CSN Mineração (CMIN3) já pagou bilhões em dividendos, mas ainda vai depositar mais R$ 2,5 bilhões na conta dos acionistas
Poderá receber o pagamento amanhã o investidor com ações até o fim do pregão de 29 de abril deste ano
Se você é daqueles que escolhe comprar ações de empresas por conta dos dividendos, a CSN Mineração (CMIN3) talvez seja uma companhia para entrar no seu radar. Afinal, a mineradora anunciou nesta manhã uma distribuição farta de proventos referente ao exercício de 2021, de aproximadamente R$ 4,84 bilhões.
Parte desse valor exuberante, de R$ 2,32 bilhões, já foi paga aos acionistas da companhia na forma de dividendos antecipados, dos quais R$ 1,85 bilhão foi a título de de dividendos intercalares, e R$ 473,47 milhões em juros sobre capital próprio (JCP).
Porém, mais da metade ainda está para cair na conta dos investidores da segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil a partir de amanhã.
A empresa vai pagar R$ 2,52 bilhões em dividendos, que representa o valor bruto de R$ 0,45943 por CMIN3.
Terá direito a receber a remuneração o investidor que possuísse posição acionária ao fim do pregão de 29 de abril de 2022.
Quem é a CSN Mineração?
A CSN Mineração surgiu em 2015 a partir da fusão dos ativos de mineração da CSN e Namisa, a Nacional Minérios, outra empreitada de Steinbruch no mundo de minérios, mas que não foi bem sucedida.
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A companhia finalmente estreou na bolsa de valores em fevereiro do ano passado, depois de mais de uma década de espera, como uma forma de reduzir o endividamento da CSN Mineração.
Com status de “lenda urbana da região da Avenida Faria Lima”, o IPO da mineradora contou com uma captação de aproximadamente R$ 5,2 bilhões.
Desde então, a ação CMIN3 acumula queda da ordem de 51%. Só em 2022, a desvalorização foi de aproximadamente 38,3%.
Durante a manhã desta quarta-feira (18), os papéis figuravam entre as maiores baixas do Ibovespa. Por volta das 11h20, os ativos recuavam 2,11% na B3, cotados a R$ 4,18.
Balanço da CSN Mineração (CMIN3)
Há duas semanas, a CSN Mineração (CMIN3) divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2022 abaixo do esperado.
O lucro líquido da companhia recuou 68,7% na comparação anual, chegando a R$ 739 milhões entre janeiro e março deste ano.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) ajustado teve queda de 34% na mesma base, ao passar de R$ 3,66 bilhões para os atuais R$ 2,41 bilhões.
Enquanto isso, a receita líquida caiu 30% em relação aos três primeiros meses de 2021 e fechou em R$ 3,83 bilhões no período em análise.
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