Quatro fundos imobiliários que têm Americanas (AMER3) como inquilina recuam até 3,5% hoje
A varejista que é o elemento em comum desses FIIs está no foco do mercado após a descoberta de inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões
![Americanas em queda](https://media.seudinheiro.com/uploads/2023/01/Layout-Carol-Gama-2-628x353.png)
Em um dia no qual o IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3, registra leve recuo, as perdas mais acentuadas de quatro fundos imobiliários chamam a atenção nesta quinta-feira (12). Isso porque o quarteto tem uma característica em comum: todos alugam lojas, galpões e outros espaços físicos para a Americanas (AMER3).
O GGR Covepi Renda (GGRC11) chegou a figurar entre as maiores quedas do IFIX hoje e, por volta das 17h15, caía 3,48%. O segundo pior desempenho do grupo é do Max Retail (MAXR11), com perdas de 2,43%, enquanto Bresco Logística (BRCO11) e XP Log (XPLG11) recuam 0,50% e 0,60%, respectivamente.
A varejista que une os FIIs está no foco do mercado após a descoberta de inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em suas demonstrações financeiras. O tamanho do rombo no balanço, aliado à renúncia do CEO recém-empossado Sergio Rial, levaram a uma queda de mais de 75% dos papéis — acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.
Os quatro fundos imobiliários em questão são dos segmentos de renda urbana e logística e estão ligados à Americanas por contratos de locação.
Os laços dos FIIs com a Americanas e outras varejistas
O GGRC11, por exemplo, que é quem registra a maior queda do grupo, loca um espaço de 89 mil metros quadrados para a varejista em Uberlândia, Minas Gerais. O vencimento do contrato, cujo valor é de R$ 1,895 milhão por mês, é em setembro de 2027.
A companhia também está na carteira de clientes do XPLG11 no Rio de Janeiro e do BRCO11 — aqui a localização do imóvel ocupado pela empresa não foi divulgada pelo fundo.
Além disso, os três FIIs também possuem contratos de locação com outros nomes do comércio eletrônico, como Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3). Segundo o ex-CEO da Americanas, o imbróglio contábil que afeta a companhia pode ser encontrado em varejistas do país.
Sergio Rial declarou, em conferência organizada pelo BTG Pactual hoje, que as diferentes formas de registrar as contas com fornecedores gerou a inconsistência e não são um problema apenas na empresa, mas uma questão do setor desde os anos 90.
Já o MAXR11, que é voltado para o varejo, tem quatro unidades das Lojas Americanas em seu portfólio.
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