentra as atenções nos desdobramentos das inconsistências contábeis reveladas pela Americanas (AMER3), o agora ex-CEO da companhia, Sérgio Rial, fez seu único pronunciamento público até sobre o caso.

Em uma teleconferência restrita promovida pelo banco BTG Pactual, ele detalhou os problemas encontrados que geraram um rombo de R$ 20 bilhões para a empresa. Entre as diversas questões que ainda rondam a cabeça dos investidores, uma foi respondida por ele sem pestanejar: a Americanas vai precisar, sem dúvidas, de uma capitalização que ajude a atravessar essa fase.

“Ninguém definiu o valor, até porque o número não foi auditado. Mas sabemos que não será uma capitalização de milhões”, disse o executivo, indicando que o valor será muito maior.

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Ele aproveitou para ressaltar, ainda, que apenas a capitalização por si só não resolverá todos os problemas da empresa.

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FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM APÓS DISCURSO DE HARKER

Após os dados de inflação, as atenções dos investidores se voltaram para as falas do presidente regional do Federal Reserve de Filadélfia, Patrick T. Harker.

O dirigente afirmou há pouco que os aumentos de 25 pontos-base nos juros americanos serão "apropriados daqui para frente". Ou seja, segundo ele, a autoridade monetária deve adotar altas em menores magnitudes a partir da próxima reunião, que acontece em fevereiro, com base na desaceleração da inflação.

Harker ainda considerou que o núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, deve cair para 2,5% em 2024; o crescimento do PIB, que mede a atividade econômica do país, será "modesto" de 1% neste ano, sem previsão de recessão.

Com as sinalizações do presidente do Fed de Filadélfia, os índices futuros voltaram ao campo positivo. Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,32%;
  • S&P 500 futuro: +0,34%;
  • Nasdaq futuro: +0,34%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa reduz queda a 0,47, aos 111.988 pontos.

O desempenho negativo da bolsa se dá pela repercussão do rombo contábil em R$ 10 bilhões da Americanas (AMER3), que impacta as demais empresas varejistas com incertezas sobre a transparência na gestão fiscal das companhia dos setor.

Por outro lado, os ativos do setor de commodity lideram os ganhos do dia, com a valorização do minério de ferro e do petróleo acima de 1% nesta quinta-feita.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 24,201,85%
EMBR3Embraer ONR$ 15,871,80%
RRRP33R Petroleum ONR$ 45,181,73%
PRIO3PetroRio ONR$ 39,461,13%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,571,11%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 2,40-7,69%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,83-6,60%
CASH3Meliuz ONR$ 1,13-5,83%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 30,21-3,97%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 22,90-3,86%

O dólar à vista intensifica queda após o CPI dos EUA. Com a desaceleração da inflação americana, a moeda perde força ante real, cotada a R$ 5,1261.

FUTUROS EM NOVA YORK OPERAM VOLÁTEIS COM CPI E DADOS DE EMPREGO

Os índices futuros americanas operam instáveis, após acelerar os ganhos com a divulgação da inflação de dezembro dos EUA.

O CPI recuou 0,1% em dezembro ante novembro, confirmando as expectativas de desaceleração nos preços da economia americana.

Com isso, os futuros subiram quase 0,5%, mas a alta foi contida pela redução dos pedidos de auxílio-desemprego na semana. Os EUA registraram 205 mil solicitações, enquanto a expectativa era de 210 mil.

  • Dow Jones futuro: +0,05%;
  • S&P 500 futuro: -0,02%;
  • Nasdaq futuro: -0,25%.
INFLAÇÃO NOS EUA

A índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro ante novembro nos EUA. O dado foi divulgado há pouco pelo Departamento do Comércio e é considerado um dos parâmetros para a decisão sobre a política monetária americana.

Na comparação ano a ano, CPI dos EUA sobe 6,5%, em consenso com o mercado.

O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis, avançou 0,3% em dezembro, na comparação com novembro, em linha com as expectativas do mercado. Na comparação anual, a inflação avançou a 5,7%, em acordo com as projeções do mercado.

AÇÕES DA VIA (VIIA3) E MAGAZINE LUIZA (MGLU3) DESABAM NA ABERTURA

A descoberta do rombo contábil de R$ 20 bilhões na Americanas (AMER3) pegou em cheio as concorrentes Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

O temor dos investidores é o de que os problemas encontrados na Americanas também estejam presentes nos balanços de Via e Magalu.

As ações da dona da Casas Bahia e Ponto Frio abriram em forte queda de 14,23% antes de entrarem novamente em leilão na B3. O mesmo aconteceu com o Magalu, que despencava 9,24% na manhã desta quinta-feira.

Após a reabertura, os papéis reduziram um pouco a queda, mas seguem como as maiores baixas do Ibovespa hoje.

FECHAMENTO DO MINÉRIO DE FERRO

O minério de ferro, negociado em Dalian, na China, encerrou as negociações em alta de 1,36%, com a tonelada cotada a US$ 126,70.

IBOVESPA CAI COM “RISCO AMERICANAS”

O Ibovespa renova mínima e cai 0,96%, aos 111.442 pontos, enquanto as ações de Americanas (AMER3) seguem em leilão.

AMERICANAS (AMER3) SEGUE EM LEILÃO

O Ibovespa abriu as negociações há pouco, mas os ativos de Americanas (AMER3) seguem em leilão.

Contudo, já é possível observar o impacto do rombo de R$ 20 bilhões, que suscitam dúvidas sobre a transparência da gestão contábil das companhias do setor de varejo, nos pares de Americanas no Ibovespa.

Além disso, os papéis do Santander (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11), que possuem mais exposição ao varejo, caem 3,47% e 3,48, respectivamente, nos primeiros minutos do pregão.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu volátil, em queda de 0,20%, aos 112.288 pontos.

O desempenho da bolsa vai na contramão dos índices futuros americanos, na expectativa de desaceleração da inflação em dezembro nos EUA.

Por aqui, os investidores repercutem o rombo de R$ 20 bilhões na Americanas (AMER3), que resultou na renúncia do presidente Sergio Rial e do diretor financeiro, André Covre. As ações da varejista seguem em leilão na B3; o esperado desempenho de forte queda deve puxar outras varejistas para campo negativo, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3).

DIA “AGITADO” NA BOLSA

Após seis altas seguidas, na esteira do otimismo do exterior, o Ibovespa deve enfrentar um dia de alta volatilidade nesta quinta-feira.

Isso porque os investidores devem reagir, com maior peso, sobre a notícia de "inconsistências financeiras" encontradas nos balanços da Americanas (AMER3).

O rombo de R$ 20 bilhões da varejista, que resultou nas renúncias do recém-presidente Sergio Rial e do diretor financeiro André Covre, pode pesar também sobre as ações de demais pares negociados na B3, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3).

Além disso, o mercado fica atento à divulgação da inflação americana em dezembro e anual pelo Departamento do Comércio nos EUA.

Durante o período vespertino, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve anunciar um pacote de medidas econômicas.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com o avanço das commodities no mercado internacional, os recibos de ações (ADRs), que são papéis de companhias brasileiras negociadas no exterior, de Petrobras e Vale sobem no pré-mercado em Nova York.

Os ADRs de Petrobras registram alta de 0,09%, a US$ 10,62. Os papéis de Vale avançam 0,84%, a US$ 18,05.

O dólar à vista voltou ao campo negativo há pouco. A moeda americana opera a R$ 5,1540, em baixa de 0,14%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

UM PEQUENO ERRINHO DE R$ 20 BILHÕES

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em alta nesta quinta-feira, seguindo as indicações amplamente positivas dos mercados globais durante o pregão de ontem, já que os investidores estão otimistas sobre o relatório de inflação dos preços ao consumidor dos EUA, que será divulgado ainda hoje. Adicionalmente, a inflação chinesa veio dentro do que se projetava, o que ajuda a balizar as expectativas para o crescimento do gigante asiático em 2023.

Os mercados europeus e os futuros americanos também desfrutam de uma alta nesta manhã, no aguardo do dado de inflação. Espera-se que o relatório mostre uma desaceleração na taxa anual de crescimento dos preços ao consumidor e possa ter um impacto significativo nas perspectivas para as taxas de juros. No Brasil, acompanhamos o noticiário econômico de Brasília, enquanto digerimos o rombo na Americanas, que deve reverberar por entre o setor do varejo, impactando o Ibovespa.

A ver…

00:44 — Um ajuste fiscal e o novo arcabouço

Por aqui, a agenda econômica é o grande destaque, como muita expectativa para o anúncio de Haddad sobre as primeiras medidas de seu Ministério. Entende-se que o pacote de hoje já procura o ajuste fiscal prometido de 2% do PIB (precisamos, afinal, reduzir o déficit esperado de R$ 220 bilhões indicado no Orçamento).

O principal fiel da balança será a recomposição de receitas, com medidas como a revogação da redução de PIS/Cofins cobrado sobre receita de grandes empresas e outras envolvendo os combustíveis. Devemos ter quatro medidas provisórias, além decretos e portarias.

O ajuste é importante, mas secundário diante da expectativa para um novo arcabouço fiscal. Ao que tudo indica, uma das propostas fortes dentro da pasta vem da equipe econômica da transição, que contou com a participação de Pérsio Arida, André Lara Resende, Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

Apesar de não ter sido divulgada, especula-se que a nova regra que substituirá o teto de gastos será pautada por uma meta de despesas, visando separar obrigações correntes de curto prazo do gasto com investimento de longo prazo. Fará preço nos próximos meses sobre a curva.

01:38 — Equívoco sutil. Quem nunca?

Um problema para nos preocuparmos será o desempenho do setor de varejo no dia de hoje. A descoberta de “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões vai gerar um belo ruído sobre a Americanas e sua própria sustentabilidade financeira — foram identificados financiamentos de compras nas quais é devedora e que não se encontram adequadamente refletidos no balanço (mais dívida).

O barulho foi tão grande que o recém-empossado presidente, Sérgio Rial, que o mercado pensava que até resolveria a fome do mundo no comando da companhia, renunciou depois de 11 dias.

Com ele, também deixou o cargo o diretor de Relações com Investidores, André Covre. Ninguém quer ter a imagem associada ao rombo. E quem não pode fazer o mesmo movimento? Os acionistas de referência: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. O lendário grupo de empresários precisa pensar bem em uma solução para todo o problema; afinal, um rombo contábil de R$ 20 bilhões é paradigmático. Viveremos hoje aqueles tradicionais momentos no mercado financeiro brasileiro que ficam na história, como o que aconteceu com Sadia e Aracruz há mais de 10 anos.

02:32 — Inflação ao consumidor americano

Teremos hoje a divulgação do índice de preços ao consumidor de dezembro, com o mercado prevendo nenhuma mudança durante o mês. Espera-se que o indicador tenha subido 6,5% na comparação anual, o que seria uma desaceleração dos 7,1% registrados em novembro. Enquanto isso, o dado núcleo, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, deve subir 5,7% na comparação anual.

A desaceleração não significa que a luta do Federal Reserve contra a inflação acabou, principalmente se o dado núcleo subir 0,3% em dezembro (aproximadamente o dobro do ritmo consistente com a meta de inflação anual de 2% do Fed). Não podemos negar, entretanto, que já passamos do pico do pico da inflação, verificada em junho de 2022 em 9,1% ao ano (6,6% no núcleo).

De qualquer forma, as autoridades do Fed enfatizaram que precisam ver muitos meses de dados encorajadores antes mesmo de considerar o fim de sua campanha de aumento das taxas de juros. Outra desaceleração da inflação em dezembro marcaria a terceira queda mensal consecutiva, o suficiente para representar uma tendência, mas os juros continuariam subindo, mesmo que com ritmo reduzido.

03:28 — Relatório europeu e inflação chinesa

Hoje, o mercado lida também com a publicação do boletim econômico do BCE, da Zona do Euro, que pode contar com expectativas importantes para a economia em 2023 dos países da região. Não é segredo que o sentimento na Europa não é dos melhores, com a continuidade da guerra na Ucrânia e a crise energética. Será importante entendermos quanto de juro será necessário para equilibrar tantos pratos.

Enquanto isso, na China, tivemos a publicação da inflação de preços ao consumidor e ao produtor, dominada por preocupações locais (como a inflação de preços de alimentos) e de pouco interesse global. Os preços ao consumidor subiram 1,8% em dezembro, uma aceleração frente ao 1,6% verificado em novembro, mas em linha com o esperado. Enquanto isso, os produtores viram uma desaceleração para 0,7%.

04:07 — Quando veremos uma mudança na dinâmica dos juros

Embora a inflação tenha diminuído recentemente, ela ainda está muito acima da meta de 2% desejada pelo banco central americano. Como sabemos que eles vão manter o curso até que o trabalho esteja concluído, devemos esperar mais juros nos próximos meses.

No mês passado, o Fed chegou a elevar sua taxa básica de juros ao nível mais alto em 15 anos, e alguns temem que riscos geopolíticos elevados ou eventos incontroláveis possam acontecer novamente, fazendo com que a inflação volte a subir.

O Fed elevou as taxas sete vezes em 2022, empurrando seu benchmark de uma faixa de 0% a 0,25%, para os atuais 4,25% a 4,50%. No entanto, aumentos menores foram implementados em dezembro e as autoridades sinalizaram que planejam apenas continuar elevando as taxas entre 5% e 5,5% em 2023.

Melhores perspectivas já estão se materializando, com muitos vendo o Fed continuando a aumentar as taxas no primeiro trimestre, parando no segundo e possivelmente reduzindo as taxas no quarto.

A desaceleração da demanda, os descontos de preços devido a estoques elevados e os preços de imóveis em queda, entre outros fatores, ajudarão a moderar a inflação, o que, por sua vez, deve levar os principais bancos centrais a fazer uma pausa e avaliar sua recente série histórica de aumentos de juros.

À medida que as cadeias de suprimentos se recuperam e os mercados de trabalho sofrem menos atrito, podemos ver uma queda mais acentuada e ampla da inflação, o que implicaria um caminho um pouco mais fácil para políticas e maior crescimento global.

ABERTURA DS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em trajetória de queda, com melhora das expectativas sobre o cenário doméstico. Os investidores aguardam o anúncio do pacote de medidas econômicas, com foco nas contas do governo, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2413,51%13,53%
DI Jan/2512,51%12,53%
DI Jan/2612,29%12,31%
DI Jan/2712,24%12,27%

BRASIL: VOLUME DE SERVIÇOS

O volume de serviços prestados ficou estável em novembro ante outubro, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou há pouco. O dado veio abaixo das expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,2% no mês.

Na comparação anual, o volume de serviços avançou 6,3% em novembro ante o mesmo mês em 2021. No ano, o índice sobe 8,5% e, em 12 meses, registra alta de 8,7%.

*Com informações de Broadcast

O dólar à vista tenta recuperar as perdas da abertura e volta ao campo positivo. A moeda americana sobe 0,27%, a R$ 5,1740.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

Na contramão dos índices americanos, o Ibovespa futuro abriu em queda de 0,65%, aos 113.255 pontos.

O cenário doméstico com a expectativa de pacote de medidas econômicas a ser anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ambiente corporativo, e a espera de dados sobre inflação nos EUA aumentam a cautela dos investidores e pesam sobre o índice futuro da bolsa brasileira.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu as negociações a R$ 6,1671, uma queda de 0,27%.

COMMODITIES EM ALTA

À espera da inflação de dezembro nos EUA, os investidores operam mais cautelosos nas bolsas internacional. Contudo, as commodities seguem avançando com expectativa de melhora na demanda de China.

O minério de ferro registra alta de 1,36%, com a tonelada a US$ 126,70 em Dalian, na China.

O petróleo tipo Brent sobe 1,46%, a US$ 83,88 o barril.

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Lavvi (LAVV3).

LAVV3: [Entrada] R$ 5.03; [Alvo parcial] R$ 5.15; [Alvo] R$ 5.33; [Stop] R$ 4.83

Recomendo a entrada na operação em R$ 5.03, um alvo parcial em R$ 5.15 e o alvo principal em R$ 5.33, objetivando ganhos de 5.9%.

O stop deve ser colocado em R$ 4.83, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

ROMBO DE R$ 20 BILHÕES: FIQUE DE OLHO EM AMERICANAS (AMER3) HOJE

Em 22 de agosto do ano passado, as ações da Americanas (AMER3) tiveram uma sessão memorável: disparada de 22%, a R$ 15,96 — tudo por causa do anúncio de que Sergio Rial, o respeitado ex-presidente do Santander Brasil, assumiria o comando da companhia a partir de 2023.

A notícia foi tão inesperada quanto bem-vinda: a Americanas vinha de um longo processo de reorganização administrativa e, agora, parecia pronta para buscar o tão evasivo crescimento com rentabilidade — e, com Rial ao leme, os mais otimistas acreditavam que a companhia poderia bater de frente com as rivais Magazine Luiza e Via.

Pois se o 22 de outubro foi um dia de glória para AMER3, tudo leva a crer que o 12 de janeiro será de infâmia: Rial, recém empossado CEO, comunicou há pouco a sua saída da companhia — e leva consigo André Covre, diretor financeiro e de relações com investidores, que também tinha apenas 10 dias de casa.

E as notícias ruins não param por aí: a saída dos dois executivos foi motivada pela descoberta de uma inconsistência contábil da ordem de R$ 20 bilhões nos balanços das companhias, incluindo os números do terceiro trimestre. Um conjunto de informações que trouxe perplexidade ao mercado financeiro.

"Ninguém tinha a menor ideia", disse ao Seu Dinheiro um gestor de uma asset paulista, minutos após a comunicação oficial da Americanas chegar ao mercado — embora possua exposição ao setor de e-commerce nos portfólios, ele diz não ter posição em AMER3. "Também não dá para entender o que aconteceu".

Leia mais.

AGENDA DO DIA
  • IBGE: Pesquisa mensal de serviços em novembro (9h)
  • Brasília: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe jornalistas para um café no Palácio do Planalto (9h30)
  • Estados Unidos: Índice de preços ao consumidor (CPI) de dezembro (10h30)
  • Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (10h30)
  • Ministério da Fazenda: Ministro Fernando Haddad participa de posse da nova presidente da Caixa, Rita Serrado (18h)
FUTUROS DE NOVA YORK RECUAM ANTES DE INFLAÇÃO

Os índices futuros da bolsa de Nova York amanheceram entre leves altas e baixas.

Depois de duas altas seguidas em Wall Street, os investidores adotam um tom mais cauteloso à espera dos dados da inflação nos Estados Unidos.

A expectativa é de que uma nova desaceleração nos preços consolide o caminho para que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seja mais moderado na elevação de juros.

Confira:

  • S&P 500 Futuro: -0,04%
  • Dow Jones Futuro: -0,05%
  • Nasdaq Futuro: -0,04%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM ANTES DA INFLAÇÃO DOS EUA

As bolsas de valores europeias abriram em leve alta hoje.

Os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos.

A expectativa é de que uma nova desaceleração leve o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a aliviar o ritmo da alta dos juros nos EUA.

Confira:

  • Frankfurt: +0,56%
  • Paris: +0,65%
  • Londres: +0,62%
BOLSAS DA ÁSIA SOBEM ANTES DE INFLAÇÃO DOS EUA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em leve alta nesta quinta-feira.

Os investidores mantiveram um tom discretamente positivo à espera dos dados da inflação nos Estados Unidos.

A expectativa é de desaceleração na alta dos preços ao consumidor norte-americano. Os números serão conhecidos na manhã de hoje.

A exceção foi a bolsa de Taiwan, que recuou 0,13% nesta quinta-feira.

Veja como fecharam as demais bolsas asiáticas hoje.

  • Tóquio: +0,01%
  • Seul: +0,24%
  • Xangai: +0,05%
  • Hong Kong: +0,36%
INFLAÇÃO ANUAL DA CHINA

A taxa anual da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China acelerou em dezembro, à medida que a abrupta reversão da política de "covid zero" de Pequim abriu o caminho para uma recuperação econômica, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.

A inflação subiu 1,8% em dezembro de 2022 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado de dezembro veio exatamente em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Já a inflação ao produtor (PPI) da China teve queda anual de 0,7% em dezembro, após cair 1,3% no confronto anual de novembro. O consenso no levantamento do WSJ era de estabilidade.

Em relação a novembro, o CPI chinês ficou estável em dezembro, enquanto o PPI recuou 0,5%.

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