Para a XP, Inter (INBR32) é compra, mas Nubank (NUBR33) não. Entenda
Cenário econômico difícil deve levar os dominantes do mercado de fintechs a fortalecer sua liderança – e o Inter está melhor que o Nubank, segundo a XP
A XP iniciou a cobertura dos recibos de ações (BDR) do Inter (INBR32) e do Nubank (NUBR33) com uma clara preferência pelo primeiro.
De acordo com a XP, o ambiente favorável para a formação de novos concorrentes entre as fintechs e os neobancos passou. Agora, o cenário macroeconômico difícil deve levar os dominantes desse mercado a fortalecer sua liderança.
E, nesse ambiente, a XP enxerga o Inter bem posicionado para consolidar sua posição. Parte dessa visão é amparada no extenso leque de serviços e produtos disponíveis na plataforma do laranjinha.
Leia mais:
- Nubank (NUBR33), XP (XPBR31) ou Inter (INBR32)? Os BDRs mais negociados e com o maior retorno em 2022
- Nubank encerra acordo polêmico de remuneração ao fundador, David Vélez, e gera economia bilionária aos cofres da fintech
“Isso deve permitir que a empresa melhore gradativamente a rentabilidade de suas operações daqui para frente, à medida que sua base de clientes (e sua monetização) amadureça”, dizem os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães no relatório da XP.
O potencial do banco, no entanto, é altamente dependente do seu crescimento. Para a XP, ainda há muito espaço para o Inter expandir a base de clientes, que hoje equivale a cerca de um terço da quantidade de clientes do Nubank.
Segundo a XP, o Inter conseguiu registrar nos últimos anos um crescimento considerável sem perdas significativas, algo raro entre as fintechs e bancos digitais.
Leia Também
“Além disso, vemos o Inter se aproximando de um ponto de inflexão em sua lucratividade daqui para frente, pois agora tem escala suficiente para fornecer maior alavancagem operacional”, aponta o relatório.
Somado a todo esse potencial, os múltiplos descontados da ação trazem uma assimetria de valorização positiva, de acordo com a XP. Dessa forma, o BDR do Inter foi escolhido como top pick da XP entre os neobanks e fintechs, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 18 para 2023.
Nubank (NUBR33) está caro
No relatório, a XP ressalta que o Nubank se tornou rapidamente uma das maiores instituições financeiras do Brasil na última década. Ao mesmo tempo em que o número de clientes continua crescendo, a empresa investe no amadurecimento e aprimoramento dos produtos, o que deve se refletir numa melhoria dos resultados e da rentabilidade.
No entanto, ainda que a XP tenha uma visão positiva do Nubank daqui em diante, a casa considera que o BDR do roxinho está caro atualmente.
“Vemos a Nu Holding negociando com um prêmio em comparação com seus pares, o que limita o potencial de valorização da ação”, afirma o relatório.
A XP destaca que o Nubank tem forte exposição a linhas de crédito voltadas ao consumo para pessoas físicas, um segmento que tem alto índice de inadimplência. E, apesar de o Nubank estar conseguindo manter os índices sob controle, o custo do risco é significativamente superior quando comparado com os bancos tradicionais.
Vale lembrar que a partir do balanço do segundo trimestre deste ano, o Nubank realizou uma mudança no cálculo da inadimplência que deixou o índice mais comportado. Na nova metodologia, o banco digital passou a antecipar a baixa de empréstimos pessoais inadimplentes há mais de 360 dias para 120 dias.
Com uma visão conservadora do papel do Nubank em termos de valuation, a XP estabeleceu recomendação Neutra para o BDR e preço-alvo de R$ 4,00 para 2023.
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
