Vai faltar iPhone? Produção da Apple pode cair até 10% com caos na China e lucro ser US$ 8 bilhões menor
Este ano, as ações da Apple já recuaram quase 19% em comparação com a perda de quase 17% do S&P 500. O Nasdaq Composite caiu 29% no ano e a AAPL é a ação com maior peso, representando quase 13% do índice.

Amantes de iPhone, preparem os bolsos: o smartphone da Apple pode ficar ainda mais caro daqui pra frente. Isso porque a empresa de Tim Cook enfrenta uma redução potencial de até 10% na produção do celular decorrente de protestos em uma importante fábrica na China.
O cálculo é da Wedbush e já teve impacto nas ações da Apple. Os papéis operam em queda de mais de 1% nesta terça-feira (29) e algumas casas de análise começam a rever as projeções de lucro para a companhia.
A Evercore, por exemplo, reduziu em US$ 8 bilhões a estimativa de lucro para a Apple no trimestre que se encerra em dezembro deste ano. Em contrapartida, elevou a previsão para os três meses que acabam em março em US$ 5 bilhões.
No trimestre encerrado em setembro, a Apple (AAPL34) registrou lucro líquido de US$ 20,721 bilhões, um aumento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2021 e ligeiramente acima das projeções.
Protestos na China, menos iPhone
Nos últimos dias, centenas de trabalhadores entraram em confronto com a segurança da maior fábrica de produção de iPhone na China devido a medidas rígidas contra a disseminação do coronavírus na planta. A Foxconn, empresa que fabrica iPhones para a Apple, administra a fábrica.
- Leia também: Elon Musk declara guerra contra a Apple pelo “fim da censura” e de taxas excessivas — e ele não é o único
De acordo com a Wedbush, a Apple deve enfrentar uma escassez significativa de iPhones que pode reduzir cerca de 5% das unidades no trimestre atual e potencialmente chegar até 10%, dependendo das próximas semanas na China e dos protestos na Foxconn.
Leia Também
Segundo a Bloomberg, a própria Apple prevê um déficit de quase 6 milhões de iPhone Pro este ano, à medida que os protestos contra a política de covid zero da China se intensificam.
No início do mês, a empresa de Tim Cook cortou a projeção da produção do iPhone 14 em 3 milhões, para 87 milhões, devido à demanda mais fraca.
A Wedbush tem recomendação de compra para AAPL e preço-alvo de US$ 200 para o papel.
Este ano, as ações da Apple já recuaram quase 19%, em comparação com a perda de quase 17% do S&P 500. O Nasdaq Composite, concentrado em tecnologia, caiu 29% no ano e a Apple é a ação com maior peso, representando quase 13% do índice.
*Com informações do Markets Insider e da Bloomberg
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault