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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

TIC-TAC…

Elon Musk tem até o fim do mês para fechar a compra do Twitter — e ainda precisa encontrar novas fontes de financiamento

Após as companhias de investimento que estavam em negociação com Musk voltarem atrás, o empresário terá até 28 de outubro para encontrar novos financiadores

Camille Lima
Camille Lima
7 de outubro de 2022
10:40
Reprodução da conta no Twitter de Elon Musk
Reprodução da conta no Twitter de Elon Musk - Imagem: Nurphoto/Getty Images

Se é que existe alguma espécie de “roteirista” da vida real, ele realmente pegou pesado quando escreveu a série de Elon Musk com o Twitter. A história contou com a renovação de mais “temporadas” do que o esperado, e se estende há seis meses. 

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Mas, para a felicidade (ou não) dos espectadores, a novela finalmente tem data para acabar: o CEO da Tesla precisa fechar a compra da rede social até o fim do mês caso queira escapar dos tribunais.

Um juiz do Tribunal de Equidade de Delaware, nos Estados Unidos, determinou que o bilionário terá até 28 de outubro para efetivar o negócio com o Twitter — e agora Musk corre contra o relógio para encontrar novas fontes de financiamento para bancar a aquisição.

Como Elon Musk vai pagar pelo Twitter?

Quando Elon Musk anunciou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, levantou-se o questionamento: como o bilionário iria bancar o negócio? Afinal, a fortuna do bilionário está concentrada em ações da Tesla e ativos de baixa liquidez.

O CEO da Tesla garantiu que, desse montante, cerca de US$ 21 bilhões viriam da sua própria fortuna, o que provocou especulações de que ele teria de vender uma parcela significativa da sua participação na fabricante de veículos elétricos.

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Isso porque, no fim de 2021, Musk vendeu o equivalente a US$ 16 bilhões em ações da Tesla para ajudar a pagar uma conta de US$ 11 bilhões em impostos. 

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Já em abril deste ano, desfez-se de outros US$ 4 bilhões em papéis da companhia, enquanto, em agosto, o bilionário desovou mais US$ 6,88 bilhões em ações da Tesla.

Na época, o Apollo Global Management, fundo dono do Yahoo, anunciou que estava disposto a participar do negócio como financiador, mas não havia escolhido para quem emprestaria o dinheiro.

Um mês depois, o executivo anunciou que havia garantido US$ 27,5 bilhões em financiamento, incluindo uma generosa fatia de US$ 1,9 bilhão do príncipe Alwaleed bin Talal, da Arábia Saudita.

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Tic-tac, Elon Musk

De acordo com fontes familiarizadas à Bloomberg, Elon Musk estava em busca de conseguir até US$ 6 bilhões de investidores de ações preferenciais, na tentativa de diminuir o valor que ele mesmo teria que desembolsar para pagar a compra bilionária do Twitter.

O financiamento para o negócio ainda incluía cerca de US$ 13 bilhões em dívidas, fornecidos por um grupo de bancos liderados pelo norte-americano Morgan Stanley.

Na última quarta-feira (05), porém, a Reuters informou que as companhias de investimento que estavam inicialmente dispostas a ajudar Musk a fechar a compra da rede social agora já não pretendem emprestar dinheiro para o bilionário.

Segundo a Bloomberg, o interesse em participar das negociações através de empréstimos bilionários teria acabado há meses, já na época em que o CEO da Tesla havia desistido, pela primeira vez, da aquisição.

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Entre os financiadores por meio de capital preferencial, estavam o fundo Apollo Global Management — uma das maiores empresas de private equity (que investe em participações em companhias) do mundo — e a Sixth Street.

Ou seja: Elon Musk está sob um prazo apertado, e terá que encontrar novas fontes de financiamento — e rápido — para evitar o julgamento.

Afinal, até então, a data da audiência era 17 de outubro, mas, após um novo apelo da equipe de Musk ao Tribunal de Delaware, o bilionário conseguiu um leve acréscimo, até o dia 28, para concluir a compra do Twitter.

As discussões entre Musk e o Twitter

Acontece que a busca por novos financiadores não é a única coisa com que Elon Musk deve se preocupar.

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Há algum tempo, o CEO da Tesla e a empresa de mídia social travam diversas batalhas em uma batalha judicial, sendo a questão mais recente, o cancelamento dos litígios pelo Twitter.

Isso porque o bilionário afirma que, como ele seguirá em frente com o acordo de compra da plataforma, os processos deveriam ser encerrados. 

“Surpreendentemente, eles [a equipe do Twitter] insistiram em prosseguir com este litígio, imprudentemente colocando o negócio em risco e jogando com os interesses de seus acionistas”, disse o lado do empresário, em documento judicial.

A rede social, por sua vez, negou o pedido, alegando que Musk e sua equipe estavam sendo falsos.

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“‘Confie em nós’, eles dizem, ‘nós queremos dizer isso desta vez’, e então eles pedem para ser dispensados ​​de um acerto de contas sobre os méritos. Para justificar essa liberação, eles propõem uma ordem que lhes permitiria um tempo indefinido para fechar o negócio, com base na retirada condicional de seus avisos de rescisão ilegais, juntamente com uma reserva explícita de todas as ‘reivindicações e defesas no caso de um fechamento não ocorrer’”, respondeu o lado do Twitter.

Há algum tempo, Elon Musk e o Twitter travam uma intensa disputa nos tribunais relacionada à aquisição de US$ 44 bilhões da plataforma pelo CEO da Tesla.

Inicialmente, o bilionário entrou na Justiça para garantir o rompimento do acordo de compra da rede social, com a justificativa de que o Twitter teria entregado dados inflacionados sobre a base de usuários da plataforma.

De acordo com uma carta emitida pelo escritório de advocacia que representa Elon Musk, a dona da rede social violou o acordo ao "parecer ter feito declarações falsas e enganosas nas quais o Sr. Musk se baseou ao celebrar o contrato".

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Em defesa, o Twitter afirma ter entregue todas as informações de auditoria de forma precisa e, desde meados de julho, exige judicialmente que o bilionário honre sua oferta. 

A rede social argumenta ainda que Musk não aderiu aos termos do acordo, inclusive violando um acordo de confidencialidade e, depois, se gabando disso no próprio Twitter. 

*Com informações de CNBC, Reuters e Bloomberg

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