XP anuncia novo acordo para criação de corretora em sociedade com escritórios de agentes autônomos
Os escritórios BRA e BS Investimentos são especializados no atendimento de clientes focados em renda variável e, juntos, possuem quase 90 mil clientes na rede da XP
Em mais um lance na disputa pelos agentes autônomos, profissionais que oferecem produtos de investimento, a XP anunciou nesta sexta-feira (21) a criação de uma corretora de investimentos junto com os escritórios BRA Investimentos e BS Investimentos.
Os escritórios são especializados no atendimento de clientes focados em renda variável e já atuam na rede da XP.
“A BRA e a BS estão muito bem posicionadas em um nicho de mercado promissor, que é o atendimento ao cliente mais focado em renda variável, principalmente quando olhamos mercados mais desenvolvidos e que servem de referência ao Brasil”, disse o sócio diretor da XP, Guilherme Sant’Anna.
Com o acordo, a XP consegue se blindar do avanço da concorrência, em particular do BTG Pactual, que vinha oferecendo propostas semelhantes para atrair os maiores escritórios de agentes autônomos ligados à corretora fundada por Guilherme Benchimol.
O negócio
Juntas, as casas lideram o volume de transações em bolsa realizadas nas plataformas de negociação da rede.
Os ativos sob custódia dos escritórios superam a marca de R$ 5 bilhões, com uma base de quase 90 mil clientes.
Leia Também
A XP terá participação minoritária na nova sociedade, que deve entrar em operação no próximo ano.
“É um projeto com grande potencial de crescimento e em linha com a nossa visão de posicionar a XP como a casa do empreendedor”, afirma Sant’Anna.
O negócio ainda depende da aprovação de órgãos reguladores, como o Banco Central, e do cumprimento de condições precedentes.
As assessorias e a fusão
Fundada em 2013, a carioca BRA Investimentos acelerou seu plano de expansão pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e em 2015 entrou para o ranking das 20 maiores operações vinculadas à XP.
Enquanto isso, a BS Investimentos surgiu em 2009 com outro propósito: atuar como uma gestora. Dois anos depois, passou a funcionar como um escritório de agente autônomo e logo virou referência no segmento de renda variável, com destaque para o mercado de futuros.
A nova empresa será formada pela fusão entre as suas casas, que foi negociada ao longo do ano passado.
Juntas, as empresas contam com aproximadamente 100 assessores.
Briga entre plataformas
A nova corretora vem para acirrar a disputa entre as plataformas de investimento XP e BTG Pactual no mercado de escritórios de agentes autônomos de investimento.
Os AAIs, também chamados de assessores de investimento, funcionam como uma espécie de gerentes de banco. Ambos atendem diretamente os clientes e oferecem produtos e serviços nas prateleiras das plataformas, mas os agentes autônomos são donos do próprio negócio.
Isso é, a única remuneração dos assessores vem das vendas referentes às instituições nas quais eles estão ligados.
O desenvolvimento rápido e acelerado da XP através dos anos impulsionou também os maiores escritórios que eram ligados a ela, o que logo chamou atenção de seus concorrentes.
Assim, apesar do pioneirismo da XP em negócios com AAIs, o rival BTG conquistou mais e mais território no mercado antes dominado pela corretora.
Segundo fontes ouvidas pelo Seu Dinheiro em maio de 2021, o banco de André Esteves já teria tirado da concorrente mais de 40 escritórios desde que começou a investir no modelo de atuação consagrado pela XP.
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Adeus, telefone fixo: Vivo anuncia fim de operação e deixa para trás uma história de memória afetiva para milhões de brasileiros
Ao encerrar o regime de concessão do telefone fixo, a Vivo sela o fim de um modelo que moldou a comunicação no Brasil por décadas
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar
Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
