Dividendos: Hypera (HYPE3) distribuirá R$ 194 milhões aos investidores; veja quem tem direito ao pagamento
O mês de junho foi marcado por boas notícias para os acionistas da companhia farmacêutica, que receberão cerca de R$ 0,30776 por ação em proventos
Depois de se livrar das investigações relacionadas aos pagamentos ilegais de ex-executivos sem precisar pagar nada, a Hypera (HYPE3) voltou a surpreender os acionistas em junho com o anúncio de dividendos.
A companhia farmacêutica distribuirá R$ 194,7 milhões - cerca de R$ 0,30776 por ação - na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) até o final do exercício social de 2023.
A data exata para o pagamento ainda não está definida, mas a empresa já avisou que só terá direito ao montante quem estiver na base acionária na próxima segunda-feira (27).
Vale destacar que, após a data de corte, as ações serão negociadas "ex-direitos" e passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados. Então você pode optar por comprar o papel agora e ter direito ao montante ou esperar a data de corte e adquirir os ativos por um valor menor, mas sem o direito ao JCP.
Também é importante relembrar que o valor informado é o bruto. O JCP está sujeito à retenção de Imposto de Renda (IR) na fonte.
Fim das investigações impulsionou as ações da Hypera (HYPE3)
Os papéis da Hypera (HYPE3) acumulam uma valorização de quase 40% neste ano. E uma parte da alta está relacionada ao fato de que a farmacêutica finalmente conseguiu colocar um ponto final em um embróglio judicial que já durava seis anos.
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“Há anos, as ações da Hypera negociam com múltiplos descontados para a qualidade do negócio, justamente por conta desse risco envolvendo a companhia. Agora, com esse bode bem longe da sala, esperamos que as ações se aproveitem de um re-rating daqui para frente”, disse Ruy Hungria, especialista em bolsa na Empiricus.
A empresa celebrou no início de junho um acordo de leniência — mecanismo de combate à corrupção celebrado entre infratores confessos e órgãos estatais — com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU).
O acordo tem como objetivo encerrar investigações relacionadas aos pagamentos ilegais de ex-executivos feitos a funcionários públicos e políticos entre 2013 e 2016.
A companhia se comprometeu a pagar R$ 110 milhões à vista e a seguir em frente com os programas de integridade e governança, que serão acompanhados pela CGU por 18 meses.
De acordo com a Hypera, o fundador da farmacêutica, João Alves de Queiroz Filho, é quem irá pagar o montante milionário.
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