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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Quebrando o porquinho

Saques da caderneta de poupança chegam a R$ 12,7 bilhões em julho e já ultrapassam os R$ 63 bilhões no ano

Mês tem terceira maior captação líquida negativa do ano para a aplicação mais popular do país, que só teve captação positiva em maio

Porquinho quebrado com dinheiro dentro e um martelo ao lado | Poupança Reserva de emergência
O brasileiro anda precisando de dinheiro, e quem tem dinheiro guardado está quebrando o porquinho. Imagem: Shutterstock

Para enfrentar a inflação e tentar voltar à vida normal após a pandemia, o brasileiro está sacando as suas economias em 2022. Segundo o último relatório de poupança do Banco Central, a caderneta de poupança teve resgates líquidos no valor de R$ 12,7 bilhões em julho, mês com a terceira maior captação negativa do ano para a aplicação mais popular do país.

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A cifra corresponde à diferença entre depósitos no valor de R$ 290,4 bilhões e resgates no valor de R$ 303,1 bilhões.

Com isso, a caderneta de poupança totaliza mais de R$ 63 bilhões em saques líquidos no acumulado do ano, com R$ 2,048 trilhões em depósitos e R$ 2,111 trilhões em resgates. O saldo na aplicação no fim do mês passado era de pouco mais de R$ 1 trilhão.

Neste ano, a captação líquida da poupança só foi positiva no mês de maio, quando os brasileiros fizeram depósitos líquidos no valor de R$ 3,5 bilhões.

Os meses de janeiro e março tiveram os maiores resgates líquidos, nos valores de R$ 19,7 bilhões e R$ 15,4 bilhões, respectivamente.

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Brasileiro anda precisando de dinheiro

Essa tendência de resgate líquido da poupança no ano de 2022 pode ser explicada por basicamente dois fenômenos interligados: a retomada econômica após a forte redução na atividade durante o pior momento da pandemia e a escalada da inflação.

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Na última terça-feira (02), o presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, Ademir Correa, já havia comentado sobre o fenômeno durante uma entrevista coletiva da entidade, relembrando que, de março a dezembro de 2020, fase mais aguda da pandemia, a poupança viu depósitos líquidos em todos os meses, terminando o ano com captação líquida positiva.

No momento do aperto e com a concessão de auxílios sociais por parte do governo, o brasileiro optou por poupar mais; mas desde que as restrições da pandemia começaram a se afrouxar e os auxílios foram sendo reduzidos, a tendência contrária pôde ser observada.

No ano passado, por exemplo, a poupança já teve resgate líquido no ano, no valor de R$ 35,5 bilhões, refletindo o fim dos auxílios e a retomada econômica. O processo prossegue neste ano, mas com o aumento do valor do Auxílio Brasil pelo governo, pode ser que a caderneta volte a ter captação líquida positiva nos próximos meses.

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Além disso, a escalada da inflação obrigou o brasileiro a pagar mais caro por praticamente tudo e, com isso, ele precisou mexer mais nas suas economias. Ao mesmo tempo, a própria retomada do consumo ao longo de 2021 e 2022 já é, por si só, um dos fatores que alimentam a inflação.

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