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Ana Carolina Neira

Ana Carolina Neira

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.

União que deu resultados

Com fome de aquisições e dois sócios grandes por trás, Dimensa acirra a disputa pelo mercado de software financeiro e mira IPO

A Dimensa é fruto de uma joint venture entre a Totvs (TOTS3), maior companhia de sistemas de gestão do país, com a B3 (B3SA3), a dona da bolsa de valores brasileira

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
27 de setembro de 2022
7:00 - atualizado às 15:01
Denis Piovezan, CEO da Dimensa (3)
Denis Piovezan, CEO da Dimensa -

A demanda do sistema financeiro por inovações tecnológicas não para de crescer. Mas para oferecer tantos serviços literalmente na palma das mãos dos clientes, os grandes bancos e fintechs também precisam de fornecedores capazes de oferecer os sistemas necessários.

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Foi de olho nesse bolso bilionário que dois gigantes corporativos decidiram se unir para criar a Dimensa. A empresa de software para o setor financeiro é fruto de uma joint venture entre a Totvs (TOTS3), maior companhia de sistemas de gestão do país, com a B3 (B3SA3), a dona da bolsa de valores brasileira, que investiu R$ 600 milhões no negócio.

O que as sócias da Dimensa enxergaram foi um mercado imenso e ainda fragmentado, apesar de uma empresa ter largado na frente nesse processo de consolidação: a Sinqia (SQIA3).

A expectativa do mercado agora é que a concorrência por novas oportunidades nesse segmento fique mais acirrada. Mas Denis Piovezan, CEO da Dimensa, dá a entender que ainda há muito espaço para crescer no segmento.

“Nós atuamos em um mercado bastante pulverizado e amplo, por isso nosso plano é continuar construindo essa agenda de fusões e aquisições para preencher esses espaços”, disse Piovezan, em entrevista ao Seu Dinheiro.

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De fato, Piovezan e sua equipe colocaram o dinheiro dos sócios para trabalhar. Em pouco mais de um ano de vida, a Dimensa fechou quatro aquisições.

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A mais recente, no mês passado, foi a da RBM Web, que trabalha com soluções para o setor bancário, desde instituições financeiras até securitizadoras. Para essas empresas, ela oferece conta digital, análise de dados e sistemas de gestão. Poder oferecer tudo isso custou R$ 30 milhões.

Antes disso, em março, a Dimensa havia comprado a Vadu, que reúne um sistema de automação, monitoramento e análises voltadas para o mercado de crédito.

Um mês antes, ela adquiriu a Mobile2you, dedicada a desenvolver aplicativos financeiros para empresas que atuam com fintechs.

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A primeira aquisição de todas foi feita em janeiro, quando a Dimensa levou a InovaMind Tech, de inteligência artificial e big data.

Impulsionada pelas aquisições, a Dimensa já conta com mais de 140 instituições financeiras entre os clientes e é responsável por mais de R$ 12 trilhões em ativos todos os dias em seus sistemas, de acordo com o CEO.

O executivo não aponta quais as próximas aquisições possíveis, mas possibilidades capazes de levar o negócio ainda mais adiante estão sempre na mesa, especialmente porque o caixa foi bem reforçado diante do aporte da B3 em 2021.

O mercado em que a Dimensa atua

Além de almejar oferecer uma série de soluções para seus clientes, é importante lembrar que a Dimensa está inserida em um setor que consegue avançar a despeito do contexto macroeconômico difícil.

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De acordo com dados de uma pesquisa feita pela KPMG, no primeiro semestre deste ano foram feitas 590 fusões e aquisições envolvendo empresas de internet e tecnologia no Brasil — um reforço da consolidação desse mercado.

Exemplo disso é que a própria Totvs, uma das responsáveis pela Dimensa, já fez nada menos do que sete aquisições em 2022 — um desembolso de R$ 233,1 milhões.

Tal movimento encontra espaço não apenas pelo potencial, mas também pela oportunidade. Diante de taxas de juros tão altas e necessidade de captação de recursos com certa frequência, é comum que empresas de tecnologia fiquem alavancadas e sejam capazes de entregar receitas apenas no futuro. Com um fluxo de caixa menor e o dinheiro mais caro, um processo de aquisição pode ser a única saída para companhias menores.

Dinheiro não deve ser problema imediato para a Dimensa, mas um possível IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) também faz parte dos planos da companhia.

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"Nossa estratégia de consolidação inclui tanto o crescimento orgânico quanto o acesso ao mercado de capitais. Não temos data, mas há expectativa de que esteja tudo pronto para quando houver uma janela no mercado", afirma Piovezan.

Quando a empresa foi criada, um relatório do BTG Pactual indicava que seu valor de mercado poderia chegar a R$ 1,6 bilhão, considerando um valor de R$ 950 milhões da própria Dimensa e o restante que estava no caixa da companhia. Caso se confirme, a avaliação da empresa seria semelhante ao valor de mercado atual da Sinqia.

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