Messi levantou a taça e também o PIB da Argentina? Saiba como o craque pode ajudar a economia do país
A vitória econômica é mais modesta e pontual que a esportiva, mas ela não é inexistente, de acordo com uma pesquisa

Quando a seleção da Argentina, liderada por Lionel Messi, venceu a Copa do Mundo do Catar, no domingo (19), também acabou por dar um impulso à economia do país sul-americano.
A vitória econômica é mais modesta e pontual que a esportiva, mas ela não é inexistente, de acordo com estudo realizado por Marco Mello, pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Surrey, no Reino Unido.
Segundo Mello, existem condições para que a Argentina tenha um retorno econômico "pequeno e de vida curta" com a vitória.
A ajuda de Messi além da Copa
O pesquisador acredita que as conclusões da pesquisa sobre o impulso às exportações com a vitória na Copa, graças à maior visibilidade dos produtos e serviços nacionais no mercado global, podem voltar a ocorrer agora.
"Isso pode se aplicar também à economia argentina, caracterizada por um setor de exportações considerável", comenta. Além disso, a inflação elevada hoje no país impulsiona mais as exportações, lembra.
Mello utilizou dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a partir de 1961 e elaborou um modelo econométrico, para concluir que vencer a Copa do Mundo da Fifa leva a um crescimento de "pelo menos 0,25 ponto porcentual nos dois trimestres subsequentes" no Produto Interno Bruto (PIB) do país da seleção campeã.
Leia Também
Corrida Inteligente: 10 gadgets que realmente fazem a diferença em 2025
“Liquidem agora”, ordena Milei. A decisão da Argentina que deve favorecer o Brasil
O resultado é puxado primariamente pelas exportações, o que segundo o autor é consistente com um maior apelo por produtos e serviços daquele país no mercado global, após uma vitória em um grande evento esportivo.
Argentina vai se dar melhor do que o Catar?
A pesquisa conclui, por outro lado, que organizar uma Copa do Mundo não gera efeitos significativos de crescimento do PIB para o país-sede, "pelo menos no curto e no médio prazos".
O estudo argumenta que isso pode trazer "alguma luz" para o debate sobre a formulação de políticas públicas, sobretudo no momento em que a Fifa avalia tornar a Copa do Mundo um evento mais recorrente, eventualmente realizando-a a cada dois anos.
Mello diz em seu estudo que há várias referências na literatura econômica sobre o impulso econômico com a vitória na Copa, por meio de canais como a confiança dos consumidores e dos investidores no país, mas considera que havia pouca evidência de fato sobre esse ponto.
Agora, o pesquisador afirma ter trazido as primeiras evidências causais do impulso citado na economia.
O modelo elaborado por ele mostra que sediar a Copa não traz impacto econômico claro no crescimento do PIB, mas estabelece essa correlação para o vencedor da disputa.
O pesquisador ressalta no estudo que o efeito é de curto prazo. De qualquer forma, um impulso para a economia argentina é bem-vindo, no momento em que o país enfrenta perda de fôlego na atividade, com inflação elevada e risco de mais problemas fiscais, enquanto continua a renegociar a dívida com seus credores.
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Dólar livre na Argentina: governo Milei anuncia o fim do controle conhecido como cepo cambial; veja quando passa a valer
Conhecido como cepo cambial, o mecanismo está em funcionamento no país desde 2019 e restringia o acesso da população a dólares na Argentina como forma de conter a desvalorização do peso
Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed
Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China
Partiu Argentina? Três restaurantes recebem estrela Michelin em 2025; veja quais
Guia francês reconheceu dois estabelecimentos em Mendoza e um em Buenos Aires
Javier Milei no fogo cruzado: guerra entre China e EUA coloca US$ 38 bilhões da Argentina em risco
Enquanto o governo argentino busca um novo pacote de resgate de US$ 20 bilhões com o FMI, chineses e norte-americanos disputam a linha de swap cambial de US$ 18 bilhões entre China e Argentina
Brasil x Argentina na bolsa: rivalidade dos gramados vira ‘parceria campeã’ na carteira de 10 ações do BTG Pactual em abril; entenda
BTG Pactual faz “reformulação no elenco” na carteira de ações recomendadas em abril e tira papéis que já marcaram gol para apostar em quem pode virar o placar
Ayrton Senna e Fórmula 1 inspiram novo relógio de R$ 1 milhão da TAG Heuer; veja fotos
Modelo e campanha foram revelados na Watches and Wonders, evento mais importante da relojoaria suíça
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Hyrox no Brasil: conheça a competição que chamou a atenção dos boxes de CrossFit
Hyrox, a competição que mistura corrida e força, virou febre nos boxes de CrossFit do Brasil, e tem provas para o segundo semestre
Lula reclama e Milei “canta Queen”: as reações de Brasil e Argentina às tarifas de Trump
Os dois países foram alvo da alíquota mínima de 10% para as exportações aos EUA, mas as reações dos presidentes foram completamente diferentes; veja o que cada um deles disse
Nike vai recuperar o pace? Marca perdeu espaço para Adidas e On, mas pode voltar aos pés dos consumidores
Após anos de marasmo, perdendo espaço para concorrentes, empresa americana tenta recuperar influência no mercado focando em um segmento que sempre liderou
As 10 celebridades bilionárias mais ricas de 2025, segundo a Forbes
Em 2025, publicação listou 18 famosos que concentram um total de US$ 39 bilhões; aqui, detalhamos os 10 mais ricos
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Argentina em apuros: governo Milei pede US$ 20 bilhões emprestados ao FMI
Ministro da Economia negocia com Banco Mundial, BID e CAF; ao longo de sua história, país já realizou 23 empréstimos junto ao Fundo Monetário internacional.
Corre que dá tempo: um guia para as maratonas do segundo semestre — datas, inscrições, preços e mais
Diante do fenômeno de popularização da corrida, as provas de 42 km têm inscrições cada vez mais disputadas
Luxo na F1: Louis Vuitton assina case de troféu de Lando Norris no GP da Austrália
Casa francesa de luxo assinou baú Trophy Trunk Louis Vuitton, que carregou a taça conquistada pelo britânico na corrida de abertura da temporada 2025 da Fórmula 1
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Bariloche ficou caro depois de Milei? Veja quanto custa uma viagem de 5 dias durante a alta temporada
Valorização artificial do peso e inflação ainda alta fizeram com que os serviços de turismo e a hotelaria tivessem um aumento significativo de preços
Tênis amador e Venus Williams como treinadora: Four Seasons promove torneio com Armani, veja como participar
Duplas serão treinadas por tenistas renomados em quatro propriedades da rede; etapas finais serão realizadas em clube privado ultra-exclusivo em Londres
Rodolfo Amstalden: Para um período de transição, até que está durando bastante
Ainda que a maior parte de Wall Street continue sendo pró Trump, há um problema de ordem semântica no “período de transição”: seu falsacionismo não é nada trivial