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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

FED DEU AQUELA FORCINHA… PRA BAIXO

Azedou: Wall Street não gosta do que Powell diz e S&P 500 termina o dia no vermelho

O humor do investidor mudou depois que o presidente do Federal Reserve foi mais claro sobre a trajetória da taxa de juros daqui para frente

vista da nyse em wall street
Vista para o prédio da Nyse, em Wall Street, nos EUA - Imagem: Shutterstock

Tudo estava indo bem em Wall Street: o Federal Reserve (Fed) entregou o aumento de juro amplamente esperado de 0,25 ponto percentual. Mas bastou o presidente Jerome Powell começar a falar na coletiva que seguiu a decisão que as bolsas de Nova York iniciaram um sobe e desce que acabou com o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq no vermelho no fim do dia. 

O humor do investidor começou a azedar lá fora quando Powell disse que, embora a inflação tenha melhorado no ano passado, a luta para domar as pressões sobre os preços está longe de terminar.

“A inflação permanece bem acima de nossa meta de longo prazo de 2%”, disse Powell. “A inflação moderou um pouco desde meados do ano passado, no entanto, as pressões inflacionárias continuam elevadas e o processo para reduzir a inflação para 2% ainda tem um longo caminho a percorrer.”

O presidente do Fed ainda tentou acalmar os ânimos em Wall Street ao dizer que as expectativas de inflação de longo prazo permanecem “bem ancoradas” e que o BC dos EUA segue focado em promover o máximo de empregos e fortalecer o poder de compra.

Mas não adiantou e Wall Street fechou no vermelho, com o S&P 500 batendo na mínima do dia durante a sessão. Confira a variação e a pontuação dos três principais índices de ações dos EUA no fechamento:

  • Dow Jones: -0,80%, 33.414,11 pontos
  • S&P 500: -0,70%, 40.090,86 pontos
  • Nasdaq:-0,46%, 12.025,33 pontos

Powell ainda disse mais

O humor dos investidores piorou quando Powell disse que o Federal Reserve não tomou uma decisão firme sobre se vai parar de aumentar o juro — havia a expectativa de que a elevação de hoje fosse a última do ciclo atual de aperto monetário conduzido pelo Fed desde março de 2022. 

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“Uma decisão sobre uma pausa não foi tomada hoje”, disse o chefe do banco central durante a coletiva de imprensa.

E ele foi além: afirmou que o Fed pode continuar subindo o juro se os dados econômicos apontarem nessa direção.

“Estamos preparados para fazer mais se uma maior restrição da política monetária for necessária”, disse Powell.

O golpe de misericórdia veio quando o chefe do Fed descartou a possibilidade de cortar juros: as perspectivas com as quais o banco central norte-americano trabalha hoje não permitem um corte na taxa agora, segundo Powell. 

Muitas projeções indicavam que haveria um afrouxamento monetário em breve. O holandês ING, por exemplo, previa, antes da reunião, um corte do juro ainda neste ano e a Nomura Holdings, em 2024.

  • ASSISTA TAMBÉM: Banco Central entre a cruz e a espada. O que vai acontecer com a Selic e onde investir?

S&P 500 cai, e a Europa?

Os mercados europeus fecharam antes da decisão do Fed e das declarações de Powell — talvez, por isso, tenham terminado o dia em alta. 

O pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,3%, reduzindo ligeiramente os ganhos anteriores. O índice de referência caiu 1,2% ontem, para o nível mais baixo em quase um mês, segundo dados da Reuters.

Confira o fechamento das principais bolsas da Europa:

  • Londres:+0,56%
  • Paris: +0,20%
  • Frankfurt: +0,28%

O destaque da sessão foi o UniCredit, que subiu quase 4% depois de superar as previsões dos analistas e elevar as projeções para o ano.

No geral, no entanto, o setor bancário europeu terminou em queda de 0,5% em meio ao contínuo nervosismo com os bancos regionais dos EUA.

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