Quem é Tarciana Medeiros, primeira mulher a comandar o Banco do Brasil?
Funcionária de carreira do Banco do Brasil, Tarciana foi confirmada na presidência do BB nesta sexta-feira (30)

A primeira mulher que presidirá o Banco do Brasil tem ampla experiência no conglomerado, mas enfrentará o desafio de sair de um cargo de gerência para o comando do BB, um salto considerável, dado de forma bem sucedida pelo atual presidente, Fausto Ribeiro.
Fontes consultadas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) afirmam que Tarciana Medeiros, indicada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o posto, é competente, mas que terá de ganhar a experiência necessária para um cargo estatutário.
Medeiros foi confirmada nesta sexta-feira no comando do banco pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na quinta, o nome da executiva ganhou força entre os cotados para assumir o BB, como mostrou o Broadcast.
Tarciana Medeiros é bacharel em Administração de Empresas e pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing e em Liderança, Inovação e Gestão. Ela tem 44 anos, é paraibana e está há 22 anos no BB. Desde 2021, é executiva na Diretoria de Clientes PF e MPE, na Gerência Executiva de Ciclos de Relacionamento com Clientes, onde é responsável pelo B-Commerce do Banco do Brasil.
Leia mais:
- Haddad confirma Rita Serrano na presidência da Caixa e Tarciana Medeiros no BB
- Banco do Brasil, Bradesco, Itaú ou Santander: qual banco é o favorito da XP para 2023?
Nome bem aceito no Banco do Brasil
O nome da nova presidente foi bem aceito nos corredores da organização, diante da expectativa de que ela impulsione a agenda de diversidade na instituição. Ela é a primeira mulher a assumir a presidência do banco em seus 214 anos de história, uma lacuna que a Caixa, "irmã" do BB, já havia preenchido. Além disso, ela também é nordestina e tem ascendência negra, fatores que têm sido destacados internamente, ao comentar a escolha.
Em relação ao seu perfil técnico, fontes ressaltam seu conhecimento na área de varejo, coração do BB, mas ressaltam o grande trabalho que terá à frente na presidência, que tem de zelar pelo banco todo. Atualmente no cargo de gerente executiva, Medeiros tem passagens pela área de pessoa física, seguros e atendimento ao cliente.
Leia Também
"Ela vai apanhar um pouco pela questão de falta de casca estatutária, mas o banco abraça quando o presidente é um dos nossos", diz uma fonte, na condição de anonimato.
Outra fonte, também sob anonimato, afirma que Medeiros é uma profissional séria, mas que terá de percorrer um caminho importante ao ocupar o posto.
Tarciana terá de formar equipe
"Vai precisar de um colegiado experiente para acelerar sua prontidão", diz essa fonte, que considera que Medeiros tende a fazer grandes mudanças nas vice-presidências diante da mudança de governo, mas apenas mexidas pontuais nas diretorias.
Segundo um executivo, nos corredores do BB, especula-se que todas as vice-presidências serão trocadas, o que essa fonte considera "uma pena" diante da descontinuidade de gestão. Ele afirma que Medeiros atende a critérios técnicos, mas que terá de formar uma equipe competente para ajudá-la a tocar o banco.
"É igual ao que aconteceu no BNDES. O (Aloizio) Mercadante (futuro presidente do BNDES) não é desse mercado, então ele chamou pessoas que são", comenta. Um dos diretores que Mercadante levará ao banco de fomento é Alexandre Abreu, ex-presidente do BB e do Banco Original.
Será determinante a escolha de seus vice-presidentes, afirma uma fonte próxima ao banco. "Se ela se fechar com bons executivos, vai deslanchar", afirma. Um dos nomes cotados para subir à alta cúpula do banco é o da diretora de empréstimos do BB, Daniela Avelar de Gonçalves, bastante próxima à Medeiros.
Fontes destacam ainda que nos últimos dias, Medeiros teve encontros com Carla Nesi, hoje assessora do presidente do banco, Fausto Ribeiro, Paula Sayão, diretora de marketing, e Rodrigo Vasconcelos, gerente geral de Analytics do banco.
Para além da questão técnica, fontes ouvidas pelo Broadcast dizem que Medeiros se relaciona bem profissionalmente.
"Nas interações que tive com ela à época em que eu presidia o banco, pude constatar que se trata de uma profissional extremamente qualificada e competente, além de ser um excelente ser humano", disse o ex-presidente do BB, Paulo Caffarelli.
Com informações do Estadão Conteúdo
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores
Ação do Banco do Brasil (BBAS3) chega a subir mais de 2% após estragos no 2T25; entenda se o mercado mudou de ideia sobre o futuro do banco
O BB apresentou um balanço ainda mais fraco do que as projeções, que já eram baixas, mas o papel inverteu o sinal e passou a subir; saiba se é mesmo a hora de comprar
CEO do Banco do Brasil (BBAS3) alerta para novo balanço ruim no próximo trimestre. Quando virá o ponto de inflexão?
Confira o que a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, tem a dizer sobre o resultado fraco do segundo trimestre e o que esperar daqui para frente