A crise dos unicórnios continua fazendo vítimas: Kavak realiza mais de 200 demissões no Brasil
A startup tem realizados demissões desde janeiro deste ano, de forma gradual; a empresa ainda não se pronunciou sobre o assunto
Mais um unicórnio é derrubado pela alta de juros. A startup mexicana Kavak tem realizado demissões desde o começo do ano nos escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao todo, mais de 300 desligamentos aconteceram desde janeiro deste ano.
Segundo o Estadão, houve um corte de 150 pessoas no quadro de funcionários da empresa na capital paulista. Já na “Kavak City”, que fica na cidade carioca, cerca de 60 colaboradores foram desligados na última terça-feira (7).
As demissões representam um pouco mais de 11,7% do total de colaboradores no Brasil, com base no número de funcionários divulgado pela página da Kavak no LinkedIn. Os setores mais afetados foram os de vendas, de operações, de logística e administrativo.
Procurada pelo Seu Dinheiro, a empresa não quis se pronunciar sobre o assunto.
A Kavak é uma startup de compra e venda de carros seminovos na América Latina, com operações na Argentina, México e Brasil. Além disso, a empresa é considerada a mais valiosa da entre as companhias de capital fechado da região, com US$ 8 bilhões em valor de mercado.
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Além da Kavak: outros unicórnios que demitiram
Os principais unicórnios ‒ startups avaliadas em US$ 1 bilhão ‒ com atuação no Brasil estão demitindo neste primeiro semestre de 2022. Entre os motivos, segundo as empresas, estão a necessidade de reestruturação de áreas e a crescente alta de juros, que tornam os investimentos mais escassos.
As primeiras demissões ocorreram, em abril, nas startups QuintoAndar, Loft e Facily. Na época, mais de 400 pessoas foram desligadas.
Seguindo a tendência, outras como a Olist, ZAK, VTEX e Favo também demitiram nos últimos meses.
Agora em junho, foi a vez dos unicórnios de criptomoedas. O Mercado Bitcoin desligou 90 pessoas do quadro de funcionários e a Coinbase anunciou a demissão de "18% da equipe", nesta terça-feira (7).
*Com informações de Estadão e Bloomberg Línea
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