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Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

DRAGÕES DO ORIENTE

Prosperidade comum? Fortuna dos bilionários chineses encolhe — e pode não ter sido por acaso

No acumulado do ano, ou seja, de janeiro até agora, a queda nas fortunas dos mais ricos atingiu a casa dos bilhões

Liliane de Lima
8 de novembro de 2022
15:56 - atualizado às 15:59
bilionários da china; tiktok; alibaba
Da esquerda para a direita: Zhong Shanshan, dono da farmacêutica Beijing Wantai; Zhang Yiming, dono do Tik Tok; Jack Ma, fundador do Alibaba - Imagem: Reprodução/Montagem Seu Dinheiro

Muita coisa mudou na China a partir de 2020. O primeiro lugar do mundo a registrar a doença Covid-19 viu a sua economia desacelerar desde então o que afetou toda a população, inclusive os super-ricos. 

Em pouco mais de 24 meses, os bilionários chineses viram as suas riquezas despencarem mais do que em duas décadas. A política de ‘Covid zero’  que tem afastado investidores em razão do isolamento social mais restritivo —  e a guerra entre Rússia e Ucrânia, sem previsão de acabar, são alguns dos motivos para o recuo patrimonial dos super-ricos. 

É o que aponta a lista “Hurun Rick”, levantamento anual que classifica as pessoas mais ricas da China — com um patrimônio líquido de, no mínimo, 5 bilhões de yuans (US$ 692 milhões; R$ 3,58 bilhões). Em 2022, apenas 1.305 pessoas atingiram o “requisito”, uma queda de 11% em relação ao ano passado. 

Contudo, a China é o segundo país com mais bilionários do planeta, com 73 nomes entre as 500 pessoas mais ricas do mundo no ranking em tempo real da Bloomberg. 

Não foi só a ‘Covid zero’

A política mais restritiva para reduzir a transmissão da Covid-19 não foi a única responsável pela desaceleração econômica e pelo recuo na riqueza dos bilionários chineses. A regulação das empresas também têm sua “parcela de culpa”. 

Nos últimos dois anos, as maiores companhias de tecnologia da China, como Alibaba Group e Tencent Holdings, foram alvos de fiscalização e de multas bilionárias. 

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Em abril de 2021, o Alibaba foi penalizado em US$ 2,8 bilhões em uma investigação antimonopólio. Na época, o governo chinês afirmou que a companhia abusou de seu domínio de mercado, meses após ter a oferta pública de ações da subsidiária Ant Group  (IPO, na sigla em inglês) cancelada

Bilionários chineses mais pobres? 

No acumulado do ano, ou seja, de janeiro até agora, a queda nas fortunas dos mais ricos atingiu a casa dos bilhões. 

Zhong Shanshan, dono da farmacêutica Beijing Wantai Biological Pharmacy Entreprise, viu a sua riqueza encolher US$ 14,6 bilhões (R$ 75,5 bilhões) nos últimos dez meses. Contudo, ele segue sendo o homem mais rico da China e o 15º do mundo , com uma fortuna acumulada de US$ 65,2 bilhões (R$ 337,3 bilhões).

Em segundo lugar aparece Zhang Yiming, fundador da ByteDance empresa controladora do TikTok —, com o patrimônio acumulado de US$ 54,9 bilhões (R$ 284 bilhões). 

Por fim, o fundador do Alibaba, Jack Ma, perdeu cerca de US$ 8,7 bilhões (R$ 45 bilhões) entre janeiro e outubro deste ano. Mas, sua fortuna é estimada em US$ 29,7 bilhões (R$ 153,6 bilhões).

*Com informações de Reuters 

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