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Um pouco sobre risco: como desenvolver uma estratégia para lidar com os altos e baixos na bolsa?

É comum que excelentes produtos financeiros caiam mais que o mercado em um momento baixista, para subirem mais em uma alta; entenda esse funcionamento para fundos com forte alocação estrutural em Bolsa

11 de janeiro de 2022
11:32 - atualizado às 14:07
instabilidade, dólar, bolsa, mercados, ibovespa, corda bamba
Imagem: shutterstock

O bull market inebriante que começou em 2016 foi duramente interrompido. O desempenho do Ibovespa desde 2016 até junho de 2021, quando atingiu sua máxima histórica, foi de 193% acumulados, ou 22% anuais. 

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Então, desde os 127 mil pontos em meados do ano passado, o índice já cai mais de 20%, o que caracteriza um bear market na definição convencional.

A derrocada começou com a proposta de reforma tributária, que veio em um formato desgostoso para os mercados e, daí para a frente, foi ladeira abaixo. 

Medidas eleitoreiras, preocupação com as contas públicas, inflação, juro alto... e o leitor já conhece a sequência que veio depois disso.

Em um bull market, gestores de ações ganham dinheiro e enxurradas de investidores comuns chegam à Bolsa, também ganhando o seu. É muito fácil ser um gênio nessas condições. 

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Quando os vetores se invertem, os investidores correm para a renda fixa (ou para as colinas?), e os gestores de ativos de risco, de repente, parecem todos incompetentes.

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Exposição ao risco

E é aí que chegamos à minha reflexão de hoje: risco.

O último quinquênio viu uma proliferação de produtos financeiros, muitos deles com grande exposição a risco, mais acessíveis a todo tipo de investidor. Ainda bem! A questão é que as manadas, quando o panorama vira, desinvestem nas baixas, somente para deixar de capturar a recuperação na volta.

Warren Buffett uma vez disse que as pessoas que não toleram ver suas ações perderem 50% do seu valor não deveriam possuí-las para começo de conversa. 

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Os extremos do mercado financeiro produzem situações bizarras, como um investidor conservador fortemente alocado em ações, somente para arrancar os cabelos quando o bull vira bear market.

Estratégia em meio à volatilidade

Cada ativo ou produto financeiro tem um perfil de risco peculiar e deve ser avaliado sob a perspectiva da sua tolerância à volatilidade através de altas e baixas. 

Sua estratégia de alocação deve ser um fio condutor estrutural, de forma a dar consistência à sua abordagem de investimento. 

Isso porque, se você mudar a estratégia a todo tempo, perde os benefícios da sua própria alocação de lá atrás. 

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Nas finanças, os ativos tendem a ser cíclicos, e o bear market de hoje virará, eventualmente, um bull, embora seja bem improvável que você acerte o timing disso com precisão. 

O bear market atual está formando uma zona compradora de Bolsa, embora não saibamos por quanto tempo nem com qual intensidade – se você souber, convido-o a integrar o nosso time.

Sobe e desce

É comum que excelentes produtos financeiros caiam mais que o mercado em um momento baixista, para subirem mais em uma alta – ora, isso é esperado para fundos com forte alocação estrutural em Bolsa, como é o caso do Carteira Empiricus. 

Convido você, também, a observar a performance dos fundos de ações mais longevos do Brasil no ano que se passou. Se o gestor ficar desviando do seu mandato a todo tempo, ele próprio se trai, sabotando os benefícios de longo prazo da sua estratégia.

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Agora que a maré baixou, aproveite para relembrar sua estratégia definida lá atrás e avaliar se ela é compatível com a receptividade do seu estômago ao risco. 

Trajetória para quem investe em Bolsa

Investidores com alocação em Bolsa devem esperar situações como a atual. Na renda variável, a trajetória nunca é linear; na verdade, ela costuma ser cíclica.

É verdade que quem investe em Bolsa deve esperar retornos estruturais maiores do que quem não o faz. 

E, por estruturais, quero dizer os retornos observados em janelas de dez anos, no mínimo. Mas essa recompensa de longo prazo tem um preço: a volatilidade de curto.

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Em mercados emergentes, como é o caso tupiniquim, esse preço tende a ser mais amargo ainda. 

Em Bolsas imaturas, “vol é mato”, mas, como não poderia ser diferente, os retornos estruturais esperados também são maiores – ou temos que jogar fora anos de história financeira global. 

As oportunidades de multiplicação de capital por aqui são mais intensas. É bom colocar em perspectiva o mercado em que você opera. 

Não existe almoço grátis e, como quase tudo na vida, é preciso avaliar que preço você está disposto a pagar para colher determinados benefícios. 

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Um abraço,
Larissa

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