Pré-sal bate recorde, mas produção da Petrobras (PETR4) recua em 2021; confira os destaques da petroleira
Paradas programadas para manutenção e o início de vigência do Acordo de Coparticipação de Búzios entraram no caminho da estatal no último trimestre do ano
Mesmo com um recorde no pré-sal, a produção média de óleo, gás natural e líquido de gás natural (LGN) da Petrobras (PETR4) recuou tanto no quarto trimestre quanto no acumulado em 2021, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (9).
A produção total foi de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed) entre outubro e dezembro, queda de 4,5% em relação ao trimestre anterior. Já a soma anual recuou 2,2% na comparação com 2020, ficando na marca de 2,77 MMboed.
Segundo a petroleira, a redução deve-se a paradas programadas para manutenção em plataformas com alta produção no pré-sal. Os números também foram afetados pelo início de vigência do Acordo de Coparticipação de Búzios, que rege a partilha de produção do campo, localizado na Bacia de Santos.
Ainda assim, a Petrobras conseguiu atingir a meta de produção de óleo, líquidos de gás natural (LGN) e gás estabelecida para o ano passado, de 2,72 MMboed.
Foco no pré-sal
Se as paradas e a partilha de produção atrapalharam o resultado, o início das operações, em agosto, na unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO) Carioca no campo de Sépia, também pré-sal da Bacia de Santos, ajudou a estatal a bater a meta.
A produção do pré-sal, aliás, foi recorde, com média anual de 1,95 MMboed. O número já corresponde a 70% do total entregue pela Petrobras.
Leia Também
“Nossa produção no pré-sal vem crescendo rapidamente, e o recorde registrado representa mais do que o dobro do volume que produzíamos nesta camada há 5 anos”, destaca a companhia em comunicado.
Vendas também recuaram
Além da produção, as vendas de derivados também recuaram 5% na comparação entre o terceiro e quarto trimestre do ano passado. Já o acumulado anual, de 1,8 Mbpd, subiu 8,5% em relação à comercialização em 2020.
Ainda de acordo com a Petrobras, a diferença negativa entre os resultados trimestrais é parcialmente explicada pela sazonalidade da comercialização de diesel e de gás liquefeito de petróleo (GLP), o famoso gás de cozinha.
Também contribuiu para queda a menor demanda por óleo combustível para despacho termelétrico. Com o aumento no volume de chuvas no Brasil, diminuiu a queima de combustíveis fósseis para geração de energia.
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
