Lula vai barrar venda de ativos da Petrobras (PETR4)? Primeira reunião da estatal com equipe de transição indica que sim, mas apenas em casos especiais; veja quais
A equipe enviará um ofício ao Ministério de Minas e Energia para adiar os desinvestimentos até que o presidente eleito tome posse
A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou a semana riscando itens importantes da lista. Além de protocolar a PEC da Transição no Senado, o grupo também promoveu o primeiro encontro com a Petrobras (PETR4).
E, para Maurício Tolmasquim, coordenador do grupo de Minas e Energia, a reunião com a estatal foi "boa", e a empresa se mostrou "colaborativa", segundo informações do Broadcast. O presidente da companhia, Caio Mario Paes de Andrade, e outros membros da diretoria participaram do encontro, que foi virtual.
A postura de Lula em relação à petroleira é uma das grandes preocupações do mercado financeiro. Especialmente quando se trata dos desinvestimentos — o petista não esconde que quer que a companhia volte a focar em ativos além do pré-sal, como o refino.
Os temores de investidores e analistas se mostraram genuínos: Tolmasquim afirmou que a equipe enviará um ofício ao Ministério de Minas e Energia para adiar a venda de ativos até que o presidente eleito tome posse.
"Temos vários processos de desinvestimento que a gestão atual da Petrobras está levando a cabo. Vamos destacar alguns que acreditamos que deveriam ser suspensos, mas a atual administração da estatal é quem vai tomar a decisão que achar pertinente a respeito de cada caso", acrescentou, em nota, o senador Jean Paul Prates (PT).
O coordenador do grupo de Minas e Energia também amenizou o impacto da notícia ao acrescentar que o pedido de suspensão da venda será apenas para ativos da Petrobras que não resultem em prejuízo.
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Vale destacar que a Petrobras anunciou há menos de duas semanas o encerramento do processo de venda da Refinaria Gabriel Passos (REGAP).
As negociações, que já estavam em fase vinculante, marcam mais uma derrota para o plano de desinvestimentos da estatal, que já havia adiado a venda de três de suas maiores refinarias em julho deste ano.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que recebeu uma oferta, contudo "as condições da proposta apresentada ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da Petrobras".
A estatal explicou ainda que avaliará o momento adequado para iniciar um novo processo competitivo pelo ativo. Localizada em Minas Gerais, a REGAP é capaz de processar 24 mil metros cúbicos de petróleo para produzir gasolina, diesel, gás de cozinha e outros derivados da commodity.
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