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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

AS FAVORITAS DO BOFA

As ações das incorporadoras ainda vão sofrer com a alta de juros. Mas duas delas ainda têm potencial para subir quase 90%, diz analista

Bank of America corta estimativas para principais construtoras da B3 com perspectiva de Selic ainda em níveis elevados no ano que vem, mas vê oportunidades no setor

Larissa Vitória
Larissa Vitória
23 de junho de 2022
16:20 - atualizado às 16:26
Prédio em construção CURY CURY3 MRV Cyrela Tenda EZTec Even Direcional MRVE3 construtoras bank of america ações Tenda TEND3 fundo imobiliário Trisul
Imagem: Shutterstock

O final de junho se aproxima a passos rápidos e marcará o final de mais um trimestre para as empresas brasileiras. O mercado ainda precisará aguardar um pouco para conferir os resultados do período. Mas, no caso das construtoras da B3, haverá um spoiler em breve.

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As prévias operacionais começam a ser divulgadas em julho e dão pistas de como foi o desempenho das companhias.

O Bank of America, no entanto, não quis esperar pelo spoiler de como foi o segundo trimestre antes de promover um corte geral em seus preços-alvo para as principais empresas do setor.

Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (23), o banco de investimentos analisou dados históricos das ações em períodos similares ao atual e concluiu que uma revisão de projeções era necessária.

Análise histórica mostra dificuldades à frente

Os analistas do BofA verificaram que as companhias — especialmente as voltadas à média e alta renda — costumam apresentar um desempenho inferior ao Ibovespa quando a Selic está próxima de 10,5% ao ano. Esse é o patamar que o banco projeta para a taxa básica de juros no próximo ano.

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“Reconhecemos que o início de um ciclo de flexibilização pode despertar algum otimismo, mas achamos que é muito cedo para se posicionar, considerando a meta ainda elevada para Selic e ventos operacionais contrários em ambos os segmentos”, escrevem os analistas.

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O banco afirma que a taxa de juros deve ser o principal vilão da construção no próximo ano, mas alerta que a inflação também seguirá pressionando as margens.

 “A dinâmica de custos segue se deteriorando com a alta no preço do aço e com a mão de obra acrescentando outra camada de pressão ao ambiente inflacionário.”

Passando a faca nos preços-alvos das construtoras

Com os dados históricos e atuais em mãos, o Bank of America não poupou nenhuma das incorporadoras cobertas por seus analistas e promoveu um corte geral nas estimativas. A queda foi de 15,4% a 30,8% para os preços-alvo.

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No topo dessa faixa ficou a Tenda (TEND3), para quem os analistas enxergam maior incerteza de ganhos dos próximos trimestres.

Cury (CURY3) e MRV (MRVE3): as construtoras favoritas do BofA

A empresa que sofreu o menor corte nas estimativas de preço foi a Cury (CURY3), uma das favoritas do banco no setor. O BofA segue recomendando a compra da ação da incorporadora, agora com preço-alvo de R$ 11. Ainda assim, o papel tem um potencial de alta de 87,4% em relação ao fechamento de ontem. 

Vale relembrar que a Cury tem apostado na estratégia de subir seu preço para compensar a pressão inflacionária nas margens. No primeiro trimestre, por exemplo, o custo médio por unidade avançou 20,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A segunda ação com maior potencial de alta pelas projeções dos analistas é a MRV (MRVE3), que possui indicação de compra e um preço alvo de R$ 15 — um upside de 84%. 

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“No macro desafiador, continuamos favorecendo players com catalisadores de curto prazo como a MRV (MRVR3) —  a AHS Residential ainda não foi precificada e qualquer capitalização pode ser um gatilho — ou que forneçam crescimento nos lucros e retorno em dividendos, como a Cury”, explica o banco de investimentos.

A MRV já admitiu que o gatilho da AHS pode ser acionado em breve. A construtora revelou que há possibilidades tanto de entrada de um parceiro na empresa quanto de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da subsidiária norte-americana.

Veja abaixo o novo preço-alvo, o potencial de alta e a recomendação do BofA para cada uma das empresas:

EmpresaRecomendaçãoNovo preço-alvoPotencial de alta
Cury (CURY3)CompraR$ 11,0087,4%
Cyrela (CYRE3)CompraR$ 18,0048,8%
Direcional (DIRR3)CompraR$ 14,0041,4%
Even (EVEN3)VendaR$ 5,0010,2%
EzTec (EZTC3)VendaR$ 16,004,5%
MRV (MRVE3)CompraR$ 15,0084%
Tenda (TEND3)VendaR$ 4,509,8%

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