Bitcoin (BTC) hoje: Ata agressiva do Fed faz maior criptomoeda do mundo cair mais de 8% e encostar nos US$ 42 mil, menor patamar em três meses
Bitcoin (BTC) vê dois dos três maiores medos do ano se concretizarem — mas o próximo pode não acontecer; entenda

O tom mais agressivo (hawkish, no jargão do mercado) da ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central americano, levantou um sinal amarelo para os investidores de ativos de risco: a festa do dinheiro barato dos últimos anos está perto de acabar. Esse anúncio fez as bolsas despencarem e o bitcoin (BTC) aprofundar a queda do início do ano.
Por volta das 9h desta quinta-feira (06), a maior criptomoeda do mundo recuava 8,41%, atingindo o patamar de US$ 42.801,47, renovando as mínimas em 2022. O nível de US$ 42 mil não era visto desde setembro do ano passado.
Com isso, as demais criptomoedas do mundo também amargaram perdas significativas próximas do final de semana:
# | Criptomoeda | Preço | 24h % | 7d % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 42.801,47 | -8,41% | -8,72% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 3.354,99 | -12,33% | -9,12% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,00% |
4 | Binance Coin (BNB) | US$ 462,98 | -9,98% | -10,97% |
5 | Solana (SOL) | US$ 147,87 | -12,98% | -14,16% |
6 | USD Coin (USDC) | US$ 0,9999 | 0,00% | 0,03% |
7 | Cardano (ADA) | US$ 1,21 | -9,78% | -9,27% |
8 | XRP (XRP) | US$ 0,7512 | -9,64% | -9,55% |
9 | Terra (LUNA) | US$ 76,04 | -12,17% | -10,51% |
10 | Polkadot (DOT) | US$ 26,00 | -13,70% | -4,48% |
Bitcoin: no pior cenário possível (até agora)
Os analistas consultados pelo Seu Dinheiro para nossa série de reportagens de Onde Investir em 2022 destacaram três fatores chave para o preço das criptomoedas neste ano:
- A decisão de tapering do BC americano;
- A alta de juros nos Estados Unidos;
- O avanço regulatório dos EUA sobre as criptomoedas.
Voltando alguns passos, o Fed injetou dinheiro na economia dos EUA para diminuir os danos da pandemia de covid-19, que paralisou as atividades em todo o mundo. Com cada vez mais pessoas imunizadas e uma retomada encaminhada, o BC americano pretende cortar esses estímulos, que já causam a maior inflação em mais de 30 anos por lá.
Entretanto, foi essa injeção de dólares que auxiliou ativos de risco, como ações e criptomoedas, em 2021. Enquanto as bolsas de Nova York bateram recordes no ano passado, o bitcoin (BTC) também atingiu a máxima histórica, aos US$ 68.680.
Leia Também
Menor risco
Somado ao fim do montante de dinheiro em circulação, a alta nos juros tende a favorecer ativos de menor risco, como os títulos do Tesouro norte-americano, os chamados Treasuries.
A incerteza gerada pela pandemia de coronavírus faz os investidores migrarem para investimentos mais seguros — e se eles derem um retorno significativo, melhor ainda.
Como já foi dito, criptomoedas e ações são ativos de alto risco, e é preciso cautela antes de investir em qualquer um dos dois.
Na mira do regulador
Por fim, o último “cavaleiro do apocalipse cripto” ainda não deu as caras em 2022. Os debates envolvendo leis que buscam regularizar o mercado de criptomoedas ainda não voltaram ao Congresso americano, que discute pautas como o teto de gastos dos EUA e o avanço da pandemia de covid-19.
Contudo, os temores de que o órgão regulador dos EUA fosse mais rígido com as criptomoedas foram atenuados na última reunião entre congressistas e executivos de corretoras de criptomoedas (exchanges).
Veja também - O Ethereum pode superar o bitcoin a partir de 2022?
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje