Azedou: Wall Street não gosta do que Powell diz e S&P 500 termina o dia no vermelho
O humor do investidor mudou depois que o presidente do Federal Reserve foi mais claro sobre a trajetória da taxa de juros daqui para frente

Tudo estava indo bem em Wall Street: o Federal Reserve (Fed) entregou o aumento de juro amplamente esperado de 0,25 ponto percentual. Mas bastou o presidente Jerome Powell começar a falar na coletiva que seguiu a decisão que as bolsas de Nova York iniciaram um sobe e desce que acabou com o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq no vermelho no fim do dia.
O humor do investidor começou a azedar lá fora quando Powell disse que, embora a inflação tenha melhorado no ano passado, a luta para domar as pressões sobre os preços está longe de terminar.
“A inflação permanece bem acima de nossa meta de longo prazo de 2%”, disse Powell. “A inflação moderou um pouco desde meados do ano passado, no entanto, as pressões inflacionárias continuam elevadas e o processo para reduzir a inflação para 2% ainda tem um longo caminho a percorrer.”
O presidente do Fed ainda tentou acalmar os ânimos em Wall Street ao dizer que as expectativas de inflação de longo prazo permanecem “bem ancoradas” e que o BC dos EUA segue focado em promover o máximo de empregos e fortalecer o poder de compra.
Mas não adiantou e Wall Street fechou no vermelho, com o S&P 500 batendo na mínima do dia durante a sessão. Confira a variação e a pontuação dos três principais índices de ações dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: -0,80%, 33.414,11 pontos
- S&P 500: -0,70%, 40.090,86 pontos
- Nasdaq:-0,46%, 12.025,33 pontos
Powell ainda disse mais
O humor dos investidores piorou quando Powell disse que o Federal Reserve não tomou uma decisão firme sobre se vai parar de aumentar o juro — havia a expectativa de que a elevação de hoje fosse a última do ciclo atual de aperto monetário conduzido pelo Fed desde março de 2022.
Leia Também
“Uma decisão sobre uma pausa não foi tomada hoje”, disse o chefe do banco central durante a coletiva de imprensa.
E ele foi além: afirmou que o Fed pode continuar subindo o juro se os dados econômicos apontarem nessa direção.
“Estamos preparados para fazer mais se uma maior restrição da política monetária for necessária”, disse Powell.
O golpe de misericórdia veio quando o chefe do Fed descartou a possibilidade de cortar juros: as perspectivas com as quais o banco central norte-americano trabalha hoje não permitem um corte na taxa agora, segundo Powell.
Muitas projeções indicavam que haveria um afrouxamento monetário em breve. O holandês ING, por exemplo, previa, antes da reunião, um corte do juro ainda neste ano e a Nomura Holdings, em 2024.
- ASSISTA TAMBÉM: Banco Central entre a cruz e a espada. O que vai acontecer com a Selic e onde investir?
S&P 500 cai, e a Europa?
Os mercados europeus fecharam antes da decisão do Fed e das declarações de Powell — talvez, por isso, tenham terminado o dia em alta.
O pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,3%, reduzindo ligeiramente os ganhos anteriores. O índice de referência caiu 1,2% ontem, para o nível mais baixo em quase um mês, segundo dados da Reuters.
Confira o fechamento das principais bolsas da Europa:
- Londres:+0,56%
- Paris: +0,20%
- Frankfurt: +0,28%
O destaque da sessão foi o UniCredit, que subiu quase 4% depois de superar as previsões dos analistas e elevar as projeções para o ano.
No geral, no entanto, o setor bancário europeu terminou em queda de 0,5% em meio ao contínuo nervosismo com os bancos regionais dos EUA.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista