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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

FEBRE DA INFLAÇÃO

Qualicorp (QUAL3) tem preço-alvo e recomendação cortados pelo JP Morgan; saiba quais sintomas levaram a essa revisão

A administradora de planos de saúde divulga seus resultados do primeiro trimestre nesta terça-feira (10), após o fechamento do pregão; confira as projeções

Carolina Gama
10 de maio de 2022
13:07 - atualizado às 13:08
Fachada da Qualicorp
Imagem: Shuttertstock

A Qualicorp (QUAL3) apresenta nesta terça-feira (10) seus resultados do primeiro trimestre e, pelos sintomas, a empresa de administração de planos de saúde por adesão sofre do mal da inflação

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Bancos como Credit Suisse, Citi, Bank of America (BofA) e Itaú BBA acreditam que a disparada de preços no Brasil alimentou a pressão sobre os custos da Qualicorp entre janeiro e março deste ano, contribuindo para uma queda do lucro e da receita líquida no período. 

Diante do cenário mais desafiador e seus efeitos sobre a saúde da empresa, outro desses gigantes — o JP Morgan — cortou o preço-alvo da QUAL3 de R$ 28,00 para R$ 14,50. A nova estimativa ainda traz espaços para ganhos, embora não muito elevados: representa uma valorização potencial de 19,2% em relação ao fechamento de segunda-feira (09). 

A recomendação dos papéis da Qualicorp também foi rebaixada pelo JP Morgan, de overweight (equivalente a compra) para neutra. 

Por volta de 13h, as ações QUAL3 operam em queda de 3,54%, cotadas a R$ 11,75. 

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O que pensa o JP Morgan sobre a Qualicorp (QUAL3)

Ao avaliar o prontuário da Qualicorp (QUAL3), o JP Morgan vê que os investimentos em crescimento da empresa não estão se traduzindo na aceleração esperada da receita, enquanto a lucratividade está se estabilizando em níveis mais baixos do previsto.

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O banco destaca três pontos nevrálgicos para a Qualicorp: 

  • Alto churn (rotatividade), que provavelmente não melhorará materialmente diante dos aumentos intensos de preços — que, por sua vez, são desencadeados pelo cenário  macroeconômico desafiador; 
  • Comércio em baixa, impedindo que a empresa veja todos os impactos do aumento de preços; 
  • Iniciativas para acelerar as adições brutas afetando a lucratividade acima do esperado.

O JP Morgan lembra ainda que a Qualicorp está focada em aumentar sua base de membros, organicamente ou via fusões e aquisições. No geral, segundo o banco, a empresa teve algum sucesso com esse objetivo, aumentando suas adições brutas para entre 40 mil 45 mil por mês, acima dos níveis de pico do passado, de 30 mil a 35 mil.

Ainda assim, o JP Morgan destaca que o churn (rotatividade) continua alto, enquanto o crescimento do faturamento é tímido;  apesar da melhora nas adições brutas, o churn elevado continua afetando o crescimento da receita. 

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O churn histórico da Qualicorp é de cerca de 35%, mas, em 2021, aumentou para cerca 52%, principalmente devido ao cenário macroeconômico mais difícil que levou à inadimplência e ao cancelamento de planos. 

Dadas as perspectivas macro ainda difíceis e o ajuste dos planos de saúde no terceiro trimestre, o banco não espera que o churn volte aos níveis de 2019 em um futuro próximo, mas acredita que deve diminuir para níveis mais saudáveis, devido aos esforços da empresa em retenção. 

O JP Morgan projeta uma rotatividade de cerca de 39% em 2022 e de 38% em 2023, limitando o crescimento da receita ao território de um dígito alto em uma base normalizada.

O que esperar dos resultados do primeiro trimestre?

Segundo as projeções do JP Morgan, a Qualicorp (QUAL3) deve apresentar um lucro líquido 36,2% menor após o fechamento do pregão desta terça-feira (10), em R$ 76 milhões. 

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Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado deve cair 9,8% entre janeiro e março, para R$ 221,2 milhões. A projeção também indica que o lucro por ação saiu de R$ 0,40 para R$ 0,27 em termos anuais. 

A receita líquida, por sua vez, deve ser 1,1% mais baixa, totalizando R$ 517 milhões no período. 

Já a média das estimativas de Credit Suisse, Citi, Bank of America (BofA) e Itaú BBA aponta para um lucro líquido 37% menor no primeiro trimestre, a R$ 72 milhões. 

O Ebitda ajustado deve ficar em R$ 234 milhões, uma queda de 3%, enquanto a receita líquida esperada é de R$ 513,6 milhões, redução de 1,9% em base anual. 

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A estimativa dos quatro bancos também mostra que a Qualicorp perdeu uma média de 14 mil usuários no trimestre devido a uma combinação de fatores, entre eles, inadimplência maior que provocou mais cancelamentos, sazonalidade e menor volume de vendas.

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