Magazine Luiza (MGLU3) dispara 6% e anota uma das maiores altas da semana; será que o ‘patinho feio’ do Ibovespa voltará a ser um cisne?
Será que a varejista voltará a ser o cisne da B3 ou a alta registrada nos últimos dias foi apenas o último fôlego do patinho feio?
O Magazine Luiza (MGLU3) já foi um dos mais belos cisnes do Ibovespa: a varejistas disparou entre 2015 e 2020 e enriqueceu muita gente. Mas, de lá para cá, a companhia inverteu o enredo do famoso conto de fadas e virou o patinho feio da B3, acumulando uma queda de mais de 88% nos últimos 12 meses.
Mas, surpreendendo que achava que o declínio seria o fim da história do Magalu, a empresa ensaiou uma recuperação nos últimos dias.
As ações MGLU3 subiram 6,11% nesta semana e estão entre as maiores altas do Ibovespa. Será que a varejista se transformará em cisne novamente ou a alta foi apenas o último fôlego do patinho feio?
Antes de descobrir a resposta para essa pergunta, veja quais outros papéis foram destaques positivos do principal índice da B3 no período:
| Ação | Variação |
| Natura ON (NTCO3) | +9,52% |
| BB Seguridade ON (BBSE3) | +8,52% |
| Magazine Luiza ON (MGLU3) | +6,11% |
| Raia Drogasil ON (RADL3) | +4,46% |
| Americanas ON (AMER3) | +3,29% |
Confira também as maiores quedas da semana:
| Ação | Variação |
| SLC Agrícola ON (SLCE3) | -13,64% |
| 3R Petroleum ON (RRRP3) | -12,64% |
| Alpargatas PN (ALPA4) | -12,46% |
| B3 ON (B3SA3) | -12,33% |
| Bradespar PN (BRAP4) | -11,61% |
O que está por trás da alta do Magazine Luiza (MGLU3)
De volta ao Magazine Luiza (MGLU3), uma das maneiras para conferir se a recuperação das ações é apenas um esboço ou um movimento duradouro é entendendo o que provocou a alta nesta semana.
Leia Também
Um fator que entrou no radar dos investidores foi a votação da PEC dos benefícios, aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (13).
O texto traz a ampliação de diversos programas sociais, aumentando a renda de milhões de famílias, mas ainda é incerto o quanto desse montante pode acabar retornando para a compra de itens não-essenciais.
Para Victor Benndorf, sócio-diretor da Benndorf Consultoria, o movimento vem na esteira de uma espécie de "caça às barganhas", já que não existem grandes pontos de inflexão no cenário macroeconômico. "A inflação pode encontrar o topo em breve, mas nada garante que vai ceder tão rápido".
Por isso, as perspectivas para o Magazine Luiza seguem nebulosas, ao menos no curto prazo. Ainda assim, a maior parte dos analistas indica a compra das ações MGLU3, segundo o TradeMap.
O plataforma compilou as recomendações de 15 casas de análise e chegou ao seguinte resultado: nove delas indicam a compra dos papéis, enquanto outras seis apostam na manutenção. O preço-alvo médio calculado é de R$ 8,81, o que representa um potencial de alta de 216% para o Magalu.
Commodities dominam a ponta negativa do Ibovespa
Além do Magazine Luiza, as ações ligadas às commodities também foram destaque do Ibovespa na semana, mas na ponta negativa do índice.
Os ativos de exportadoras e produtoras de petróleo foram afetados pela preocupação dos investidores com a saúde da economia global em meio a um intenso processo de aperto monetário nos países desenvolvidos.
Na China, por exemplo, o coronavírus segue sendo o maior ponto de pressão, com novas regiões adotando medidas restritivas como forma de conter o avanço da doença.
Apesar dos esforços do governo local em tentar manter a economia aquecida por meio de pacotes de estímulos fiscais e monetários, os economistas temem que as medidas sejam insuficientes.
No interior do gigante asiático, alguns bancos congelaram ativos, sinalizando uma crise ainda mais grave do que a projetada.
Com isso, a SLC Agrícola (SLCE3), produtora de algodão, soja e milho, recuou 13,64% e liderou as perdas dos últimos dias. A segunda maior queda da semana foi a da 3R Petroleum ON (RRRP3), com baixa de 12,64%
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
