Ação da Meta desaba 20% e empresa de Mark Zuckerberg perde US$ 80 bilhões em valor de mercado; o que vai ser da dona do Facebook e Instagram?
Os papéis da empresa ficaram abaixo de US$ 100 pela primeira vez desde fevereiro de 2016. Por aqui, os BDRs também afundam; conheça os vilões desse desempenho
A quinta-feira (24) não está fácil para Mark Zuckerberg. As ações da Meta, holding do Facebook e do Instagram, chegaram a cair mais de 24% na mínima do dia, ficando abaixo dos US$ 100 pela primeira vez desde fevereiro de 2016, pressionadas pelo desempenho da empresa no terceiro trimestre.
O resultado, divulgado após o fechamento do pregão de ontem, mostrou que a Meta alcançou um lucro líquido de US$ 4,4 bilhões entre julho e setembro — 52% abaixo do obtido no mesmo período do ano anterior e também aquém das projeções de analistas.
Não bastasse isso, a receita também não ajudou. Embora tenha vindo acima das estimativas — em US$ 27,7 bilhões — o valor é 4% menor do que o registrado no terceiro trimestre de 2021 e marca a segunda queda seguida das receitas da dona do Facebook.
Para completar o quadro, o futuro da empresa de Zuckerberg não deve ser dos melhores: a previsão da própria companhia para o quarto trimestre é de receita entre US$ 30 bilhões e US$ 33,6 bilhões — abaixo dos US$ 33,6 bilhões obtidos no mesmo período de 2021.
O combo explosivo faz as ações da Meta derreterem em Nova York, e o movimento também é reproduzido por aqui, com os BDRs despencando na B3.
Por volta de 14h05, as ações da Meta em Nova York caíam 22,17%, cotadas a US$ 101,04. Na B3, os BDRs M1TA34 recuavam 23,93%, a R$ 19,17.
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O preço do tombo das ações da Meta
O tombo de hoje retirou cerca de US$ 80 bilhões em valor de mercado da Meta: a empresa saiu de US$ US$ 348,9 bilhões para US$ 268,9 bilhões.
Mais que isso: a dona do Facebook saiu do clube das empresas mais valiosas do mundo, perdendo 14 posições no ranking — a companhia ocupa agora a posição 27, de acordo com dados do site companhiesmarketcap.com.

Não é de hoje que a vida de Zuckerberg e da Meta está difícil. Desde o início do ano, as ações da empresa caíram mais de 61%.
A Meta vem sentindo os efeitos da concorrência de rivais como o TikTok, além de uma ampla desaceleração nos gastos com anúncios on-line e desafios da atualização de privacidade do iOS da Apple.
Bancos não perdoam a dona do Facebook
Não é só o investidor que não perdoou a Meta. Os bancos também não.
Mais cedo, o Morgan Stanley rebaixou as ações da Meta citando despesas mais elevadas. O analista Brian Nowak cortou o preço-alvo de US$ 205 para US$ 105.
Nowak espera que os problemas da empresa persistam à medida que a Meta continua aumentando os gastos para desenvolver seus recursos de inteligência artificial.
O Itaú BBA reiterou hoje a recomendação neutra para as ações da dona do Facebook, mas cortou a projeção de lucro por ação para 2023 em 33%. O novo preço-alvo dos papéis da holding caiu de US$ 188 para US$ 102 baseado em um preço lucro (P/L) de 12x.
O Bank of America também tem recomendação neutra para as ações da Meta e, assim como os demais bancos, cortou o preço-alvo de US$ 150 para US$ 136.
O banco cita pressão contínua sobre as receitas da holding, além de chamar atenção para o crescimento menor dos anúncios on-line no primeir semestre de 2023, dos riscos ligados à transição para o Reels — o serviço de vídeos curtos do Instagram que rivaliza com o TikTok — e as despesas com o Metaverso.
A divisão Reality Labs, que cuida do Metaverso, perdeu US$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre — bem mais que o prejuízo de US$ 2,63 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
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